Do Movimento de Solidariedade Íbero-americana.
Do pacote de “ajuda” à Ucrânia de US$ 60,75 bilhões, recém-aprovado no Congresso dos EUA:
- US$ 23,3 bilhões irão para a reposição dos estoques de armas estadunidenses já enviados à Ucrânia;
- US$ 13,8 bilhões para a compra de novos sistemas de armas avançadas;
- US$ 11,3 bilhões serão para “operações militares dos EUA em curso na região”.
Ou seja, US$ 48,4 bilhões irão beneficiar diretamente o que desde o final da II Guerra Mundial vem sendo o grande negócio dos EUA: as empresas que integram o “complexo de segurança nacional”.
Como escreveu o presidente Joe Biden no Wall Street Journal, dias atrás: “Nós enviaremos equipamento militar dos nossos próprios estoques e, então, usaremos o dinheiro autorizado pelo Congresso para repor esses estoques, comprando de fornecedores estadunidenses. Isso inclui mísseis Patriot fabricados no Arizona, mísseis Javelin fabricados no Alabama e obuses de artilharia fabricados na Pensilvânia, Ohio e Texas.”
Sem dúvida, um grande negócio.