Fantástica essa secretária da CBF, essa sim é uma mulher de honra e de fibra. Mesmo com a oferta de R$12 milhões, preferiu manter a sua honra intacta e servir às causas identitárias e, é claro, à guerrinha da Globo. Afinal, mais vale denunciar um machista do que embolsar R$12 milhões…
Típico conto da carochinha de algo já acordado com algum “malaquias” da Globo, que já entregou algum adiantado. Não estou com isso defendendo a atitude desse bosta, mas simplesmente colocando em xeque toda a denúncia arranjada.
A atitude desse sujeito é a típica da nossa sociedade onde o chefe acha que pode comer todas as suas subalternas e o que é pior: muitas dessas subalternas fazem parte do jogo. Conheço centenas de casos aonde funcionárias usam o próprio corpo para ganhar promoções e benesses nas empresas onde trabalham.
Pode ser chocante ouvir isso, pode ser que os grupos identitários comecem a rasgar as vestes revoltadas com a minha fala, mas da mesma forma que existe o assediador profissional, existe a assediada profissional. Ambos retroalimentam um sistema, onde quem acaba pagando o pato é a empregada honesta que não sucumbe aos encantos da holerite abobalhada no final do mês.
Poderíamos fazer uma abordagem séria sobre o assunto, uma mudança em conceitos culturais onde ambos os lados, o senhor e a mucama, há anos tratam com naturalidade seus papéis. Onde a conivência e a oferta de muitas transformam sobremaneira o sistema de promoção em empresas públicas e privadas.
Ao contrário do que possa parecer, isso não é um libelo de defesa ao machista escroto, e sim a exposição de algo que foi arraigado no subconsciente popular brasileiro. É tão comum o chefe assediador quanto a subordinada oferecida, usando muitas vezes dos seus atributos físicos como um diferencial, um “plus” na carreira.
Quanto à CBF, o caminho certo seria a extinção desse órgão e o retorno do futebol brasileiro ao controle estatal, algo que acontece, por exemplo, na ultracapitalista Alemanha e em outros países onde os interesses do futebol e do esporte falam mais alto que os interesses mesquinhos de redes de televisão, clubes e narcoempresários fantasiados de dirigentes e empresários de futebol.
Que esse tal de Rogério Caboclo, que nem sei de qual terreiro apareceu, pague por seus crimes? Mas, por favor, não menosprezem a minha inteligência. Essa denúncia no print acima chega a ser patética, só vai agradar e fazer sucesso entre identitários das zonas nobres da cidade.
A publicação da foto do presidente Bolsonaro junto a Rogério Caboclo é uma clara tentativa de manipulação de sua figura no imbróglio através do inconsciente coletivo. Uma atitude tão torpe quando todo o processo em si. Tão torpe quanto a possível atitude do presidente da CBF é atitude de quem pública esta foto.
Mais uma vez viro advogado involuntário de Bolsonaro. Não estou defendendo–o, estou defendendo a instituição Presidência da República. Achincalhar, avacalhar e tentar atacar de forma subliminar o presidente por associação inconsciente é algo que deveria custar mais de R$12 milhões para os autores dessa reportagem.