O grupo está trabalhando para tornar a África “ainda mais livre”, disse Evgeny Prigozhin em um vídeo aparentemente gravado no continente
Da RT.
A empresa militar privada Wagner continua a recrutar e está trabalhando arduamente “para tornar a Rússia ainda maior”, disse o chefe do grupo, Evgeny Prigozhin, em um novo discurso em vídeo. Ele acrescentou que o grupo Wagner também está tentando ajudar a África a se tornar “ainda mais livre”.
O vídeo curto surgiu online na segunda-feira e aparentemente foi filmado na África. O chefe da PMC estava armado e vestido com trajes militares enquanto estava em uma paisagem semelhante a uma savana, com vários homens armados e caminhões armados visíveis ao fundo.
“O Grupo Wagner realiza atividades de reconhecimento e busca. Tornando a Rússia ainda maior em todos os continentes! E a África ainda mais livre. Justiça e felicidade para todos os povos africanos”, declarou Prigozhin, acrescentando que o grupo tem perseguido “o ISIS, a Al-Qaeda e outros bandidos”.
Wagner está contratando “verdadeiros heróis”, disse o chefe da PMC, afirmando que continua “a cumprir as tarefas que foram definidas e com as quais prometemos que poderíamos lidar”. Prigozhin não entrou em detalhes sobre a natureza específica dessas tarefas ou sobre as pessoas que as definiram. Também não ficou imediatamente claro exatamente quando ou onde o vídeo foi gravado.
O discurso ocorre após cerca de dois meses de silêncio do chefe da Wagner. Prigozhin era ativo nas mídias sociais antes da insurreição fracassada lançada pela PMC no final de junho, em meio a uma disputa com o Ministério da Defesa da Rússia. O PMC acabou sendo realocado para o aliado mais próximo da Rússia, a Bielorrússia, em um acordo facilitado pelo presidente Alexander Lukashenko.
Nas últimas semanas, a Polônia deu o alarme repetidamente sobre a presença da Wagner na Bielorrússia, até mesmo alegando que seus contratados tentaram atravessar a fronteira. Minsk rejeitou firmemente as alegações sobre as supostas atividades da Wagner, com Lukashenko afirmando que Varsóvia havia “enlouquecido” com toda a especulação em torno da PMC.