Por Nova Resistência.
Mês que vem, dia 22 de junho, farão dezessete anos que o brasileiro Jean Charles de Menezes (na foto de capa), que estava na Inglaterra fazendo parte do exército de reserva de mão-de-obra barata do capital, foi executado com sete tiros na cabeça pela polícia britânica, dentro de um vagão do metrô de Londres.
Até hoje não foi feita justiça. O governo do Reino Unido não puniu os responsáveis. Hoje, a mídia brasileira, junto à internacional, está tentando de alguma maneira, responsabilizar o nosso governo (que está longe de ser santo) pelo desaparecimento e possível morte do britânico Dom Phillips e o indigenista brasileiro (licenciado) Bruno Pereira, que trabalhavam para uma ONG estrangeira na Amazônia que defende o interesse sabe-se lá de quem, e que entraram numa área perigosa sem autorização, sendo que as nossas autoridades estão mobilizando agentes, viaturas, drones e helicópteros, e já acharam muitos vestígios e dois corpos que parecem ser dos dois.
Terão melhor sorte que milhares de brasileiros que são assassinados anualmente pelo crime organizado, cujos corpos jamais são encontrados.
Então, lembre-se, o Reino Unido pode iluminar a torre que for, mas não tem moral nem autoridade nenhuma para nos falar de justiça.
E o PT das antigas, que adorava machões de fuzil na mão? Que achava que muro era feito para fuzilar vagabundo?
Dirceu sumiu, e Lula parece estar preso num esquete de Hermes & Renato. Segundo nos conta a Folha, ele “adaptou parte de suas falas para agradar à fatia da militância que abraça a defesa das mulheres, dos negros, da população LGBTQIA+ e dos indígenas, mas escorregões nessa cartilha ainda causam desconforto em sua base. As queixas, geralmente feitas em privado para não respingar na candidatura, giram em torno do uso de palavras como ‘índio’ (em vez de indígena) e ‘escravo’ (no lugar de escravizado) e de referências que contrariam, por exemplo, os veganos, com repetidas alusões a churrasco e picanha”.
Este não é o Lula do pobre que come picanha andando de avião. Este é o Lula vegano que quer zerar emissões de carbono. Este é o Lula pós-Lava Jato. Seu único diferencial entre os demais candidatos da oposição a Bolsonaro é ter carisma; quanto à ideologia, dá na mesma, pois são todos empregados do Fórum Econômico Mundial e sua política ESG formulada por duas dúzias de fundos de investimentos especulativos
O PT das antigas acabou?
A maioria morreu (de idade mesmo), outros vendaram-se para as ONGs e/ou foram doutrinados pelas grandes universidades estadunidenses. A Dilma “estudou em Harvard” por isso ela sempre foi medíocre na economia.
O Lula é o único que ainda poderia tentar fazer uma limpeza, mas isso é praticamente impossível, por razões que desconheço. A esquerda vai terminar sendo “enterrada com ele” e o herdeiro político deles vai ser um Boulos (ou coisa até pior).
O Lula nunca foi realmente de esquerda (comunista/socialista), ele sempre foi um sindicalista (burocrata no sentido mais pejorativo possível, uma elite parasitária, quase uma casta). O PT “das antigas” na verdade nunca existiu.