A CPI das ONGs recebeu, nesta terça-feira (8), o jornalista mexicano Lorenzo Carrasco, que acusou países desenvolvidos de interferência na soberania brasileira por meio de investimento em ONGs. As ideias de Carrasco foram desenvolvidas com base em seu livro “Máfia Verde: o ambientalismo a serviço do governo mundial”, escrito em 2001. Para ele, a mudança que o mundo sofreu com o fim da Guerra Fria não diminuiu o desejo de influência externa no Brasil.
“Qualquer ONG que recebe dinheiro de estrangeiro é uma organização de estrangeiros. Quem põe dinheiro, manda. Se as ONGs recebem dinheiro da Inglaterra, obedecem a agenda de fora. Essa estrutura se infiltrou dentro do Estado brasileiro. Há enclaves coloniais na estrutura nacional”, disse Carrasco.
Segundo o jornalista, exemplos históricos de ingerência estrangeira na área ambiental estão comprovados em sua obra.
“Antes da [Assembleia] Constituinte, a embaixada canadense deu apoio logístico para interferir no capítulo de meio ambiente na Constituição Federal de 1988. Em 1989, o presidente [americano] George Bush “proibiu” o Japão de financiar a rodovia do Acre para o [oceano] Pacífico. E aí vem a ideia de Michel Rocard, primeiro-ministro da França [de 1988 a 1991], de que tem que haver na Amazônia soberania compartilhada…”, exemplificou o convidado.
Exploração de recursos
O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) lembrou que o Brasil é uma das potências do mundo na oferta de energia hidrelétrica, mas que o ramo tem sofrido resistência por atores ambientalistas.
“Tudo que o [governo] militar implantou na década de 70, ‘integrar para não entregar’ [política de desenvolvimento e defesa nacional na Amazônia], aos poucos vem se desfazendo. E aí foi só se criando dificuldade na implantação de usinas hidrelétricas. Nenhum país do mundo tem o potencial que a gente tem”.
O tema também foi mencionado por Carrasco, que vinculou as campanhas de mobilização contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, à atuação de ONGs que recebem investimentos estrangeiros e orientações ideológicas. A usina demorou décadas até suas operações serem iniciadas em 2016 por ser alvo de controvérsias ambientais.
“Quem estava contrário à [construção da usina hidrelétrica] Belo Monte? Quem patrocinou? O Centro Ecumênico de Documentação e Informação [Cedi], que se converteu no Instituto Socioambiental (ISA), que estava sendo denunciado aqui reiteradamente pelos senadores. Mas isso é só um grupo de inteligência estrangeiro. Se fundou no Brasil, mas com apoio de uma coleção de ONGs internacionais, inclusive de inteligência dos EUA, por exemplo a World Wildlife Fund [WWF]… Em 1991, 90% [da energia no Brasil] provinha do sistema hidrelétrico, que é a mais barata. Em 30 anos, teremos a segunda energia mais cara do planeta”, alertou Carrasco.
O jornalista ainda acusou a Noruega de aumentar a sua produção de petróleo enquanto cria barreiras para que o mesmo não ocorra na região amazônica. O país também foi criticado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN).
“A Noruega investe no Fundo da Amazônia no Brasil para preservar, conservar… [Mas] tem participação em mineradoras na Amazônia. Parece um bom negócio deixar intacta nossa floresta, sem poder ser procurado minérios e riquezas que só alguns podem ter acesso”, apontou o senador.
Ideologia
Para Carrasco, a agenda ambiental é uma ideologia que rege as relações diplomáticas desde a década de 90, baseada nas ideias de Thomas Malthus, economista e matemático britânico, considerado o pai da demografia, que viveu no século 18. Malthus apontou a insuficiência dos recursos naturais caso a humanidade superasse determinada quantidade populacional.
“Os objetivos principais [do ambientalismo] são controle direto ou indireto de recursos naturais, consolidação de um paradigma cultural contrário ao progresso e à reprodução humana e criação de estruturas supranacionais de governo mundial”, afirmou, argumentando com declarações do presidente Lula em junho sobre a necessidade de maior governança mundial para que acordos climáticos sejam cumpridos.
O senador Marcio Bittar (União-AC), relator da CPI, reforçou que o “catastrofismo” dos impactos ambientais causados pelo homem é utilizado para a manutenção e o aumento do centro de poder no mundo.
“O medo faz com que as pessoas percam a razão. E nesse estágio fica fácil, a partir do medo do fim do mundo, projetar a campanha ambiental, que é uma guerra econômica, mas travestida de preocupação ambiental”.
Fonte e foto: Agência Senado
Esse jornalista é bom demais, um dos poucos que eu respeito.
Em 1972 aconteceu na capital da Suécia, Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente.
Os Estados Unidos defendiam o “desenvolvimento zero”, ou seja, o CONGELAMENTO da exploração dos recursos naturais.
O Brasil defendia o “desenvolvimento sustentável” apelidado pejorativamente de “desenvolvimento a qualquer custo” pelos ocidentais.
O Brasil ganhou o debate em 1972, mas terminou perdendo a “disputa de narrativas” pois os gringos conseguiram perverter o significado de “desenvolvimento sustentável”.
O que é “desenvolvimento sustentável”? Segundo o governo Lula é aquele extrativismo mais rudimentar da Natura (tudo que os índios podem fazer, enquanto atividade econômica, é simplesmente recolher uma fruta que caiu da árvore, sem agregar nenhum valor).
Espero que a CPI consiga ouvir o dono da Natura… Falando nisso a Antropóloga estrangeira “Shoshana”, que foi CONVOCADA já fugiu do país. Obviamente depois que a CPI (que infelizmente não vai dar em nada) terminar ela vai voltar ao país.
O Lula chamou o Congo e a Indonésia pois eles e o Brasil são os três países que a ONU quer “transformar em santuários”. Sob essa justificativa seria impossível criticar a participação desses dois observadores.
O problema é que o Lula chamou eles pra “mostrar como se faz” e só fez bobagem?
O Lula entregou a Amazônia aos gringos ao permitir que a Colômbia (fantoche dos gringos) fizesse uma COMPANHIA DE COMÉRCIO ESTADUNIDENSE NA AMAZÔNIA com sede em Miami (antro de fascistas, corruptos e entreguistas).
A Colômbia também defendeu colocar a Amazônia sob “jurisdição de um tribunal internacional”, obviamente um tribunal estadunidense com sede em Miami.
A Colômbia realmente é lixo total, aquele povo perdeu a dignidade e agora é escravo dos gringos. Na esquerda e na direita só tem entreguistas.
Será que o Congo deveria montar uma Companhia de Comércio com sede na Bélgica e com uma estatua do Leopoldo II na porta?
Argentina e Chile não conseguem nem administrar a Patagônia, e são só dois países.
Outro dia o Chile queria transformar o castor numa “atração turística” e a Argentina queria exterminar essa espécie exótica invasora. Não estou dizendo qual tem razão, é até possível que o cenário nos dois países seja diferente e justifique essas posições diferentes. (Todo mundo sabe que os chilenos adotaram essa posição absurda “só pra contrariar”, não tem justificativa).
Claramente esse plano de juntar quase 10 (dez) países numa reunião pra discutir um assunto complexo (onde cada um tem sua agenda) foi apenas uma fachada. Claramente os gringos impuseram sua agenda usando seus fantoches.
O certo era cada país administrar seus recursos, inclusive com cooperação técnica para agregar valor.
Sede principal em Miami? Nunca, nem sequer uma subsede. Cada um dos oito países deveria ter uma sede e obviamente os monstros (não tem nenhum ser humano naquele lugar) de Miami não tem direito a opinar sobre a Amazônia.
O Lula só provou que é tão entreguista quanto o Bozo, talvez até pior, pela dissimulação.
A turma do Bozo não é capaz de enfrentar o Lula nem no plano teórico, por isso o santuarismo vai vencer. Os bolsonaristas são um bando de doentes mentais que querem transformar a Amazônia em pasto.
O Lula diz (PALAVRAS) que não vai transformar a Amazônia em santuário, mas as AÇÕES dele são todas santuaristas (em favor do imperialismo estadunidense).
Sobre o que aconteceu depois de 1972. Vou tentar explicar melhor o que aconteceu, sim é complicado mesmo.
O Brasil conseguiu colocar no livro o nome “Desenvolvimento Sustentável”. A questão é que os gringos furtivamente “trocaram o conteúdo do livro”, o miolo.
O que era “Desenvolvimento Sustentável” em 1972? Desenvolvimento Sustentável.
O que virou “Desenvolvimento Sustentável” em 2022? Desenvolvimento Zero.
Infelizmente o pessoal da CPI não vai ler isso e não vai entender como fomos trapaceados.
Vou fazer uma pergunta inocente.
O que era “ser de direita” em 1972? Prefiro deixar o pessoal de direita responder.
E em 2022? Lixo total.
O que era “ser de esquerda” em 1972? Era ser nacionalista, internacionalista e etc… Era só coisa boa.
E em 2022? Lixo total, só identitarismo.
A CPI das ONGs não vai enfrentar a embaixada estadunidense que está promovendo um Curso Suspeito (Curso de Formação de Entreguistas: um curso de inglês oferecido pela Embaixada dos EUA a indígenas, ribeirinhos e quilombolas da Amazônia).
O imperialismo quer fabricar falsas lideranças (índios tabajaras, completamente identitários, defensores do imperialismo e traidores do Brasil). Nas eleições do Equador um dos candidatos da direita é um índio (liderança artificial, criada em laboratório).
Isso sem falar nas igrejas evanjegues (todas de pastores maçons estadunidenses) que também doutrinam os índios para domesticar eles.
Os gringos exterminaram quase todos os índios deles e agora querem ensinar o Brasil como cuidar do índios brasileiros.
Ontem no dia 09/08, os agentes da Polícia de Fronteira mataram um indígena (preso numa reserva da Nação Tohono O’odham) na fronteira do Arizona com o México.
Engraçado que eles não aceitam que os militares brasileiros entrem na Reserva Raposa Serra do Sol, mas no país deles a polícia de fronteira pode ocupar uma aldeia e tiranizar a população?
No Brasil eles querem reservas na fronteira, mas no país deles eles não aceitam pois “compromete a soberania”.
Sobre os evanjegues, eu inclusive já falei sobre a morte de um parente meu. Ele morreu de câncer pois o pastor mandou ele parar de tomar os remédios e fazer os tratamentos, pois ele seria curado pela fé.
Uma atualização (acredito que não falei nisso) é que ele agora virou nome de rua no bairro dele, pois o pastor é vereador.
O Falecido era cheio de crimes, mas agora é idolatrado como “santo” na Igreja dele.
Os evanjegues adora chamar os outros de idolatras, mas eles é que são idolatras, idolatras pastores e (ex) bandidos vivos e mortos.
Meu problema com os evanjegues é que eles são INTOLERANTES, atacam todas as outras religiões (inclusive católicos) e culturas (indígenas). Eles defendem abertamente a violência iconoclasta contra os católicos.
Ao aceitar os intolerantes, os tolerantes – e a chamada sociedade tolerante – podem ser levados a destruição… (Não foi justamente por causa do Paradoxo da Tolerância que “cancelaram” o Monark?).
Sobre a intolerância religiosa ela geralmente funciona em 4 (quatro) etapas, que podem ocorrer concomitantemente, são elas:
O apagamento (os pastores querem atacar os feriados católicos como a festa junina e também destruir a CULTURA INDÍGENA, genocídio cultural).
A iconoclastia (destruição de imagens de santos católicos).
A demonização. (Intolerância religiosa mais clássica, o que os evanjegues fazem contra as religiões afro-brasileiras e indígenas).
A devoração (essa é a parte mais interessante). Diversas “igrejas” incorporaram de maneira disfarçada rituais de outras religiões que elas demonizam abertamente (espiritismo, umbanda, maçonaria, numerologia cabalista e etc…).