Por Geraldo Lino e Lorenzo Carrasco.
“A invasão russa da Ucrânia pôs um fim na globalização que temos experimentado nas últimas três décadas”.
A afirmativa é tão contundente quanto representativa, vinda de quem veio – ninguém menos que Larry Fink, o todo poderoso CEO do BlackRock, o maior fundo gestor de ativos do mundo, de cima dos US$ 10 trilhões de ativos que fariam de sua empresa o terceiro PIB (Produto Interno Bruto) do planeta se fosse uma economia nacional.
Outro problema apontado é um retardamento da agenda climática do “carbono zero”, devido à necessidade de os países europeus, asiáticos e os EUA buscarem novas fontes de energia independentes da Rússia, sendo obrigados a recorrer aos tradicionais petróleo, gás natural e carvão, embora ele se mostre otimista no longo prazo, presumindo que a necessidade irá acelerar a busca pelas fontes “limpas”.
Estes e outros prognósticos listados na carta aos acionistas do BlackRock, divulgada em 24 de março, se somam aos feitos por outros próceres do sistema financeiro “globalizado”, que reconhecem o ponto de inflexão gerado pelas repercussões da operação militar russa. Martin Wolf, o principal comentarista econômico do jornal Financial Times, já fala na “desglobalização”, com
a formação de um bloco “democrático” encabeçado pelos EUA e a Europa e outro “autocrático” liderado pela China e a Rússia, como afirmou em entrevista ao “Estadão” de 20 de março (Resenha Estratégica, 23/03/2022).
Embora Fink e Wolf não tenham comentado o fato, outra estrela do Financial Times, o jornalista alemão Wolfgang Münchau, apontou o dedo para o fato óbvio de que a invasão em si não é o principal catalisador do retrocesso “globalista”, mas a ensandecida reação das potências ocidentais a ela, em especial, as sanções econômicas e financeiras impostas à Rússia, isolando-a do sistema financeiro controlado por Washington, Nova York, Londres e Bruxelas e “congelando” as suas reservas cambiais mantidas no exterior. Em sua coluna de 13 de março no blog Euro Intelligence, ele comenta as repercussões da decisão:
“Nós não pensamos isso direito. Pois um banco central congelar as contas de outro banco central é um assunto realmente sério. Economicamente, o que isto significa é que todo o Ocidente transatlântico ficou inadimplente quanto ao nosso ativo mais importante: a nossa moeda fiduciária. As reservas do banco central russo eram ganhos de vendas legítimas, a maioria para o Ocidente. Tribunais podem congelar ativos obtidos ilegalmente. Mas este não foi o caso. A Rússia violou o Direito Internacional ao invadir a Ucrânia. Mas as contas do seu banco central no exterior são legais.
“Com esta única sanção, nós fizemos o seguinte: enfraquecemos a confiança no dólar estadunidense como a principal moeda de reserva do mundo; evitamos qualquer desafio que o euro pudesse vir a fazer [ao dólar]; reduzimos a credibilidade dos nossos bancos centrais; incentivamos a China e a Rússia a contornar a infraestrutura financeira ocidental; e convertemos o bitcoin em uma moeda respeitável para transações alternativas. (…)”
Ainda mais bizarra foi a atitude do Banco de Compensações Internacionais (BIS) de Basileia, o chamado banco central dos bancos centrais, que suspendeu o acesso do Banco da Rússia aos seus serviços, apesar de este ser um dos seus sócios integrantes. A medida é inusitada na história do BIS, não tendo sido tomada nem mesmo durante a II Guerra Mundial, quando o banco serviu como intermediário para transações financeiras entre os países beligerantes, o que beneficiou particularmente a Alemanha nazista, ajudando-a a reduzir os efeitos do bloqueio financeiro imposto pelos Aliados ocidentais.
Aliás, o banco, criado em 1930, oficialmente, para administrar as reparações impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes, foi um dos principais baluartes financeiros do regime de Adolf Hitler em seu início, inclusive, com a reciclagem dos pagamentos das reparações feita por bancos ingleses,
franceses, belgas e holandeses. Mais tarde, diante da iminente derrota alemã, foi também um dos condutos da transferência para fora da Alemanha dos ativos financeiros de numerosas empresas alemãs e do butim (ouro, reservas monetárias, etc.) capturado pelos nazistas na Europa ocupada. Tais transações financeiras entre o Eixo e os Aliados constituem um dos episódios menos conhecidos do conflito mais devastador da História, e o fato de o BIS ter mantido na época os “negócios como sempre”, ao contrário do que fez agora com a Rússia, em circunstâncias incomparavelmente menos graves, é indicativa do desespero dos próceres da alta finança globalizada diante da evidente erosão da hegemonia do Ocidente.
Em suas frequentes intervenções públicas durante o conflito, o chanceler russo Sergei Lavrov tem batido na tecla de que o mundo vivencia uma mudança histórica, como fez em uma entrevista à mídia sérvia, em Moscou, em 28 de março, respondendo a uma pergunta sobre o suposto isolamento da Rússia:
“Não existe isolamento e isto é citado exclusivamente por aqueles que, mental e ideologicamente, resignam-se à inevitabilidade de uma ditadura ocidental no cenário global. Esta ditadura é apoiada primariamente pelo próprio Ocidente e abomina perder suas posições. O Ocidente tem sido o jogador dominante do mundo por mais de 500 anos. Agora, uma era diferente – a formação de uma ordem internacional multipolar – está aqui. Os centros globais de desenvolvimento econômico que perseguem uma política orientada nacionalmente se ergueram e não querem aceitar os valores neoliberais impessoais impostos ao mundo pelo Ocidente. Eles querem se basear na sua história, tradições e valores, inclusive valores religiosos. Em grande medida, eles são comuns a todas as religiões mundiais. (…)
“É preciso respeitar uns aos outros, em vez de imporem os pseudovalores de uns de uma maneira agressiva. Estes só têm existido por um curto período. Eles apareceram com o desenvolvimento do neoliberalismo e são usados para descontinuar culturas e civilizações milenares. Este caminho não tem saída. Essas tentativas continuarão por um tempo, mas estão condenadas na perspectiva histórica. Estrategicamente, essa política se verá em completo isolamento.”
O grande escritor francês Victor Hugo dizia que nada é tão poderoso como uma ideia que chegou no tempo certo. Bem antes dele, os gregos já se referiam ao “Kairós”, o tempo oportuno para uma determinada ação, conceito apropriado pela filosofia cristã como o “tempo de Deus”, em oposição a “Cronos”, o “tempo dos homens”. A todas as luzes, o mundo experimenta um momento “Kairós”, regido pela poderosa ideia de que não há mais espaço no mundo para hegemonias de uma nação ou um bloco delas, empenhadas em impor os seus valores e interesses às demais. Em essência, a “globalização” oferecida pelo Ocidente está esgotada. Agora, o desafio é construir e consolidar um novo sistema cooperativo e não hegemônico de relações internacionais, para o qual um número crescente de países já está se inclinando.
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Realmente é uma loucura. A Rússia quer pagar e os banqueiros querem receber, mas os gringos querem que a Rússia dê o calote. Os banqueiros vão cobrar do PresidentX Biden, literalmente, e acho que elX tem mais é que se lascar.
Os gringos são tão incompetentes que impuseram “sanções com efeitos piores que os do calote”. Tudo que eu posso fazer é rir da incompetência dos sionistas e do identitários, são um bando de histéricos.
A Suíça abandonou a neutralidade e virou um prostibulo estadunidense, isso é um fato, e vai ter consequências cedo ou tarde.
Essas sanções só funcionam para evitar guerras entre vassalos dos gringos (Argentina e Inglaterra, por exemplo), já que os gringos gostam de fomentar tensões entre os países. Eles querem que os vassalos briguem entre si, mas não que cheguem as “vias de fatos”.
Eles também gostam de “insuflar o ódio entre povos irmãos”, como fazem com russos e ucranianos.
A decadência do Ocidente é obvia, eles nem sabem o que estão fazendo, são os famosos “pombos enxadristas”.
A Europa realmente “não tem cérebro”. Esperava mais da França e Alemanha. Apenas duas vozes destacam-se no meio da histeria estadunidense, os ingleses e os sionistas. Todos os outros apenas repetem o que dizem os gringos.
Sobre a Inglaterra, realmente é engraçado que eles queiram um “choque de civilizações” contra a Rússia. Eles não entendem a dimensão da coisa. Eles falam de “hordas invadindo” como se fosse alguma brincadeira. Algo distante, como se fossem inatingíveis. Eles esquecem que foram invadidos pelos povos vikings? Realmente é só um império decadente querendo um pouco de protagonismo.
Os sionistas apoiam a Ucrânia pois querem prolongar a guerra acreditam que vão conseguir mais (escravXs brancXs). Eles tem uma agenda própria.
BlackRock e outros fundos idênticos são usados pelos iluminatis para impor sua agenda da NOM (prostituição, LGBT e drogas). Eles controlam toda a mídia estadunidense, por isso naquele país “existem duzentos canais que dizem a mesma coisa”. Um dos membro dessa organização é o Sr. George Soros.
Não creio que a extrema direita tenha dominado a Hungria por acaso, acho que o discurso e as ações do Sr. George Soros causaram uma “reação”. [Esperada ou não? Para mim os identitários e a extrema direita jogam no mesmo time].
A dominação estadunidense, que começou depois da segunda guerra é o neocolonialismo, a escravidão por dívida, e não o colonialismo tradicional. O antigo padrão de dominação era o colonialismo, que não acabou.
Existem anomalias como Porto Rico que eles controlam diretamente e saqueiam os recursos naturais e ao mesmo tempo sugam as riquezas com uma dívida externa astronômica.
O detalhe é que eles se aproveitam da miséria de países como o Haiti para impor sua agenda (prostituição, LGBT e drogas) em troca de ajuda humanitária (USAID e outras ONGs). Por isso a Rússia expulsou toda essa gentalha. Isso também mostra o caráter repugnante dos gringos querendo impor sua agenda monstruosa com “falsa solidariedade”.
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Os gringos além de viver na imundície fazem questão de tentar impor seus valores ao “resto do mundo”. Por isso todas as bases estadunidenses espalhadas pelo planeta são cercadas por “drogas, prostituição, LGBT e pedofilia”. Quando a gente diz que os países vassalos deles são “prostibulo estadunidenses” é no sentido literal. Basta ver as atrocidades que cometem na Colômbia, com total cumplicidade das autoridades locais.
No Japão os moradores até protestam contra as bases.
Na Alemanha o governo até exigiu que o PROSTIBULO PADRÃO OTAN, feito para atender a base estadunidense fosse construído do outro lado da fronteira na República Checa.
A degradação moral desses países torna eles incapazes de se levantarem contra o imperialismo. Um LGBT, uma puta ou um cafetão (que prostitui a esposa, por exemplo), um zumbi (que usa drogas) vão ser capazes de defender o país? De maneira alguma, esse tipo de gente sempre apoia o imperialismo.
Os “economistas de Harvard” disseram no Leste Europeu que a mulher era propriedade do marido e prostituir ela era empreendedorismo. Isso realmente foi incentivado em certos países. [O discurso deles no Ocidente é bem diferente].
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A Rússia está certa em não aceitar os “valores ocidentais”.
A única coisa boa de entrar em guerra com os gringos e a OTAN é poder matar LGBTXYZ sem ser acusado de homofóbico. [Foi uma piada, mas o assunto é sério, o “padrão OTAN” impõe que os países aceitem nas forças armadas LGBTXYZ. Daqui a pouco vai ser preciso outra “Convenção de Genebra” apenas para discutir a situação dos prisioneiros de guerra LGBTXYZ].
Nas prisões do Ocidente é comum abusos sexuais em cadeias tendo como (agentes e/ou vítimas) a população LGBTXYZ. No Brasil (o STF, legislando, decidiu que) detentas trans e travestis podem escolher entre o presídio masculino e feminino.
O projeto para os vizinhos da Rússia é DESTRUIR A IDENTIDADE NACIONAL, através de grosseiras falsificações históricas. Basicamente (Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia) viraram simples “países de merda onde todo mundo é nazista (literalmente) e odeia a Rússia e povo russo”. Queriam fazer a mesma coisa na Ucrânia, felizmente o Putin conseguiu impedir.
O Holodomor, como genocídio, foi inventado pela imprensa Ocidental. O Holodomor nunca aconteceu, melhor dizendo, não foi genocídio, mas ineficiência administrativa. Basta comparar com a gestão da CIVID no Brasil para ver o que acontece quando fazem coisas importantes na base da tentativa e erro.
Não acho que seja necessário sair invadindo todo mundo, mas vai ser preciso “dizer a verdade”.
O projeto dos gringos para a América Latina é transformar todo mundo em gusanos. Resumindo, transformar todos os países em buracos como “El Salvador”, onde praticamente inexiste atividade econômica e a única fonte de renda do país vem de imigrantes que trabalham para os gringos. O país está na merda, mas todo mundo é fascista e não reclama de nada, todos os pobres de direita são “gado”.
Basta ver que países como Brasil e México competem diretamente com os gringos em futilidade (cirurgias plásticas puramente estéticas). O povo brasileiro realmente não tem senso de proporção. O Kid Bengala resolveu aumentar o “calibre” do equipamento dele. Acho que já é uma “arma de destruição em massa”.
Realmente os fascistas querendo imitar os gringos chega a ser ridículo. Os gringos compram iphone todo ano e os coxinhas querem fazer a mesma coisa, tem gente que praticamente vive só pra isso. O consumismo, a futilidade, a burrice (tem gente que assiste a Globo Golpista e acha que aquilo corresponde a realidade) e outros valores que eles querem impor ao povo brasileiro são absurdos.
Os identitários querem fazer “tabula rasa” da nossa história. Realmente querem nos aniquilar completamente, mesmo que não queiram nos exterminar fisicamente ainda querem reduzir o povo brasileiro a condição de sub-raça.
Parece uma situação parecida, mas não é. A Rússia é um “player” e nos só ficamos assistindo.