
Por Fausto Frank, KontraInfo.
Com a presença de Henry Kissinger, de 99 anos, e após dois períodos de impasse, a 68ª reunião do Clube de elite Bilderberg acontecerá de 2 a 5 de junho de 2022 em Washington, DC, EUA, reunindo cerca de 120 participantes de 21 países. Como sempre, os convidados da reunião do clube de elite, fundado em 1954 por David Rockefeller, incluem o secretário geral da OTAN, o diretor da CIA e o ex-diretor do MI6, o rei da Holanda, os CEOs dos principais bancos, mídia e empresas globais, incluindo o CEO da Pfizer e o presidente do Google/Alphabet, no entanto, praticamente nenhuma mídia cobrirá a reunião. O objetivo de cada ano é analisar a situação global e coordenar ações e narrativas, que depois se resumem aos sistemas políticos e comerciais de cada país.
Como pode ser visto na lista de tópicos deste ano, o conflito da OTAN com a Rússia atravessa grande parte das preocupações do grupo: “realinhamentos geopolíticos”, “desafios da OTAN”, “Rússia”, “Ucrânia”, e suas consequências apresentadas em um formato um tanto quanto catastrófico: “Disrupção do Sistema Financeiro Global”, “Continuidade do Governo” (uma terminologia que os EUA usam para projetar um cenário de contínuo governo de emergência diante de um ataque militar que incapacita o governo vigente), “Deglobalização”, “Fragmentação das Sociedades Democráticas”, etc. Muitos dos convidados do Bilderberg 2022 vêm da defesa ou da inteligência, estabelecendo o tom bélico do mundo.
Os tópicos para discussão no Bilderberg 2022 são:
1. Realinhamentos geopolíticos
2. Os desafios da OTAN
3. China
4. Realinhamento Indo-Pacífico
5. Competição tecnológica sino-americana
6. Rússia
7. Continuidade do governo e da economia
8. Perturbação do Sistema Financeiro Global
9. Desinformação
10. Segurança Energética e Sustentabilidade
11. Saúde pós-pandêmica
12. Fragmentação das sociedades democráticas
13. Comércio e desglobalização
14. Ucrânia
As reuniões são realizadas sob a Regra da Chatham House, que declara que os participantes são livres para usar as informações recebidas, mas a identidade e afiliação do(s) orador(es) ou qualquer outro participante não pode ser revelada.
Entre os participantes, que tendem a se repetir ano após ano, estão o inefável Henry Kissinger, nonagenário de 99 anos; o rei Willem-Alexander da Holanda; o diretor da CIA William Burns; Eric Schmidt, presidente do Google/Alphabet; Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer; Paul Achleitner do Deutsche Bank; José Manuel Barroso, presidente da Goldman Sachs; Henry Kravis do fundo financeiro KKR (acusado de financiar o ISIS); Zanny Bedoes, editor-chefe da The Economist (de propriedade das famílias Rothschild e Agnelli). Também estão presentes: Jens Stoltenberg, Secretário Geral da OTAN; Sanna Marin, Primeiro Ministro da Finlândia (em breve ingressará na OTAN); David Petraeus, ex-diretor da CIA; Gideon Rachman, editorialista do Financial Times; John Sawers, ex-diretor do MI6 britânico; Marcus Wallenberg, presidente do banco histórico Wallenberg; Chrystia Freeland, vice-primeiro ministro do Canadá; Carlos Núñez, presidente executivo do grupo de mídia PRISA.
Nesta ocasião, muitos dos convidados provêm dos setores de inteligência e defesa. Além daqueles já mencionados, podemos acrescentar:
-Sir Jeremy Ian Fleming KCMG CB é o Diretor da Sede de Comunicações Governamentais, a agência de inteligência, cibersegurança e segurança do Reino Unido.
Bernard Emié é um diplomata francês sênior que atua atualmente como Diretor da Direção Geral de Segurança Externa, a principal agência de inteligência externa da França.
-Jacob Jeremiah Sullivan é um funcionário do governo americano nomeado como Conselheiro de Segurança Nacional.
-James “Jim” Baker é um assessor de política externa dos EUA que atua como Diretor do Escritório de Avaliação da Rede no Departamento de Defesa dos EUA.
-Joshi Shashank Joshi, Editor de Defesa da The Economist.
-Celeste A. Wallander, Subsecretária de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional.
120 membros de uma elite plutocrática que ninguém elegeu, mas que enche sua boca a cada segundo com a palavra “democracia”, decidem, em total sigilo, grande parte do curso deste mundo conturbado de mais de 7 bilhões de pessoas.
Dentre os mais ilustres membros deste ano teremos:

Henry Kissinger,
Membro de todas as reuniões da Bilderberg, foi politicamente responsável por grande parte dos golpes e ditaduras latino-americanas dos anos 1970 e 80, membro histórico da Inteligência Militar dos EUA, Secretário de Estado sob Gerald Ford e Richard Nixon e assessor permanente para a política externa dos EUA até hoje. Ele gerenciou os acordos nos anos 70 entre os EUA e a China. Kissinger também representa os interesses do banco Rothschild e a ordem B’nai B’rith. Em 1995 ele foi investido como “Cavaleiro” pela Rainha Elizabeth II da Grã-Bretanha (Cavaleiro Comandante Honorário da Mais Distinta Ordem de São Miguel e São Jorge).

Rei Willem-Alexander, da Holanda. Filho da Rainha Beatrix, também participante regular das reuniões da Bilderberg. Membro do Conselho de Estado holandês, ele é patrono da Global Water Partnership, um órgão criado pelo Banco Mundial para monitorar e controlar a água.
William Burns, diretor atual de la CIA.
Albert Bourla, CEO e presidente de Pfizer.
Paul Achleitner. Presidente do Conselho Supervisor do Deutsche Bank e membro do Conselho Supervisor da Bayer. Comitê de Direção Bilderberg.
José Manuel Durão Barroso. Presidente da Goldman Sachs International. Presidente da Comissão Europeia (2004-2014), Primeiro ministro de Portugal (2002-2004). Comitê directivo de Bilderberg.
Victor Halberstadt. Membro do Conselho Consultivo Internacional da Goldman Sachs. Presidente do Conselho Consultivo Internacional de Daymler Chrysler (1995-2005). Cavaleiro da Ordem do Leão da Holanda. Membro do Comitê de Direção do Clube Bilderberg.
Alex Karp. CEO e fundador da Palantir Technologies. Grande empresa de TI e Big Data para uso militar e financeiro. Comitê de Direção Bilderberg.
Henry Kravis. Presidente do fundo de investimento KKR. Ele é um dos principais fundraisers do Partido Republicano. Acusado por Thierry Meyssan de ser um dos financiadores do grupo terrorista ISIS (Daesh/Islamic State). Membro do CFR. Vice-Presidente da Universidade Rockefeller.
Marie-Josée Kravis. Membro do Conselho Consultivo da Reserva Federal de Nova York. Membro do CFR (Council on Foreign Relations). Membro do Comitê de Direção da Bilderberg.
Thomas Leysen. Presidente do banco belga KBC (membro do Grupo Inter-Alpha). Comitê de Direção Bilderberg.
Patrick Pouyanné. CEO da empresa de petróleo francesa Total.
David Petraeus. Ex-Diretor da CIA (2011-2012). General com 37 anos de serviço no Exército dos EUA. Presidente do KKR Global Institute, um importante instrumento para a criação do ISIS/Daesh.
John Sawers. Ex-Diretor da Inteligência Britânica MI6 (2009-2014). Comitê de Direção Bilderberg.
Jens Stoltenberg. Secretário-Geral da OTAN.
Eric Schmidt. CEO do Google (2001-2011). Presidente da Alphabet desde 2015.
Peter Thiel. Fundador da PayPal e da Palantir Technologies. Membro do Conselho de Administração do Facebook. Comitê de Direção Bilderberg.
Marcus Wallenberg, banqueiro e empresário industrial sueco, agora membro da diretoria de várias empresas. Membro da Dinastia Wallenberg, uma das dinastias bancárias mais antigas da Europa. Membro do Comitê de Direção da Bilderberg. Vice-presidente do Instituto de Finanças Internacionais. Proprietária da Investor AB, uma empresa de investimento sueca com participações de controle em várias grandes corporações suecas (Ericcson, Electrolux, Husqvarna, ABB), fundada em 1916 e controlada pela família Wallenberg.
Golpe Duplo
Todo mundo sabe que o Eike Batista ficou rico com o “mapa da mina” que recebeu do pai dele, que foi ministro durante a ditadura. Teve um golpista que sabendo disso aplicou um golpe nele vendendo um falso “mapa da mina”.
Todo mundo sabe que o Bozo ganhou a eleição de 2018 com o apoio do imperialismo. Agora os gringos vão querem oferecer apoio (manipulando os famosos algoritmos das redes sociais) ao Bozo em troca de alguma coisa. O Bozo é capaz de sancionar a Rússia ou até de fazer coisa pior.
O golpe tá aí, cai quem quer…
Errata
Agora os gringos vão querer oferecer apoio (manipulando os famosos algoritmos das redes sociais) ao Bozo em troca de alguma coisa.
Explicando melhor.
Esse negócio de algoritmo é simples como “girar uma chave”, os petistas burros (pleonasmo) acham que isso é uma coisa extremamente complicada, algo de outro mundo. Os petistas até hoje acham que falar sobre a participação das redes sociais no golpe de 2016 é uma teoria da conspiração, eles realmente acham que as grandes empresas estadunidenses são neutras e só pensam em dinheiro. As grandes empresas estadunidenses são todas imperialistas e controladas pelo “deep state”, essas empresas são capazes de perder dinheiro, eventualmente, para promover suas agendas.
Os gringos manipularam o algoritmo para prejudicar o Bozo e deixar ele desesperado. Obviamente depois vão oferecer ajudar. Ainda acho que o imperialismo prefere eleger o Lula por causa da agenda liberal (identitária) do PT.
Respeito quem aposta no Ciro Gomes como aposta, mas a realidade é que estamos escolhendo entre “Teca (Teçá), Tereza, Nada e Nenhuma”, como dizem em Pernambuco.
O Bozo (nota 7, nota 7 pra cima) vai para a cadeia?
Creio que não, pois o PT vai usar a mesma retórica (Você quer o Bozo de volta? Cala essa sua boca! Senão o Bozo volta!).
O PT quando ainda era um partido minimamente respeitável não prendeu nem o FHC, coisa que tinha obrigação de fazer. Achar que esse partido cheio de porcos (“Já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco”) vai fazer algo minimamente digno é absurdo.
O povo tem medo de viver numa distopia, mas a realidade é que já vivemos numa distopia.
O governo PT foi o mais sangrento da história do Brasil: 1 milhão e 200 mil assassinados e desaparecidos em 16 anos.
Imagina se tivermos outro e agora o 9 dedos submisso a esses demônioa
Os especialistas em segurança pública do PT são ONGistas. Os especialistas em segurança pública da direita (PSDB e Globo Golpista) são ONGistas. O Tucano Moro quando foi ministro do Bozo vivia cercado de ONGistas.
O que o Bozo, que supostamente, não tem ligação com ONGistas fez em matéria de segurança pública? Nada.
Eles já mandam em todo mundo.
Um dos piores é o Klauss Schwab (cabeça do WEF – Fórum Econômico Mundial) ele é um Khazar (Jázaro) Rothschild. O Klauss Schwab (dizia que era alemão, mas lutou contra a Alemanha na segunda guerra mundial) doutrinou boa parte desses que se consideram “iluminados”.
Os piores geralmente escondem-se nas sombras, não são sequer figuras públicas.