Javier Milei, o economista libertário e líder do (partido) La Libertad Avanza, tornou-se o candidato presidencial mais votado na Argentina, com 30,07%, reunindo mais de 7 milhões de votos e conseguindo capitalizar grande parte do voto punitivo da população contra o atual governo.
Os votos foram conquistados nas eleições primárias, que, segundo o sistema eleitoral argentino, irão direcionar as eleições definitivas em outubro.
Milei conseguiu transformar em votos o descontentamento generalizado com a situação econômica e social do país, com inflação acima de 100% e taxas históricas de pobreza próximas a 50%. Ele até superou as estimativas das pesquisas públicas mais recentes, cativando grande parte dos eleitores com seu discurso contra a “casta política” e sua ideia de dolarizar a economia e “incendiar” e acabar com o Banco Central.
O economista, próximo a círculos empresariais como o de Eduardo Eurnekián, geopoliticamente alinhado com os EUA de Donald Trump e admirador do Estado de Israel, teve um ótimo desempenho nos grandes centros urbanos, com um desempenho excepcional nas províncias de Córdoba, Santa Fé, Mendoza e Neuquén. Tais credenciais o fazem ser apresentado na mídia brasileira como expoente da “extrema-direita”, apesar do liberalismo extremado que Milei professa. Malgrado a retórica antissistema, ele também consta como panelista no site do Fórum Econômico Mundial, a mesma entidade que fomenta a agenda “woke” que ele diz combater.
“Conseguimos construir essa alternativa competitiva que acabará não apenas com o kirchnerismo, mas também com a casta parasitária, inútil e ladra que está afundando o país”, declarou Milei, exultante, em seu discurso após o anúncio dos resultados.
Por outro lado, a disputa interna do Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança), que durante a campanha atraiu a maior parte da atenção, foi vencida pela ex-ministra da Segurança, Patricia Bullrich (16,98%), que ficou quase 7 pontos à frente de Horacio Rodríguez Larreta (11,29%), chefe do governo de Buenos Aires.
A frente governista Unión por la Patria foi relegada ao terceiro lugar. Sergio Massa (21,35%) ficou em segundo lugar individualmente, enquanto a Unión por la Patria obteve 27,22%, somando os votos de Juan Grabois (5,86%).
Para surpresa do governo, a previsão de Cristina Kirchner de que seria uma “eleição de terços” se concretizou. Entretanto, a vice-presidente também não previu um resultado tão favorável para Milei, o que deixa o partido governista diante de um cenário impensável: a possibilidade de ficar de fora das urnas em novembro, quando será disputado o segundo turno.
Com informações do KontraInfo.
O BTG Pactual (banco do Sr. George Soros) já abriu uma filial em Buenos Aires.
O sonho da direita é realmente um segundo turno (Direita X Extrema Direita), comparando com o Brasil seria PSDB (fantoche do partido democrata estadunidense) X Bozo (fantoche do partido republicano estadunidense).
O PT (partido hegemônico na esquerda) e a direita tradicional (PSDB e Globo Golpista) são controlados pelo partido democrata estadunidense (antro de identitarismo).
O partido republicano estadunidense (extremamente racista e xenofóbico) só começou a abrir filiais para espalhar o fascismo muito recentemente, na “Era Trump”.
O partido Vox (Espanha), Chega (Portugal) e outros fazem parte da SEGUNDA INTERNACIONAL FASCISTA, a primeira foi em 1934.
Realmente é preciso reconhecer que a revolta da população com os políticos “do sistema bipartidário maçônico” (PT e PSDB) que se alternam no poder e “não fazem nada” é completamente legitima.
Os CIPAYOS da direita neoliberal destruíram a economia da Argentina na década de 1990. No Brasil como houve resistência eles só conseguiram executar 60% da Agenda deles, mas na Argentina foi 100%. Caso o neoliberalismo funcionasse a Argentina estaria com a economia melhor que a Brasileira, proporcionalmente.
A Argentina foi arruinada pela direita, o problema é que os Peronistas (Família Kirchner e seus agregados) não fizeram nada para reverter a população, fizeram o mesmo que o PT fez no Brasil. Ficaram apenas “enxugando gelo”.
A direita consegue voltar ao poder com tanta facilidade por causa da incompetência da “esquerda”, infestada de identitários.
No llores por mí, Argentina…
A agenda dele é a mesma do Bozo.
1. Esse sujeito pretende dolarizar a economia? A Argentina quebrou por causa dessa brincadeira neoliberal, durante a década de 1990.
Basta lembrar que o Brasil ficou muito endividado por causa da paridade (1 X 1) que só acabou depois da reeleição do FHC.
O Bozo derrubou artificialmente o nosso cambio para “facilitar a exportação de commodities” e “matar a nossa indústria”.
2. Ele que fechar o Banco Central?
Obviamente ele quer deixar a economia argentina na mão do FED e do “deus mercado”.
O Bozo deu “autonomia ao BACEN”, entregou nosso Banco Central aos banqueiros parasitas.
3. Ele quer zerar o “gasto público”.
Foi exatamente o que provocou a “estagnação” da economia brasileira durante o governo Bozo. A pandemia e a guerra, somadas com isso, provocaram a “retração”.
Aqui no Brasil a “reforma administrativa” trocou servidores públicos (mais qualificados, embora alguns sejam mesmo acomodados) por cargos de confiança (puxa-sacos de políticos completamente desqualificado). Os cargos de confiança são a espinha dorsal do esquema de Rachadinhas e do GDO (Gabinete do Ódio).
A economia brasileira ficou estagnada pois os economistas neoliberais não querem investir nenhum centavo na nossa economia, eles acham que “o deus mercado vai resolver tudo”. Realmente eles são fanáticos religiosos.
O “deus mercado” prefere comprar minério de ferro (sem valor agregado) do que construir siderúrgicas aqui. Nem fios o Brasil produz, a nossa borracha é só pra fazer camisinhas.
No que depender do diabólico “deus mercado” o Brasil vai ser um FAZENDÃO, um PROSTÍBULO.
Realmente é impressionante como até a extrema direita acompanha esse site e cópia muita coisa…
Estão dizendo que o governo da Argentina “simplesmente desistiu da eleição principal (Presidente) e estão preocupados só com as cadeiras do legislativo”.
Exatamente como o PT fez no Brasil em 2014 (ainda assim ganhou) e em 2018.
O problema é que se eles ficarem fora do Segundo Turno correm o risco de ser “aniquilados”, como ocorreu com o PSDB que se tornou irrelevante politicamente e só conseguiu “voltar pro jogo” depois de usar sua força dentro das instituições (tucanos declarados, maçonaria e Opus Dei).
Da maneira como colocaram fica parecendo que é uma derrota negociada, eles “preferem” ir pra oposição pois “não conseguem ver saída para a economia”.
O presidente da Eletrobras pediu demissão ontem… e hoje “POR COINCIDÊNCIA” houve um apagão enorme? Este foi realmente um evento muito estranho e precisa ser investigado (de preferência por técnicos do setor).
Isso é claramente uma consequência da privatização.
A empresa está operando “no risco total” para reduzir custos. Isso não é aceitável, o país pode sofrer um apagão com um pequeno aumento de tensão, eventual (dez pessoas ligando o ar-condicionado por causa de uma noite mais quente).
No meu estado “POR COINCIDÊNCIA” ocorreram apagões vários dias seguidos, em horários diferentes, logo depois que trocaram a dona da concessionária de Energia. Reduziram o limite de segurança na base da “tentativa e erro”?
Quem manda no Brasil são vampiros neoliberais psicóticos que estão sugando cada vez mais do nosso sangue e suor… O pulso ainda pulsa…
“Como um vampiro o patronato suga o sangue do povo até a medula, até a morte”…
Algo que me incomoda bastante é a falta de noção da realidade dos identitários.
O que está acontecendo na Argentina? Todo mundo na Argentina ficou louco “do nada”?
A população pode desenvolver problemas mentais graves se o país entrar em anomia (a crise prolongada da Argentina não é nenhuma brincadeira, então pode ser comparada com o estado de anomia).
Eles acham que é brincadeira? O povo vota nos identitários (Família K) e não resolvem nada… O povo vota nos cipayos da direita neoliberal e e não resolvem nada… Agora o povo vai tentar “outra coisa”. Obviamente não existe “outra coisa” é só a velha direita neoliberal (ainda mais radical) com um mascara nova.
Os identitários (Família K) deveria abandonar a agenda identitária (partido democrata estadunidense) e preocupar-se com a economia.
Sobre o envolvimento dele com o Tantra, ele pode ter se interessado depois de ler o livro (The Yoga of Power: Moi Ban Noi Tieng Viet. Let’s Speak Vietnamese.: Tantra, Shakti, and the Secret Way).
Julius Evola (Autor), Guido Stucco (Tradutor).
O italiano Julius Evola (1898-1974), filósofo favorito de onze em cada dez fascistas ou neonazistas alfabetizados o bastante para ir além de Olavo de Carvalho (1947-2022).
“Evola estava para Mussolini como Trotsky estava para Stalin”.
Julius Evola era tão de direita que “chamava Mussolini de esquerdista”. (Essa piada foi meio pesada, mas deu pra entender a referência).
O historiador britânico Mark Sedgwik, que estuda os pensadores fundamentais da ideologia de extrema-direita do pós-guerra, refere-se a Evola como um direitista “radical demais para os fascistas” italianos dos tempos da 2ª Guerra Mundial.
O trabalho de Evola lançou a ponte entre o Tradicionalismo, visão místico-esotérica do francês René Guénon (1886-1951), o fascismo e o neonazismo. Não que o vale a ser coberto fosse especialmente largo ou profundo. O Tradicionalismo (corrente que exerce forte influência sobre o já mencionado Olavo de Carvalho, Steve Bannon, entre outros) tem dois componentes, que veremos a seguir.
1. Primeiro, a ideia de que existe um conhecimento primordial, uma tradição de origem mágica ou divina, que está por trás das doutrinas e rituais das grandes religiões do mundo, e das instituições políticas das grandes civilizações do passado…
Muitos reis da idade média alegavam ser descendentes do “deuses astronautas que construíram as pirâmides”.
2. Segundo, a alegação de que o estado ideal das sociedades humanas seria o de um rígido sistema de quatro castas, com reis divinos e sacerdotes no topo e a massa trabalhadora na base, militares e empresários/comerciantes ocupando os estratos dois e três, respectivamente. A história da Humanidade seria cíclica, cada ciclo formado por quatro estágios.
O primeiro é esse mundo ideal, que entra em decadência e então os reis cedem o poder aos militares (segundo estágio), que cedem ao pessoal do dinheiro (terceiro) que por fim, horror dos horrores, deixam o poder cair nas mãos do (argh) povo. Esse último estágio é a Kali-Yuga, a Idade das Trevas, e corresponde, caso alguém ainda não tenha adivinhado, ao ponto em que estamos hoje.
Depois que a Kali-Yuga terminar seu trabalho de destruição, a história dá reboot e voltamos à Era de Ouro.
Destruição = Era de Aquário. Era de Ouro = Era de Peixes.
Pra muita gente o “esoterismo é bobagem”, mas na verdade é um conhecimento necessário, nem que seja para saber como o inimigo pensa.
O problema é justamente que as elites diabólicas que controlam o mundo “pensam e agem” de acordo com sua visão de mundo, muito influenciada por certas religiões (conhecimentos exotéricos e esotérico) e seitas (maçonaria).
Esqueci de fazer dois apontamentos sobre esse assunto.
1. O objetivo do “tantrismo branco” supostamente é criar um veiculo de viagem astral (merkabah)…
2. Não se chega a salvação sozinho (fazendo justiça com as próprias mãos). Dependendo da seita quem faz isso é considerado um “simples estudante” ou um desviado (tantrismo marrom, que vai terminar se tornando tantrismo negro).
Esse ciclo formado por quatro estágios é bastante conhecido, isso é citado inclusive pelos “red pill”, “black pill” e anarcocapitalistas.
Realmente a elite que governa os Estados Unidos e o Ocidente idolatram o dinheiro (terceiro estágio) e não querem entregar (devolver) o poder ao (argh) povo. Essa elite odeia a Democracia, o “governo do povo”.
Não é por acaso que eles tem coragem de prender o candidato favorito nas eleições (Brasil em 2018 e Estados Unidos em 2024).