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Pesquisa mostra como estão os trabalhadores maduros; 10,5% não trabalham nem estão aposentados.
Pela primeira vez na história, cinco gerações estão trabalhando lado a lado; a presença de profissionais maduros no ambiente corporativo tem, inclusive, uma trajetória cada vez mais ascendente. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que a proporção de pessoas com 55 anos ou mais no mercado de trabalho cresceu cerca de 10% nas últimas décadas.
A extensão da vida e o novo mercado de trabalho é tema de um dos recortes do FDC Longevidade, projeto desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC) com apoio técnico da Hype50+. O TrendBook Pessoas, primeiro eixo da iniciativa, traz um mapeamento sobre os trabalhadores “prateados” no Brasil e analisa o crescimento da geração nem-nem sênior: os que nem estão trabalhando, nem estão aposentados.
“Hoje têm crescido os nem-nem maduros, homens entre 50 e 64 anos que não trabalham e não são aposentados. De acordo com dados do Ipea, 10,5% dos homens nessa faixa etária estão nessa situação no país”, afirma Layla Vallias, especialista em Economia Prateada, cofundadora da Hype50+ e uma das coordenadoras do estudo.
A perspectiva é que antes de 2030, os seniores alcancem uma taxa de participação na força de trabalho global mais alta do que a média entre toda a população com idade ativa. Em 1990, cerca de 2,7% da força de trabalho estava na casa dos 65 anos; em 2000 esse número subiu para 3,2%; em 2010 para 3,3%; em 2030 deve ser de 5,3% da população mundial. Em contrapartida, na faixa etária de 15 a 24 anos houve decréscimo: 25,1% (1990); 20,6% (2000); 17,9% (2010); 13,6% (projeção para 2030).
O Brasil segue o padrão mundial de envelhecimento populacional. A previsão é que até 2031 conte com mais de 43 milhões de idosos, segundo o Ministério da Saúde. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que desde a década de 1990 a população economicamente ativa tem aumentado constantemente; em 2040, a projeção é que cerca de 57% da população nacional em idade economicamente ativa tenha mais de 45 anos.
Um dos cases destacados no TrendBook é da Gol – que criou o programa Experiência na Bagagem, voltado para atrair talentos maduros. A ideia é recrutar profissionais com mais de 50 anos, especialmente para funções de relacionamento com clientes em aeroportos ou na Central de Atendimento. Lançado em 2017, hoje 13% do total de funcionários é formado pelo público 60+. “A oportunidade se torna atrativa pela combinação de dois fatores: horários flexíveis de trabalho – de 4 a 6 horas diárias – e a possibilidade de trabalho remoto”, afirma Layla Vallias.
O estudo pode ser baixado aqui.
Com informações Monitor Digital
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