Por Eduardo Diniz, General de Divisão da Reserva do Exército Brasileiro.
No dia 7 de setembro de 1822, D Pedro I proclamava a nossa independência. O Brasil deixava de ser a colônia portuguesa de além-mar e passava a ser uma nação livre e soberana que caminharia com seus próprios pés.
Para um brasileiro, a relevância da comemoração desta data está diretamente relacionada ao sentimento que tenha para com o seu país, o que, de certa forma, é resultado do entendimento da importância que o Estado tem em nossas vidas e do papel que nos cabe, como cidadãos.
Infelizmente, por várias razões, algumas até perversas, esta questão não vem sendo tratada de forma adequada em nossas Escolas e nem tão pouco em outras instâncias, tendo como exemplo parte da nossa imprensa.
Na sua luta diária pela sobrevivência, o cidadão comum não se dá conta de que tudo aquilo que está a sua volta e orienta sua vida é fruto da existência do Estado que lhe dá as condições para que escolha seus representantes, ordena por meio das leis a sua vida social, econômica e política e, ainda, lhe deve prover segurança, saúde e educação.
É neste pedaço de chão que nascemos e vivemos, crescemos, trabalhamos, temos lazer, nos comunicamos com idioma próprio, temos liberdade de ir e vir, entre muitas outras coisas. Esta é a nossa pátria. Sem ela nada nos seria garantido, basta olharmos a situação dos milhares de refugiados que vagam pelo mundo vivendo em condições sub-humanas. Nós e nossas famílias não estamos largados à mingua, fazemos parte de algo maior.
Desde o grito do Ipiranga muitos brasileiros edificaram e multiplicaram as nossas cidades, mantiveram as nossas fronteiras, engrandeceram o Império, criaram e aperfeiçoaram a nossa República, lutaram por um país mais justo e livre, contribuíram para uma inserção maior da mulher na sociedade, bem representaram o nosso país nos fóruns internacionais e nos campos de batalha na II Guerra Mundial e promoveram o desenvolvimento nacional.
Quando passamos a ter o sentimento de pátria damos um significado mais amplo a nossa existência uma vez que nos inserimos na história de uma entidade perene que existia antes de nascermos e continuará muito além de nosso passamento.
Assim como comemoramos o aniversário de todos os que nos são caros, não nos faltam razões para festejar a data de nascimento de nosso país, que foi o nosso berço, berço de nossos ancestrais e será de nossos herdeiros.
Ao comemorarmos devemos lembrar do compromisso que temos com aqueles que nos legaram tudo que temos e somos hoje, do compromisso que devemos manter com aqueles que ombreiam conosco neste mesmo espaço do globo terrestre, e também o compromisso com as gerações futuras, o que nos orienta para dar o nosso melhor para que filhos e netos vivam em lugar seguro e próspero.
Viva o 7 de setembro. Viva a República Federativa do Brasil. Viva a nossa Pátria!
Com informações Bonifácio
“a Internet e a consolidação das criptomoedas porão fim neste milênio nos criminosos Estados-nação e uma elite cognitiva se elevará acima da fraude democrática.”
George Soros
O pós-modernismo “desconstrói” as “grandes narrativas”, mas nos impõe outra “grande narrativa”, totalitária e messiânica. Ele considera que toda verdade é relativa, mas ele nos diz as coisas tal e qual são. Afirma que todas as culturas são respeitáveis, mas que a ocidental é culpável. Assinala que os valores são subjetivos, mas que o racismo e o machismo são o mal absoluto. Assegura que “tudo é política”, mas dissolve a política em governança. Desconfia dos Estados, mas exige mais “Estado-providência”. Exalta a diversidade, mas homogeneiza o mundo. Proclama a soberania do indivíduo, mas a enquadra em identidades e “comunidades”. Radicaliza a liberdade sexual, mas impõe o puritanismo (para lutar contra o “sexismo”). Rende culto aos “direitos humanos”, mas abre a porta para o trans-humanismo. Diz que a religião é retrógrada, mas que acolher o Islã é progressista. Diz que a democracia é boa, mas que o povo é mau (se votar nos “populistas”). Diz que o feminismo é obrigatório, mas que o respeito à “sensibilidade cultural” dos imigrantes também é. Proclama a “tolerância”, mas instaura o politicamente correto…
O identitariamo foi projetado nos campi universitários, propagado pela mídia, dogmatizado pelas ONGs a serviço da CIA, imposto de forma coercitiva pelos juízes nababos vivendo como marajás com dinheiro público num país de pobres.
A ideologia perfeita para manter uma boa distância emocional, intelectual e mesmo física do “povo”, ao mesmo tempo que fomentam um cordão sanitário frente ao chamado “populismo” (ou seja, tudo aquilo que cheira a povo). Imposta com a batida de um martelo sem consultar às massas pelos novos “déspotas esclarecidos”.
Essa ideologia é o maior perigo aos interesses nacionais. Muito mais do que pentecostalismo
Não se trata mais de argumentar, mas de seduzir. Não se trata mais de refutar, mas de intimidar. Seduzir e intimidar: os princípios do politicamente correto.
E tanto tentaram intimidar, que tomaram um Bolsonaro no meio das nádegas