
Por Diego de Pirajá.
Desde os primórdios da Nova República, os estudos na área de Letras se reduziram a um empreendimento terrorista de destruição do nosso vernáculo nacional.
Duas são as estratégias adotadas para esse fim: a defesa de políticas de pluralismo linguístico (que contestem o estatuto soberano da Língua Portuguesa como idioma oficial do país) e a estigmatização da norma culta da nossa língua.
A norma culta do idioma representa o eixo de unificação de todos os dialetos falados em um território. É graças a ela que um amapaense de Oiapoque consegue se comunicar com um gaúcho de Pelotas; ou um acreano de Cruzeiro do Sul entende as palavras de um paraibano de João Pessoa.
Ela representa uma força centrípeta, que garante a unidade linguística do país, tanto do ponto de vista geográfico, quanto do ponto de vista histórico. Portanto, atentar contra a norma culta do idioma significa atacar diretamente a Língua Portuguesa, enquanto vernáculo que integra e unifica a nossa nação.
É um crime inominável contra a pátria. Os professores que defendem uma atrocidade dessas deveriam, no mínimo, ser expulsos de suas cátedras debaixo de pontapés e proibidos de pisarem em uma Universidade nacional até o fim dos seus dias!
Quando o Museu da Língua Portuguesa faz uma concessão ao aberrante uso do “gênero neutro”, usando em uma comunicação pública a forma “todes” em vez de todos, percebe-se que a coisa anda mais feia do que se pensava. Oportuno texto, poderia ter citado alguns exemplos para consubstanciar o argumento.