Por Lorenzo Carrasco.
Independentemente das motivações do presidente Nicolás Maduro, de pressionar a Guiana pela recuperação do território de Essequibo, a parte ocidental do país, reivindicada pela Venezuela desde 1899, quando foi incorporada por um tribunal internacional à então Guiana Inglesa, o imbróglio representa um fator de instabilidade adicional no já precário cenário político da América do Sul.
Diante do alarido proveniente de Caracas, o governo brasileiro tem se empenhado em exprimir por meios diplomáticos e militares a sua oposição a qualquer ação de força, inclusive, com o envio de tropas e veículos blindados a Roraima, único caminho possível para uma invasão terrestre da Guiana pela Venezuela, devido às densas florestas existentes dos dois lados da fronteira binacional.
Em paralelo, Maduro deu o pretexto para os EUA se manifestarem, com o anúncio da realização de exercícios aéreos conjuntos com a Força de Defesa da Guiana, motivando especulações sobre uma eventual intenção de estabelecimento de uma base militar permanente no país.
Em qualquer cenário, a possibilidade de uma ação militar real seria potencialmente desastrosa, não só para os dois países, mas para toda a América do Sul, às voltas com uma profunda fragmentação política provocada por uma pandemia de maniqueísmo ideológico e escassa capacidade de ação política coordenada.
Porém, o aspecto mais grave do quadro estratégico regional é o crescente déficit de soberania do Brasil na região amazônica. De fato, o País teria muitos problemas com um conflito na sua vizinhança, incluindo a possibilidade de interferência de forças militares extrarregionais, o que agravaria ainda mais os problemas causados pela presença crescente do crime organizado na Amazônia Legal e a forte influência do aparato ambientalista-indigenista sobre as políticas públicas regionais. Em realidade, este último atua como uma força de ocupação irregular dirigida por interesses dos países do eixo euroatlântico.
Em especial, vale recordar a persistência de campanha sistemática para retirar as populações da região conhecida como “Ilha da Guiana”, que tem como centro geográfico o estado de Roraima, fronteiriço com a Venezuela e a região do Essequibo. Área que, recorde-se, foi incluída na esdrúxula proposta da criação do Corredor Triplo A (Andes-Amazonas-Atlântico), apresentada há alguns anos por um graduado operativo do aparato ambientalista-indigenista internacional, o colombiano-estadunidense Martin von Hildebrand, fundador da Fundação Gaia Amazonas.
Da mesma forma, é preciso recordar que, desde 1982, em função da Guerra das Malvinas, os Estados Unidos detonaram a ordem de segurança hemisférica baseada nos acordos do Tratado Interamericano de Assistência Reciproca (TIAR). E, mais recentemente, a chefe do Comando Sul dos EUA, general Laura Richardson, tem manifestado com grande publicidade o renovado (e reforçado) interesse estadunidense pela Iberoamérica, especialmente, a região amazônica, por suas enormes riquezas naturais.
Por tais motivos, e apesar dos problemas regionais, a delicadeza da situação justifica uma iniciativa diplomática sul-americana, encabeçada por Brasília, para reduzir as tensões e enfatizar a Caracas que, independentemente dos fatos históricos, o recurso às ameaças militares não é um caminho aceitável.
A rigor, a ocasião pede um empenho coletivo para que a América do Sul possa retomar o caminho da integração físico-econômica, nunca implementada a sério, para apresentar-se no cenário mundial multipolar emergente como uma área de paz, pleno exercício das soberanias nacionais e cooperação interna e externa para um desenvolvimento compartilhado.
Quanto ao Brasil, o imbróglio deve servir como uma séria advertência adicional sobre a suas vulnerabilidades em uma região crítica, tanto institucionais como funcionais, neste caso, referentes à presença e à capacidade de mobilização rápida das Forças Armadas em situações emergenciais.
Pandemia de maniqueísmo ideológico e escassa capacidade de ação política coordenada?
Os gringos sabotam todos os esforços de integração regional e fomentam tensões entre países vizinhos, mesmo entre países governados pela direita. Eles gostam de colocar os escravos para brigarem entre si.
A direita (nacional) não quer saber de integração regional, todos os países de direita querem ser simples prostíbulos estadunidenses. A direita destruiu a UNASUL (UNASUR). A sede na Unasul no Equador foi destruída pelo governo de direita golpista.
As tentativas de integração regional foram TODAS feitas pela esquerda. A direita destruiu a UNASUL (UNASUR).
Não estou falando da URSAL…
O TIAR?
O TIAR nunca foi sobre “segurança coletiva”, o TIAR sempre foi como a “proteção da máfia”. Os gringos nos oferecem uma suposta “proteção” de outras potencias colonialistas. Sempre foi apenas isso, nada mudou em 1982.
O Brasil já era pra ter saído desse tratado QUE NÃO SERVE PRA NADA.
O Brasil não tem condição nenhum de “forçar uma desescalada”. O Lula só quer saber de “falar besteira pra lacrar” e ganhar um Nobel da Paz.
Os projetos de integração regional já falharam, por culpa dos gringos e da direita, não da Venezuela.
Os militares brasileiros não tem “memória institucional” (os mais velhos não ensinam porra nenhuma aos mais novos). Acho que só ensinam coisa errada (entreguismo, corrupção e viralatice).
Cada um dá o que tem… O sujeito que casa com uma mulher “bonitinha, mas ordinária” não pode esperar que os filhos recebam “bons valores”.
Portugal apanhou dos alemães na 1ª Guerra Mundial, em duas frentes, Angola e Moçambique. O que eles aprenderam com isso? ABSOLUTAMENTE NADA.
Portugal só não perdeu as colônias naquele tempo pois a Alemanha recebeu uma “punhalada nas costas” (Dolchstosslegende).
Falando em “contos de fadas” e reescrever a história. Daqui a pouco militar vai levar tapa na cara dos militontos do PT e do PSOL que gostam de destruir estátuas de heróis nacionais.
Esse conceito de “negação da soberania” Brasileira sobre a região da Amazônia não existe.
Todas as sabotagens são reais, eu só estou contestando o conceito pois é do FOUCAULT, suposto autor da frase, “La politique est la continuation de la guerre par d’autres moyens”.
Esses problemas “internos” não tem solução. O governo brasileiro foi capturado por ONGs e ongistas.
Sobre os problemas externos, o Lula é só um fantoche dos globalistas. Como ele tem pouca popularidade no Brasil vai viajar para aproveitar o prestigio que tem no exterior. Ele é vaidoso demais.
Essas sabotagens vindo de fora e restrições “autoimpostas” vão gradualmente enfraquecer a soberania brasileira.
A Venezuela colocou o “equipamento” na mesa e mandou medir, se eles vão mesmo “jogar o jogo” é outra questão.
Provavelmente só no final dessa confusão (escalda) é que as motivações reais da Venezuela vão ser explicadas. Não posso adivinhar e não consigo ver o quadro inteiro.
O problema da Guiana é além do Litigio Territorial, um governo corrupto e fraco (fantoche da Inglaterra) e também subserviente aos gringos.
Os gringos são tremendamente covardes, só atacam países indefesos.
Outro detalhe é que os gringos nunca cumprem o que prometem. Provavelmente foram eles que causaram essa escalada.
Lembrando que os gringos queriam roubar um pedaço da Guiana Inglesa para instalar um centro de lançamento (Kourou, Alcântara).
Falando em “déficit de soberania”.
O palhaço Bozo ENTREGOU os dados do povo brasileiro aos gringos, inclusive é por causa disso que os novos documentos de identificação (RG – Nacional) vão sair também em inglês.
Os brasileiros agora são “Brancos Honorários”? Não e nunca serão. (Brancos Honorários é uma invenção do regime de apartheid da África do Sul).
Os gringos prometeram que facilitariam os vistos para os FASCISTAS COM COMPLEXO DE VIRA-LATAS irem para Miami. Eles vão cumprir essa promessa? NÃO.
Mesmo que cumprissem? Perder a soberania para facilitar as viagens de meia dúzia de fascistas é completamente desproporcional. Não era a direita que falava em “senso de proporção”.
Pior é o Lula que ciente disso “assinou em baixo” e vai manter a entrega.
Os identitários reclamaram apenas da “ideologia de gênero”.
Eu não quero entregar meus dados pros gringos, mas acho que “proteção de dados” só existe em países soberanos. Estamos praticamente vivendo sob “estatuto colonial”.