O ex-presidente Lula, não sei se faz de caso pensado ou efetivamente está mostrando uma ingenuidade difícil de engolir, em entrevista concedida por ele recentemente, o mesmo coloca Guilherme Boulos como um dos grandes nomes da pseudo-esquerda brasileira que anda por aí.
Ao fazer isso, Lula abre as portas e coloca dentro do seio da oposição brasileira com o seu beneplácito esta figura ímpar, saída não se sabe de onde e fermentada se sabe muito bem porque quem, o cosplay de sem-teto alcança o Nirvana, graças a Folha de São Paulo, O Globo, Veja e outros veículos menores.
Guilherme Boulos não é ninguém, não é ninguém politicamente, não é ninguém historicamente, porém a própria esquerda já está comprando a narrativa de incensar O cavalinho de Tróia dentro do seu pátio, Guilherme Boulos pode simplesmente servir de arcabouço para uma, até agora, vitória no primeiro turno do segmento que se chama aqui de direita.
Sim, porque dividir a política brasileira em esquerda e direita não passa de uma piada de mau gosto, o que nós temos é, de um lado, neoliberais ligados a movimentos sociais de origem discutível e pouco representativos da realidade do país, patrocinados Por thik tanks de financistas sionistas do mercado internacional, ligados a falácia de que o partido democrata americano também é de esquerda, e, do outro lado, uma direita ladravaz, entreguista, vendida sem nenhum sentimento nacionalista ou patriótico, mas ironicamente enrolada na bandeira brasileira
Nesse cenário surreal, onde de alguma forma as correntes políticas tentam se classificar de esquerda ou de direita, Guilherme Boulos se apresenta efetivamente como a grande farsa aceita de forma bovina por toda essa onda neo-esquerdista.
Poucos se recordam de onde saiu esse rapaz, pouco se recordam que o mesmo surgiu no cenário nacional do nada, um filho da alta elite paulistana, travestido de ativista reformador do mundo, um verdadeiro Américo Pisca-Pisca genérico e de mau gosto.
Foram esses movimentos irresponsáveis, claramente financiados por organizações ligadas a NSA e a CIA, e com a passividade criminosa do Governo Dilma Rousseff, que propiciaram a destruição de todo o tecido social brasileiro que existia em 2013.
O Brasil não era o melhor dos mundos, mas mantinha uma relação equilibrada entre o apetite de banqueiros vorazes e trabalhadores satisfeitos com o pleno emprego, o desenvolvimento e a economia aquecida. As empresas investiam, o governo investia, e o resultado era um quadro de satisfação geral, ao ponto que uma presidente incompetente e sem nenhum brilho, conseguia ter uma aprovação de mais de 80%.
Foram Guilherme Boulos e caterva, os responsáveis pela desestabilização e o fim desse cenário, apesar de ter tido aviso prévio do Vladimir Putin e Recip Erdogan, Dilma Rousseff preferiu se calar e deixar essa corja implodir o Brasil, criando assim o cenário ideal para o passo seguinte, que seria a criação da lava jato e a destruição oficial de um Brasil que não parava de crescer.
Guilherme Boulos é persona não grata, é um infiltrado, é alguém a serviço do capital estrangeiro de forma direta ou não, que tem por missão minar e destruir as instituições nacionais e se infiltrar no seio da oposição para ajudar a dividi-la de forma sectaria e ideológica.
Guilherme Boulos hoje é, sem dúvida alguma, o principal agente da direita entreguista dentro do que se chama esquerda, é o arroz de festa que estranhamente não recebe nenhum ataque da mídia, que é vendido pela mesma como um belo espécime com uma representatividade criada por dinheiro farto nas redações, afinal de contas, eleitoralmente na última eleição presidencial o mesmo mostrou a sua real penetração na mente dos brasileiros. Foi o candidato do PSOL com o pior desempenho nas eleições majoritárias para Presidente da República que o seu partido já teve.
Quem viver, verá e viva essa e outras cobras, todas elas alimentadas com melhor leitinho que a oposição pode oferecer. Guilherme Boulos transmutar-se-á de baderneiro destruidor do tecido socioeconômico brasileiro em um digno representante do povo, é essa farsa criada ao redor de Guilherme Boulos.
Excelente texto. Cirúrgico e corajoso.