
Do Movimento de Solidariedade Ibero-americana.
O Grupo de Puebla saiu em defesa do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, diante das acusações do filho do presidente, Nicolas Petro, de que a campanha presidencial do pai teria recebido contribuições dos cartéis do tráfico de cocaína.
Os ex-presidentes José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), Ernesto Samper Pizano (Colômbia) e Rafael Correa (Equador), líderes do grupo, qualificaram as denúncias como um “golpe suave”. A rigor, se confirmadas, elas constituiriam um virtual “golpe branco” contra a própria democracia na Colômbia.
E não deixa de ser uma grande ironia o fato de que Samper Pizano, um membro da alta oligarquia colombiana que presidiu o país entre 1994 e 1998, durante o seu mandato, tenha sido um aberto proponente da legalização das drogas no país.
Curiosamente, dias antes de ser assassinado, o ex-candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio denunciava tanto a influência do narcotráfico na região, como um suposto vínculo do governo de Petro com os cartéis.