Por Raphael Machado.
Em primeiro lugar, adianto que não acredito em uma fragmentação dos EUA antes das eleições estadunidenses. O mais plausível é alguém dos lados recuar um pouco e a situação arrefecer – e, por enquanto, quem parece mais tendente a recuar é Washington.
Não obstante, é importante pensar uma postura mexicana em relação ao Texas. A raiz da Questão Texana remonta à apropriação do território hispano-mexicano, durante um processo histórico que detalharei em outra ocasião.
A realidade, porém, é que o Texas possui uma natureza “dual” há 200 anos. A presença hispano-mexicana lá não é recente, tampouco fruto de imigração, mas fruto dos processos históricos naturais de ocupação e colonização desde o século XVII – tal como tem já 200 anos a presença anglo-saxã.
O Texas também é geopoliticamente dual, fazendo parte do Rimland geopolítico estadunidense, mas estendendo-se a norte até o Heartland continental norte-americano. Nessa condição, o Texas é instrumental para o controle ianque sobre o Golfo do México – que é precisamente o mecanismo que impõe ao México, necessariamente, um papel subalterno e que impede o México de assumir uma postura geopolítica antiatlantista.
Esses fatores explicam, inclusive, os motivos geopolíticos pelos quais os EUA não podem abrir mão do Texas. A isso se soma o fator econômico: o Texas tem o 2º maior PIB dos EUA, é a 8ª economia do mundo, Houston tem o 6ª maior porto do mundo em volume de carga, é também o maior produtor de energia dos EUA, responsável por 40% da sua produção de petróleo e 25% da produção de gás natural. O estado é também um grande centro nas áreas da alta tecnologia, informação e defesa.
Pensar uma retomada do Texas pelo México não é muito realista pelas próximas décadas. Não obstante, é possível virar a situação do Texas em benefício do México com posições inteligentes por parte do seu governo.
Caso, de fato, o conflito se acirrasse, o México evidentemente deveria ficar neutro. O México, aliás, não deve nem mesmo se opor às deportações que o Texas queira fazer (e, historicamente, o México nunca se opôs, já que se trata do direito soberano das nações controlar as próprias fronteiras e expulsar estrangeiros).
Todo antagonismo entre o Texas e os EUA, mesmo que apenas no âmbito econômico, deve ser aproveitado pelo México em seu benefício. De que forma? Fortalecendo laços econômicos e de infraestrutura, na medida em que Washington embargue, sancione ou prejudique o Texas.
À inimizade de Washington o México deve contrapor com a oferta de amizade, acordos e parcerias de todo tipo. Nesse momento, um Texas independente e amigo do México “liberta” espaço no Golfo do México, reduzindo o peso do “sufoco” que os EUA impõem.
No longo prazo, é possível até mesmo pensar em termos de formação de um bloco mexicano-texano e de alguma forma de integração confederal ou aliança.
Naturalmente, trata-se aqui de um mero exercício hipotético de estratégia geopolítica, mas esses tipos de cenários devem sempre ser levados em consideração pelas nações, para que nunca se esteja despreparado para as eventualidades caóticas e entrópicas da geopolítica.
O Careca é muito extremista sobre as universidades, principalmente, ao repetir as bobagens que os bolsonaristas falam, sem nunca ter entrado numa universidade…
Por outro lado… Aqui na Universidade Federal só tem concurso pra professor temporário… Os concursos para efetivo eu concordo que são fraudados (a vaga sempre tem dono).
Teve um concurso anos atrás para “geologia marinha”, mas só tinha uma pessoa no estado apta (doutorado) para a vaga, até vieram pessoas de outros estados para tentar concorrer, mas por acaso foi ela mesma que ficou com a vaga…
Citando…
Existem vários aspectos que foram considerados para que o Ibama negasse a licença ambiental para a Petrobrás. Nós estamos tratando aqui de um deles, a existência dos corais. Os mapas oficiais garantem que as regiões indicadas pelo Greenpeace como “Corais da Amazônia” são, na verdade, rochas calcárias. Os pesquisadores e até mesmo o Ibama devem sempre considerar os mapas geológicos oficiais.
É difícil avaliar o peso do impacto causado por esse mapa do Greenpeace. Mas posso dizer que foi muito forte e influenciadora a ação realizada pela ONG naquela audiência pública de 2017. Não é possível avaliar até onde isso influenciou os técnicos do Ibama. Logo depois, houve um movimento de mobilização em torno desse tema, com direito a manifestação de ambientalistas em uma praia no Rio de Janeiro.
A Marina Silva diz que existem corais na Amazônia e como nenhum ESPECIALISTA aparece para contestar isso termina se tornando uma verdade…
Essa é uma das narrativas mais absurdas do Brasil.
O ex-ministro Aldo Rebelo chegou a afirmar categoricamente que as pesquisas da UFPA (sobre corais antigos que já viraram fósseis) teriam sido falsificadas pelo Greenpeace.
A direita “não tem especialistas”, estão todos comprados pelas ONGs ou estão dentro das universidades? Aparentemente sim.
O que me incomoda é que os caras que fizeram o estudo original (distorcido pelas ONGs) não tem coragem de refutar essa gentalha.
Identitários são apenas gente histérica (gostam de apelar para as emoções), não adianta colocar um relatório cientifico de 500 (quinhentas) páginas na frente deles provando que esse corais não existem (embora tenham existido no passado).
Todos os gringos são inimigos. Todos os gringos são ignorantes e racistas, eles consideram os latinos “racialmente inferiores”.
Pra mim essa “guerra civil” vai ser exatamente como o Charles Manson previu, uma “falsa guerra civil para eliminar os negros”.
Basta lembrar que quando acabou o Regime do Apartheid Estadunidense (12 de junho de 1967) os gringos decidiram não integrar os negros na sociedade e encheram o país de latinos para servir de mão de obra.
Mais ou menos como ocorreu no Brasil com o fim da escravatura, preferiram atrair imigrantes brancos (alemães, italianos e etc…), japoneses e manter os negros “fora da sociedade”.
Nessas “falsa guerra civil” só vão morrer negros, latinos e etc… A “segregação espacial (bairros de negros, latinos e etc…)” vai facilitar a limpeza étnica.
Os republicanos sonham em transformar a fronteira numa zona de guerra (terra sem lei), exatamente para “poder matar latinos” impunemente. Outro detalhe é que os gusanos latinos (escravos domesticados) apoiam o racismo e a perseguição contra os imigrantes ilegais. Nem preciso dizer que os gusanos não vão escapar dessa limpeza étnica.
Não tem como terminar de outra maneira, os estadunidenses são uma raça ruim (extremamente racistas e incapazes de conviver com pessoas de outra religião/raça/cultura/nacionalidade). Como eles mesmos dizem abertamente em suas igrejas “a mistura de raças deixou de ser crime, mas continua sendo pecado”. Por isso eu não respeito essas “religiões de bosta” que espalham o ódio.
No “país das seitas” tem gente muito pior que o Charles Manson (falecido) na ativa “cobrando o dízimo” e fazendo coisa muito pior…