
Acabei de fazer um vídeo na internet, mais precisamente no YouTube no meu canal e coloquei como título ironicamente que a Jojo Todynho iria derrubar o Jair Bolsonaro, numa clara alusão a uma patetice de um conhecido filósofo de quinta categoria que roda as redes sociais por aí escrevendo bobagens ou expondo suas companheiras como mercadoria.
Mas isso vem pouco ao caso: o título é uma ironia mas o tratamento que dou a Jojô Todynho. Como deixei claro em todo o vídeo, não estou me atendo a sua obra artística, pela qual tenho até certa ojeriza e nem estou tecendo loas ao seu desempenho daquele reality show de quinta categoria da qual ela saiu vencedora.
O meu elogio vem exatamente de colocar uma lupa nas suas declarações e no seu formato simples de falar a verdade, de externar os medos e anseios da classe social aonde ela foi criada e que representa a maioria do povo brasileiro.
Saltou-me aos olhos também saber que ela teria declarado que desejaria direcionar parte do seu prêmio para criar um projeto social e citou como exemplo os CIEPs abandonados na região a onde ela foi criada, como ela é muito nova e não conviveu com os CIEPs, temos aí um claro retorno de que o povo desses lugares sentem saudade do projeto assassinado pela elite brasileira.
Porém, a grande surpresa que tive ao publicar esse vídeo foi o nível dos comentários e dos ataques que recebi, mostrando aí sim a verdadeira cara do racismo brasileiro, que aceita o negro submisso coitadinho e que se presta para o papel de bobo da corte fingindo estar sendo perseguido mostrando uma realidade que não é brasileira.
Ma quando aparece uma negra altiva, de dedo em riste, sem querer emprego em ONG, sem desejar arrumar boquinha, sem querer se candidatar surfando nas ondas de grandes mecenas estrangeiros a coisa muda de figura, vi na minha publicação e nos comentários que o tipo de negra que a Jojo Todynho representa não interessa a eles.
Não interessa ninguém que diga que quer gastar um dinheiro que é seu para ajudar os pobres, para melhorar a condição de vida daquelas pessoas miseráveis que ela conheceu, independentemente de suas cores ou raças, o que interessa para essa gente é um negro com alma de negro de senzala que no fim das contas acaba fazendo o trabalho da casa grande.
O herói negro dessa nossa New Left está mais para o negro Stephen do filme Django Livre, egoísta canalha e fazendo o papel do chefe, definitivamente negros como a Jojo Todynho e suas maquiavélicas ideias de ajudar os pobres não estão nos planos de Titio Soros, da Fundação Ford, da Open Society e dos donos do mundo.