
A cada ciclo de estagnação política e por falta de assunto, a esquerda carioca desenterra o Caso Marielle, um assassinato misterioso cheio de perguntas, mistérios e poucas respostas.
A falta de solução final do caso leva os “freixo boys” e outros representantes da New Left a se arvorarem em teorias conspiratórias e ao mesmo tempo lançar quase acusações, quando não acusações, contra seus desafetos políticos, o que já virou quase um ritual.
Até hoje, fica difícil explicar o assassinato da bissexta vereadora, alguém totalmente desimportante no cenário político regional e nacional, mas que foi covardemente assassinada sem nenhum motivo aparente, a não ser é claro o velho clichê psolista freixeano.
Até hoje deveria ser usado como tema principal da investigação de sua aparentemente injustificada morte a quem interessaria a sua morte, e, numa análise mais profunda, ainda o conjunto dos beneficiários da mesma.
Crimes de difícil solução não são tão raros quanto possam parecer, ainda mais quando pessoas que deveriam ser arroladas como suspeitas foram colocadas como testemunhas sem nenhum questionamento quer seja pela investigação ou pelo próprio ministério público.
A partir desse momento, quando isso acontece, essa pessoa entre outras ganha automaticamente o direito de mentir, quer seja para se proteger, para proteger outros, ou omitir fatos.
A posição se torna extremamente cômoda porque basta dizer que nada viu ou então romancear uma história que invalidará toda a investigação, por melhor que ela venha a ser executada. A suspeição processual não é ônus de culpa e ainda serve de ferramenta de isenção de culpa.
Eu não estou lançando nenhuma acusação contra a secretária da Marielle que sobreviveu, mas dentro do protocolo policial de investigação, ela deveria ser tratada como suspeita. É assim quando há apenas um sobrevivente ileso de um crime múltiplo e essa é a única testemunha ocular do ocorrido.
Não é crível que dois, três ou quatro ou mais matadores frios e calculistas, após executarem a vereadora e seu motorista, tenham se enchido de bondade ou, por superstição, deixaram ela viva. Algo corroborou essa decisão deles, e com certeza a bondade e a camaradagem não foi uma delas.
Se a investigação por mais bem feita que seja for baseada em falsas premissas ou em informações erradas, o resultado sempre será falho; cálculo bem feito com números errados dá sempre como resultado um erro.
Portanto o caso Marielle, diante de tantos furos, de tantas histórias desencontradas, tendo como principal acusados dois cidadãos que apresentaram álibis que destroem a acusação formal contra eles anula até o momento a descoberta dos verdadeiros autores e/ou mandantes.
O fato dos acusados presos terem um passado nebuloso, eivado de suspeitas de crimes e envolvimento com a contravenção e grupos de extermínio, não é o suficiente para que sejam condenados por esse crime.
Inclusive, dá a nítida impressão que ambos foram arrolados e pré condenados por seus respectivos abomináveis currículos, pois no fundo são “genis”, bodes expiatórios da sociedade, figuras fáceis de atribuir qualquer crime.
Morrem milhares de brasileiros todos os anos vítimas da violência perpetradas por bandidos defendidos por essa esquerda.
Por que a morte dessa mulher é tão mais importante??