
Edição recente da prestigiada revista “The Economist”, publicada desde o século XIX, afirma que “a ordem que governou a economia mundial durante muitos anos está perto do colapso”.
Em outros trechos do texto em questão lê-se que:
“O colapso da velha ordem é visível em todos os lugares. Um dos seus sinais são as sanções, que são aplicadas 4 vezes mais frequentemente do que na década de 1990”.
“Os fluxos globais de capital estão começando a se fragmentar”, embora a posição do dólar ainda seja estável.
“As instituições que protegiam o antigo sistema deixaram de existir ou estão perdendo rapidamente credibilidade. O FMI está dominado por uma crise de identidade, preso entre uma agenda verde e a garantia da estabilidade financeira. O Conselho de Segurança da ONU está paralisado, e tribunais supranacionais como o Tribunal Internacional de Justiça está cada vez mais a ser utilizado como arma pelas partes em conflito.”
São os efeitos de eventos como a Guerra na Ucrânia, a rivalidade econômica entre China e Estados Unidos, os efeitos da pandemia do COVID-19, dentre outros, cujos efeitos ainda não parecem ter sido devidamente percebidos pela classe política brasileira.