É sabido que o “Deep state” sempre esteve por trás das inúmeras interferências e intervenções imperialistas já comprovadas, não só por claras evidências, mas também por uma série documentos que vieram à tona há relativamente pouco tempo.
O que a maioria não percebe é que o “Deep State” americano vai muito além da ala republicana, a direita americana. Seus tentáculos permeiam todo o espectro político alcançando também a esquerda democrata.
Embora seu poder de ação de amplo espectro político seja monumental, parece que o “Deep State” foi pego de surpresa nas últimas eleições, tanto nas americanas quanto nas brasileiras. As ferramentas digitais se desenvolveram muito rapidamente o que levou a uma quebra de paradigma tardiamente detectada. O comportamento dos eleitores, fortemente influenciadas pelas redes sociais, estava sendo nitidamente manipulado por agentes até então não mapeados.
Muito bem financiados, tais novos agentes se utilizavam de mecanismos muito sofisticados de análise comportamental para interferirem ativamente nas redes sociais o que impactou em grande medida nas eleições de Donald Trump, um evidente outsider. Ou seja, esse mecanismo, essa onda conservadora que varreu o planeta, foi consequência de algo MUITO ALÉM do “Deep state”.
Bolsonaro também é um outsider e, embora seja um americanófilo convicto como a média dos brasileiros, sua eleição foi uma surpresa da mesma forma que a de Trump nos EUA.
Evidência clara de que o “Deep State” foi pego de surpresa é o crescente atrito entre o atual governo brasileiro com a mídia mainstream globalista e com toda a nossa centro-direita encabeçada pelo tucanato e diretamente envolvida com os organismos mais evidentes do “Deep State”.
Obviamente, há sim um agente por trás de ambos, talvez até seja o mesmo. Entretanto, não vejo nesse agente a mesma coesão dos dos múltiplos agentes do deep state.
Trump é um cara tão “liso” e inteligente que conseguiu driblar muitos dos desmandos do deep state usando suas “técnicas de venda”. Já entrando no segundo mandato, ainda fez muito menos guerras que o seu antecessor “negro, progressista, bonzinho”.
Bolsonaro passa longe do “brilhantismo” de seu análogo americano, mas tem na veia o malandrismo de nossos antepassados. Ele acaba também fazendo o jogo do “falar uma coisa e fazer outra” adicionando uma pitada tupiniquim quando adiciona o ingrediente “desfalar”.
Com certeza, é um cenário de difícil leitura e compreensão.
Bolsonaro e Trump são análogos aos mísseis de trajetória errática, randômica, aleatória. As artilharias anti aéreas não conseguem traçar a rota para pegá-los num momento futuro. DE NOVO, AMBOS SÃO ANÁLOGOS À MÍSSEIS DE TRAJETÓRIA ERRÁTICA QUE TORNAM ARTILHARIAS ANTI AÉREAS PRATICAMENTE INÚTEIS. No caso de Bolsonaro, ainda resta saber se essa trajetória errática é proposital ou simplesmente um defeito de fabricação. Nesse caso, o alvo pode ser o próprio dedão.
Em tempo, vale notar que tudo isso dito acima refere-se somente à figura do presidente Jair Bolsonaro. Com relação ao nosso ministro da fazendo, é outra história. Paulo Guedes é, sem dúvida, um agente do deep state.