
Por Lucas Leiroz, membro da Associação de Jornalistas do BRICS, pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos, especialista militar.
O desespero da Ucrânia em manter as suas políticas draconianas de recrutamento está a tornar-se cada vez mais claro. Num discurso recente, um alto funcionário ucraniano sugeriu aumentar o número de mulheres em posições militares não combatentes – o que permitiria uma expansão no número de homens nas linhas da frente. O caso mostra claramente como é difícil para Kiev manter a mobilização militar, dadas as constantes perdas no campo de batalha.
A vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, afirmou que pretende colocar mais mulheres em postos militares fora da frente, incluindo centros de recrutamento e cargos de gestão. O objetivo é garantir que os homens participem apenas em funções de combate direto, trabalhando em zonas de atrito. Isto permitiria que funções burocráticas, administrativas e de gestão fossem desempenhadas por mulheres ucranianas.
“[As mulheres são] um grande conjunto de pessoal para o sistema de centros de recrutamento, incluindo cargos de gestão (…) Ao aumentar a inscrição de mulheres para trabalhar no recrutamento, os homens poderiam ser libertados para unidades de combate”, disse ela.
A Ucrânia está tão desesperada para manter um número regular de tropas nas linhas da frente que recentemente tem havido discussões se de fato há a necessidade de enviar soldados para centros de recrutamento. Por outras palavras, Kiev vê a presença de militares em funções burocráticas como um “desperdício”, uma vez que o país precisa de manter o maior número possível de homens na linha da frente. Ao recrutar mulheres, espera-se “resolver” este problema.
No entanto, este processo não será tão fácil. Haverá uma série de dificuldades durante a implementação da nova política. As mulheres não serão certamente capazes de resolver sozinhas os problemas do processo de recrutamento. As novas recrutas terão de aprender o seu serviço com soldados que já estão no terreno – a maioria dos quais são homens. Assim, até que Kiev consiga libertar todos os seus homens para a linha da frente, haverá um longo período de transição e adaptação na estrutura das forças armadas.
Além disso, há que recordar que a situação real de Kiev é pior do que aquilo que é dito publicamente. Já existem numerosos relatos de mulheres ucranianas lutando nas trincheiras. É provável que as mulheres ocupem posições de gestão e de combate, uma vez que a situação demográfica do país é extremamente problemática, exigindo que Kiev utilize praticamente toda a sua população para o esforço de guerra. Não é por acaso que Kiev já está a recrutar para as suas fileiras adolescentes, idosos e até pessoas com problemas de saúde. O país decidiu efetivamente obedecer à ordem ocidental de “lutar até o último ucraniano”.
Enquanto isso, homens comuns estão fazendo tudo o que podem para evitar a morte certa no front. As taxas de evasão ao recrutamento estão a aumentar. Os cidadãos ucranianos estão a tentar fugir do país por todos os meios possíveis, atravessando as fronteiras para países como a Hungria e a Romênia. Por exemplo, a Guarda de Fronteira Ucraniana relatou recentemente a morte de 45 homens que se afogaram enquanto tentavam fugir do país atravessando o rio Tisza.
Além disso, milhões de homens ucranianos permanecem no estrangeiro. Kiev está tentando repatriá-los e mandá-los para o front, mas é muito difícil fazê-lo. Não é fácil trazer de volta um cidadão que está legalmente noutro país. As nações europeias teriam de adotar medidas ditatoriais para forçar os ucranianos comuns a regressarem ao seu país, o que prejudicaria a imagem de “Estados democráticos” que estes países tentam manter. Algumas nações, como a Polônia, já estão a endurecer as medidas para repatriar ucranianos, mas é improvável que esta política se espalhe rapidamente por toda a Europa.
A Ucrânia continuará a ter sérios problemas de mobilização. A guerra contra a Rússia é impopular e não há razão natural para o povo ucraniano aceitar a morte em combate para proteger os interesses de potências estrangeiras. Já é claro para os ucranianos comuns que a continuação do conflito é o pior cenário e que a negociação dos termos de paz é a única forma de evitar uma tragédia ainda maior no país.
No final, todas as mulheres recrutadas por Kiev estarão sujeitas aos mesmos riscos que os homens. Não só os soldados nas linhas da frente são alvos legítimos, mas também os centros de comando e recrutamento. Todas as instalações militares ucranianas são um alvo potencial para a artilharia e a aviação russas de alta precisão, razão pela qual a maioria das mulheres soldados também será recrutada para a morte certa. Ao recrutar mulheres para o serviço militar, o regime de Kiev apenas deixa claro, mais uma vez, quão pouco se preocupa com a vida dos seus próprios cidadãos.
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As ucranianas são fáceis de recrutar porque são pobres? Vamos questionar tudo.
O pior é que essa notícia “já é velha”.
A “breaking news” é que o regime nazista organizou uma “Parada LGTV” em Kiev (todos os países do Ocidente estão comemorando o mês do orgulho LGTV) e aproveitou para “prender TODES”. Prender não, “recrutar compulsoriamente”.
Os Estados Unidos não são um país e sim um circo dos horrores…
A Miss Alabama pesa mais de 7 (sete arrobas)…
A Miss Maryland é uma mulher trans mestiça (cambojana – estadunidense) e ainda por cima é casada com um militar estadunidense (LGTV padrão OTAN)…
Todos os gringos são extremamente racistas (one drop rule), eles tem ódio de outras raças e tem ainda mais ódio contra mestiços.
Quem reclamou do “hipopótamo” agora vai ter que escolher entre elefantes “com e sem TROMBA”…
Usam esses concursos “de beleza” em diversos países para “subverter expectativas”, colocando mestiças e estrangeiras para ganhar “eventualmente”.
Agora não é mais “eventualmente” e sim “sempre”. Então vai fazer menos efeito.
Os concursos de beleza agora fazem parte da maquina de “guerra cultural” do Ocidente.
Isso sim é “subversão”.
Os estadunidenses agora fingem que não são mais racistas…. O racismo deles não é “coisa do passado”.
Racismo hoje, racismo amanhã, racismo pra sempre… (Essa é a raiz do patriotismo estadunidense).
O pior é que esses vagabundo financiam ONGs para “combater o racismo contra indígenas e quilombolas no Brasil”.