9 thoughts on “Iniciou-se “a temporada de caça ao garimpeiro” na Amazônia

  1. É só organizar o garimpo, como se faz com qualquer atividade e destinar aos indígenas recursos diretos e fiscalização na extração de recursos minerais. Mas tem tanta gente vendendo colar e espelhos em Brasília, que a classe “pseudo-socialista”, se comporta como se estivesse indo fazer compras em NY ou indo ver o Mickey em Orlado. Tudo o que criticou no governo BOSSALnaro!!

  2. Desde a queda de Getúlio Vargas (1945), o Brasil adotou o modelo estadunidense de “dane-se o meio ambiente”.

    Gostaria de mencionar apenas as grandes represas que destruíram a nossa fauna aquática e os impactos das grandes ondas de construções e da especulação imobiliária, sobre plantas e nascentes de rios.

    Eu entendo perfeitamente quando uma pessoa diz que na época as pessoas não tinham consciência das consequências. O que me incomoda é que hoje em dia, seja por idolatria aos militares (são semideuses, nunca erraram) ou por pura ignorância (não sabe ou não liga para as consequências) as pessoas continuam defendendo esse modelo, que deu errado.

    Os militares fizeram bobagem sim, ao ocupar de maneira desordenada (sem planejamento) o Norte e o Centro-Oeste. O governo simplesmente jogou as pessoas na selva, sem planejamento e a única atividade econômica nesses locais geralmente é destruir a fauna e a flora. Obviamente tem gente grande (brancos ocidentais colonizadores) lucrando com isso.

    Nem vou mencionar os “Soldados da Borracha”.

    Na verdade desde o período colonial as coisas por aqui sempre foram feitas “de qualquer maneira”. Os índios trocavam ouro por “pinga”. Algumas coisas nunca mudam…

    1. Fábula: Os macacos e as bananas

      Numa experiência científica, um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

      Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele.

      Mas um tempo depois, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

      Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira atitude do novo morador foi subir a escada. Mas foi retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

      Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu – tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato.

      Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.

      Os cientistas, então, ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

      Se fosse possível perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

      “Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.

      Você tem questionado os paradigmas estabelecidos em seu local de trabalho ou em sua vida pessoal?

      Deixo essa reflexão para que o conformismo não lhe prive de alcançar o seu “cacho de bananas”! Você deve questionar os paradigmas impostos para saber se não está perdendo o prazer de desfrutar o seu sucesso.

      Muitos dos comportamentos que nos são colocados vem de hábitos ultrapassados e repetidos por quem já “apanhou” antes ou por pessoas que vão te dizer: “Tem que fazer assim”, “Sempre foi feito desse jeito”.

      O medo do novo pelo novo não é nada de anormal, imagine você costuma se sentar sempre no mesmo lugar em sua sala de aula, no mesma cadeira de reunião, no mesmo assento do ônibus. É assim porque queremos evitar surpresas, a fuga da angústia gerada pelo novo comportamento.

      Muito sabiamente falado, ouvi de uma ex-chefe a seguinte frase: “A ótima solução de hoje, provavelmente não será a melhor de amanhã”.

      Isto expressa exatamente o que é abordado na nossa fábula acima, as coisas e os “macacos” mudam, mude você também o seu comportamento.

  3. Sobre o plano “Ocupar para não Entregar”.

    Esse plano está ultrapassado, por isso eu defendo a Desantropização Parcial. Muitas cidades, estradas e etc… só servem como foco de desmatamento, não tem utilidade alguma para o país.

    Sobre a integração dos índios, eu sou a favor, desde seja feita com cautela. A integração dos quilombolas que é muito mais simples nunca foi feita.

    Índio não tem terra. É da tudo da União. [Esse é um detalhe importante].

    O que os militares querem é fazer o que os bandeirantes fizeram, escravizar os índios e transformar em “bons selvagens” que odeiam os índios. [O modelo estadunidense de “faroeste” é parecido].

    As tribos estão sendo destruídas pelos pastores pilantras que usam a bíblia para escravizar os índios e roubar suas riquezas. [Quando vieram, eles tinham a Bíblia e nós a terra. E nos disseram, feche os olhos e rezem. Quando abrimos os olhos, nós tínhamos a Bíblia e eles a terra].

    A destruição que estão fazendo na Amazônia pode e vai, eventualmente, ser usada como justificativa para uma agressão disfarçada de intervenção humanitária. [Continuar repetindo o mesmo discurso e ignorar que cenário internacional mudou é imbecilidade].

    Nem preciso dizer que eu estou ciente dos riscos que as ONGs representam. A questão é expulsar esse bando de vagabundos. Quem tem que tutelar algumas tribos (semi-isolados e isolados) é o governo brasileiro.

    O Príncipe Charles e o Rei Harald tem que tomar um pé na bunda. Esses tiranos não tem poder sobre essa terra.

    Os militares só ficam de “mimimi” e muitos que na ativa eram contra as ONGs depois que foram para a reservar até se venderam para essas ONGs. Esse papo de que só a esquerda tem o rabo preso é conversa.

  4. Vamos falar apenas dos RECURSOS e esquecer que os trabalhadores existem. Vamos usar a lógica capitalista de “quilos de ouro por tonelada de terra”.

    Quem fica com o Filé Mignon (as melhores reservas de ouro)? As grandes mineradoras.

    Quem fica com as minas medianas? (As outras empresas).

    Quem fica com as pequenas? Essas são os os alvos dos garimpeiros. [Na minha cabeça OCA essas seriam as nossas “reservas estratégicas”, áreas que futuramente, quando o preço eventualmente aumentasse, poderiam atrair algumas empresas].

    A elite brasileira odeia o Brasil e o povo brasileiro (eu não acredito que a direita tenha algum tipo de preocupação com os trabalhadores). Eles enxergam o Brasil como uma simples colônia (roubam o que podem e depois fogem para alguma Metrópole colonial) e não como um país. A classe média adora criticar a corrupção “dos outros”, mas ao mesmo tempo é corrupta.

    Os pobres de direita e a classe média tem um certo fetiche (piada marxista) em passar pano para os crimes dos ricos e legitimar o roubo das nossas riquezas. Eles acham que podem ficar ricos com garimpo ou investimentos.

    Vou falar dos trabalhadores…

    O Garimpo enquanto atividade de subsistência é uma fantasia. O garimpo é risco total, o sujeito pode achar uma pedra de ouro (que vale milhões) na primeira tentativa e pode também passar a semana inteira sem conseguir nada. O que ocorre é que os garimpeiros são simplesmente “escravos voluntários” do dono do garimpo, que ganha dinheiro com o garimpo indireto (fornecendo comida, ferramentas, drogas, armas, prostitutas e etc…). Nem preciso falar da escravidão por dívida, que ocorre bastante (o famoso “caderninho” existe no Brasil desde a abolição da escravatura e muitos imigrantes foram vítima disso). Quem ganha dinheiro com o garimpo é o dono (sempre tem um “dono”) e os bandidos do mercado negro (geralmente indianos, mas existem bandidos de todas as raças e muita gente grande, oculta nas sombras que não mostra a cara).

    Nem vou entrar na discussão de que alguns ficaram ricos com pouco ouro e outros conseguiram toneladas e gastaram em bobagem.

  5. Integração é transformar o índio em um cidadão (religião, time de futebol, opção sexual e etc.. são coisas secundárias, o sujeito é que tem que decidir isso). O problema é que no Brasil onde a maioria das pessoas que terminam o ensino médio são analfabetos funcionais é complicado falar em cidadania.

    Sobre a definição de “bom selvagem”, seria algo como o romantismo de José de Alencar que imaginava um índio idealizado.

    O “bom selvagem” dos militares é um índio completamente aculturado (escravizado por um pastor picareta e analfabeto funcional, que não tem cultura nem pra ele próprio) ou doutrinado pela MAÇONARIA ESTADUNIDENSE, como um certo General da turma do Bozo.

    Sobre a definição de cultura.

    Todos os indivíduos, todos os seres humanos tem cultura, no entanto, cada cultura é diferente da outra, mesmo povos ditos incivilizados tem cultura, pois a cultura não baseia-se somente na linguagem escrita, e, como é herança social é transmitida de geração em geração.

    Por algumas definições o funk é cultura…

  6. Sobre a Dilma é a Hidrelétrica de Belo Monte…

    Erra melhor ter ido para o tudo ou nada, fazendo a Usina com 100% de eficiência ou até desistindo de construir se o “custo político” fosse alto demais. Na China não tem mimimi (de ONGista vagabundo e da Globo Golpista), por isso o país vai pra frente.

    O erro do PT foi exatamente ter negociado o projeto. Alguns projetos é realmente possível negociar questões especificas (a linha do trem entra dentro das fazendas ou tem que construir um “grande terminal” para os caminhões). Eu até hoje não sei como ela virou nossa PresidentX ou PresidentA.

    Dizem que o PT não tem novas lideranças pois o Lula não aceita ninguém que esteja no mesmo nível que ele. Isso explica a nossa situação atual e o nosso destino (o identitarismo vai tomar conta quando o Lula for embora).

    Ruim com ele, pior sem ele? Será que o Lula quer “ser o melhor presidente da história” apenas pela total incompetência do resto? Comparando com FHC, Dilma, Temer e Bozo fica fácil. Acho que até eu faço melhor, qualquer um faz… [Infelizmente as elites que mandam nesse país querem “nivelar por baixo”].

    Quem vai ser o sucessor do Lula? Marcelo Frouxo? Não vai ter Copa Boulos? Janjes Todes?

    Altamira que era uma cidade tranquila no interior do Pará terminou virando um antro de prostituição, criminalidade e desmatamento.

  7. A Amazônia tem que ser protegida com Ferro e Sangue (Blut und Eisen). Os OTANazis tem que saber que vão sofrer baixas na casa dos 7 dígitos, no mínimo.

    A ocupação humana (uti possidetis, ita possideatis) ajudou a consolidar as nossas fronteiras. O problema é que a simples ocupação humana não garante nada no século XXI, isso é uma bravata. Os militares brasileiros são um bando bravateiros.

    Da maneira como eles falam fica parecendo que estamos numa vantagem tão grande que podemos ficar acomodados. [O Plano tem que mudar e o discurso tem que mudar, nem que seja para ganhar tempo].

    A destruição que estão fazendo na Amazônia pode e vai, eventualmente, ser usada como justificativa para uma agressão disfarçada de intervenção humanitária. [Continuar repetindo o mesmo discurso de “ocupar para não entregar” e ignorar que o cenário internacional mudou é uma tolice]. Esse aviso veio de livro de direito internacional da Década de 1990 e não de um “teórico da conspiração”.

    O que foi que os portugueses ganharam com suas bravatas? Foram humilhados pelos alemães na 1ª guerra mundial NÃO APRENDERAM NADA COM ISSO e depois terminaram colapsando na Guerra Colonial (tudo começou em Goa).

    Depois da invasão de Goa, os portugueses aboliram a servidão (instituto feudal) nas colônias e começaram a fornecer treinamento militar para os africanos lutarem na Reconquista de Goa (Goa, Damão e Diu). Os africanos se rebelaram e assim começou a guerra colonial (Guiné, Angola e Moçambique).

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