O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou na quinta-feira que uma delegação do Hamas chegou a Moscou, liderada por Moussa Abu Marzouk, um membro sênior do conselho político do grupo. Segundo o ministério, o assunto de suas conversas com a Rússia foi a libertação de reféns, nos quais se incluem cidadãos russo-israelenses, e a evacuação segura de russos e outros estrangeiros atualmente presos em Gaza pelo bloqueio israelense.
O encontro provocou fortes reações no governo israelense, que pediu a Moscou que deportasse a delegação do Hamas, chamando a visita deles de um ato de apoio ao terrorismo e de legitimação de atrocidades.
“O Hamas é uma organização terrorista que é pior do que o ISIS”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, em uma declaração publicada no X, antigo Twitter, referindo-se ao grupo terrorista Estado Islâmico.
“Israel condena o convite de altos dirigentes do Hamas a Moscou, que é um ato de apoio ao terrorismo e legitima as atrocidades dos terroristas”, acrescentou Haiat. “Pedimos ao governo russo que expulse os terroristas do Hamas imediatamente”.
Contrariamente aos EUA e seus aliados na Europa, a Rússia vem adotando uma política mais favorável ao cessar-fogo imediato entre Israel e autoridades palestinas. Tais exortações vindas do governo israelense não parecem influenciar o rumo da diplomacia russa.
Com informações da RT.
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