João Campos, eleito prefeito no Recife, planeja casamento com a deputada federal Tabata Amaral: ‘É a pessoa certa’ disse o jovem e nobre herdeiro do reino de Pernambucânia, para delírio de seus súditos.
Ah, o capital…. Só ele faz mágicas, imagina se o Lemann não tivesse cismado de correr atrás de um modelinho da periferia, inventar que aquela “porta” era um gênio, e lançá-la na política usando para isso como instrumento um dos principais candidatos a Presidente do Brasil.
Hoje esse conto de fadas poderia não estar acontecendo, pois dona Tábata Amaral, se não fosse esse acidente de percurso, provavelmente estaria trabalhando de atendente na C&A ou na Marisa.
E convenhamos, que o riquinho nascido em berço de ouro não iria se envolver com uma pobretona da periferia, só indo ao “baile” da corte fantasiada de nobre para poder receber a atenção do príncipe imberbe e com cara de bunda.
Sorriam, até os contos de fada necessitam de patrocinadores, sem a grana forte de alguém por trás fica muito difícil o aparecimento de princesas nos nossos dias, agora eu entendi a metáfora da abóbora e da Carruagem da gata borralheira.
A fada é na verdade um investidor, e a prova está no fato que ela deu um prazo limite até meia-noite para o investimento dar resultado, caso contrário a carruagem viraria abóbora. Dito e feito.
É assim que funciona no mundo real, os contos de fada são exatamente isso, uma armação e uma arapuca, onde os personagens centrais, apesar de se beneficiarem do processo não passam de instrumentos dos donos da grana.
E viveram felizes para sempre… Desculpe, tinha esquecido dessa parte, adoro finais felizes.