Segundo informações da Folha de São Paulo chegará ao Brasil no dia 2 uma enviada da ONU para investigar supostos “genocídios” cometidos contra indígenas e negros no Brasil.
A visita da representante, a queniana Alice Waimiru Nderitu, seria autorizada pelo próprio governo brasileiro, ao que parece para mostrar comprometimento com a pauta dos direitos humanos e para coletar evidências que ensejem uma denúncia no Tribunal Penal Internacional contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por “genocídio contra povos indígenas”.
Ou seja, o atual governo quer punir o governo anterior não se valendo da justiça brasileira, mas de um tribunal internacional de legitimidade duvidosa, do qual nem os Estados Unidos são signatários. O mesmo TPI que o presidente sul-africano Ramaphosa anunciou desligamento.
De acordo com Jamil Chade da Folha, o relatório da enviada da ONU deve contemplar a situação dos ianomâmis e das comunidades periféricas do Rio de Janeiro. O dado que Chade cita para ilustrar o suposto do genocídio contra “as populações negras” no Rio seriam os 6,4 mil mortos pela polícia no ano de 2020, em que 78% seriam negros.
O exagero chega a ser uma acinte aos verdadeiros genocídios ocorridos no século passado, como dos armênios, dos judeus, ciganos e eslavos na 2a. Guerra Mundial e os crimes do colonialismo europeu no continente africano – perpetrados por países que hoje acusam o Brasil de genocídio.