Um desses medicamentos deverá ficar disponível em 2020.
Enquanto se prepara para produzir a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha em projetos próprios de imunizantes que podem chegar a testes em humanos em 2021. Caso esses experimentos tenham resultados positivos ao longo do ano que vem, a expectativa é que uma dessas vacinas esteja disponível em 2022.
As duas iniciativas em desenvolvimento são do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e usam plataformas tecnológicas pioneiras. O vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Sotiris Missailidis, disse à Agência Brasil que ambas estão em testes pré-clínicos, em laboratório, e devem passar por uma nova etapa de testes em animais conhecida como “estudo de desafio”.
“Essas duas abordagens que a gente está utilizando não competem com as linhas de produção que vamos usar para a AstraZeneca. Então, potencialmente, poderíamos oferecer as duas ao mesmo tempo, o que oferece uma soberania nacional”, avalia Missailidis. Ele explica que Bio-Manguinhos vai escolher qual das duas propostas de vacina é mais promissora para seguir para os testes clínicos no ano que vem.
“Ter uma vacina própria, com que você pode garantir o mercado nacional, com a mesma eficácia de vacinas de grande farmacêuticas, é muito importante para as instituições públicas, para a saúde e para a ciência brasileira”, afirma o pesquisador. Segundo Missailidis, o Brasil poderia, então, exportar uma vacina própria para ajudar no combate à pandemia internacionalmente.
Com informações Monitor Digital
Interessante se for em pó solúvel como a vacina russa,a estocagem se dá em geladeira comum,as demais precisam de temperaturas abaixo de 60 graus negativos,os países precisarão de geladeiras especiais caríssimas.