A Petrobras assinou contrato para construção da P-78, sétima unidade a ser instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Com capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo por dia e 7,2 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia, a plataforma é do tipo FPSO, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo. A entrega está prevista para 2024.
O contrato foi assinado com a empresa Keppel Shipyard Limited, de Singapura, e prevê o atendimento ao conteúdo local de 25%, com serviços a serem executados no Brasil por meio de parceria ou subcontratação de empresas nacionais. O índice de conteúdo local é requisito previsto em edital e compromissado com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o excedente de cessão onerosa do campo de Búzios.
O fornecimento da FPSO será resultado da contratação na modalidade EPC (engenharia, suprimento e construção). O projeto prevê a interligação de 13 poços ao FPSO, sendo seis produtores e sete injetores, através de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e de injeção e dutos flexíveis de serviços.
O campo de Búzios, descoberto em 2010, é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. É um ativo de classe mundial, com reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração. Deve chegar ao final da década com a produção diária acima de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia, tornando-se o ativo da Petrobras com maior produção.
Atualmente, há quatro unidades em operação em Búzios que respondem por mais de 20% da produção total da Petrobras. A quinta e sexta plataformas flutuantes previstas para o campo, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré, estão em construção e a oitava e nona unidades (FPSOs P-79 e P-80) estão em processo de contratação.
Com informações Monitor Digital