Por Nova Resistência
A tendência de crescimento de Bolsonaro, pequena porém constante, está causando desespero no campo oposto. Figuras públicas que diziam que era necessário confiar nas pesquisas e que quem as questionava era “negacionistas” começaram a atacar as pesquisas que indicam crescimento do candidato neoconservador. A Datafolha, claro, segue sacrossanta para eles.
Agora, emergiu nas redes sociais um áudio da cúpula do PT, que apesar de não sabermos se é verdadeiro ou falso, traz algumas considerações perspicazes que devemos introjetar e absorver.
Alguém que seria Gleisi Hoffmann comenta sobre como Bolsonaro foi pouco afetado pelas tempestades midiáticas lançadas contra ele no caso Mandetta e Moro. Tanto os elementos em questão, como a mídia de massa e os próprios lobos senis da velha política, achavam que Bolsonaro estaria acabado.
Mas nesses e em outros casos, Bolsonaro simplesmente tripudiou, atacou a mídia, ignorou as pressões internas e externas e seguiu no poder. A cúpula do PT se mostra surpresa com a situação. Em nossa opinião, sinal de que o PT possui péssimos conselheiros e estrategistas.
A lição a ser tirada daí para nós é muito simples: quem treme, perde. Qualquer demonstração de fraqueza será aproveitada pelo inimigo. Qualquer tentativa de submissão, conciliação e aceitação das acusações será invertida para que vire oportunidade de destruição. O PT ao longo de seu período no poder sempre tremeu diante de ameaças, difamações e sugestões vis em corredores ocultos. Bolsonaro dá de ombros, ri, zomba, contra-ataca.
Bolsonaro é, desnecessário repetir, um entreguista e um biltre. Mas do ponto de vista da práxis política, em alguma medida, soube reagir ao cerco e às pressões melhor que a esquerda liberal. Por isso ele conseguirá terminar o mandato e, talvez, até consiga se reeleger.