PT de São Paulo não vê com bons olhos a possível aliança Lula-Alckmin. Querem a candidatura de Haddad ao Governo de SP; não querem apoiar o adversário de antes Márcio França. No fundo, não querem perder controle de seu feudo.
Mesmo que, para isso, tenham que dinamitar as alianças construídas por Lula para viabilizar sua candidatura ano que vem. Mesmo que os antigos processos contra Lula voltem a andar na Justiça Federal, depois das anulações das sentenças de Sergio Moro, e que novas condenações possam tirar, mais uma vez, ele da disputa presidencial.
Já pensaram? Todos os jornais cobrindo uma nova condenação do Lula e martelando que Moro estava certo na condenação. Logo nas festas de fim de ano.
Mesmo que o PT tenha que ressuscitar o bordão “Lula livre!”, com lágrimas de crocodilo nos olhos, lançando algum “poste” qualquer, a um ou dois meses do pleito. Quem sabe uma Márcia Tiburi, que cumpriu esse papel no PT fluminense em 2018? Ou talvez a “influenciadora digital antirracista” Djamila Ribeiro?
Se esta hipóteses se concretizar, quem sabe, seria o fim definitivo de Lula, já com quase oitenta anos, vítima do próprio mecanismo que ajudou a criar. Assim, daqui a alguns anos, seria nada mais do que uma imagem para compor o panteão do progressismo junto com Marielle Franco.