Passamos a respeitar tanto as diversidades, as minorias, que esquecemos de nós mesmos. Já estou de saco cheio de ser o bonzinho, o cabeça baixa, o cara envergonhado de ter nascido branco, homem e heterossexual, na realidade estou a ponto de me transformar no ser mais abjeto que eu poderia desejar ser.
E acredite, a culpa não é minha, abusaram da minha empatia, tentaram destruir a minha autoestima ao me declarar solidário a todas as causas, por mais esdrúxula que fosse.
Honestamente? Cansei, cansei de abaixar a cabeça e ao invés de receber solidariedade, receber pancada, mais e mais, parece que querem descontar em mim todo um ódio criado artificialmente contra mim.
Sou pobre, mas nasci paupérrimo, meus pais imigrantes pobres nunca encontraram facilidades numa terra estranha. Já sofri preconceito pra caralho, era chamado de branco azedo e de galego, de forma pejorativa, de “filhinho de papai”, pelo crime da minha família não falar errado e ter cultura. Acreditem, na periferia esse preconceito existe.
Ninguém nunca me deu um copo de água por ser branco, por ser hétero, por ser homem, nunca recebi preferência alguma em lugar algum. Já perdi empregos para mulatos e pardos porque estes tinham “conhecimento” na política e como a minha família era de imigrantes não votantes, estrangeiros, nada conseguiam.
Passei por todas as vicissitudes que alguém pobre da periferia passa para não cair no caminho fácil do crime e das drogas. Fui além, nunca fumei, bebi ou me droguei, fui tomar meu primeiro chope com mais de 30 anos de idade.
Com 19 anos de idade trabalhava por conta própria, estampava camisas, cansei de ir entregar material de ônibus, e voltar a pé por não ter recebido e não ter grana para a volta. Mas nunca reclamei nada de ninguém, simplesmente encarei a minha vida toda como uma ladeira, era um caminho meu e era eu que deveria trilha-lo, inclusive se vocês encontrarem erros de português ou concordância talvez seja fruto de uma deficiência escolar, afinal era estudar ou trabalhar numa época onde não existiam lugares para chorar e fazer mimimi.
O pouco que consegui, inclusive colocar no mundo cinco filhos, a maioria com formação superior e o resto a caminho, foi fruto da minha luta e a das mães dessas maravilhas que me orgulho de chamar de filhos. Jamais me vitimizei e sempre me solidarizei com todas as minorias, apesar de eu mesmo ter sido parte de uma delas e nunca ter percebido.
Sabe de uma coisa amigo? Cansei, estou farto e quero te perguntar o que eu devo fazer mais do que eu faço, alguma sugestão? Será que se eu comprar uma Uzi, juntar a minha prole branca – acredite, são todos hoje mestiços – e assassinar a todos e depois cometer suicídio pagaria o meu crime?
Aguardo resposta, porque honestamente neste mundo aí eu não quero viver de forma alguma, vocês não estão combatendo preconceito, vocês estão tampando a válvula de segurança de uma panela de pressão.
Atenciosamente,
Rubem Gonzalez.
nunca desistir da verdade da honestidade da fibra do guerreiro pelo que e certo voce e nossa insipracao nao desita nunca muitos dependem da sua navegacao nesse mar de mentiras e asneiras ! obs perdao a pontuacao e concordancia….sitio abaixo eu leio nao sei quem e o autor…..
Sou mulato e também cansei desse movimento nojento. Ontem, eu estava no posto de saúde e surtei contra as tais minorias da sopa de letrinha.
Os identitários são cruéis e desumanos. Quando eles “cancelaram” o Monark foi mesmo para arruinar ele completamente. Caso ele tivesse feito algo contra a própria vida eles certamente teriam comemorado.
A Globo Golpista foi a principal responsável pelo cancelamento dele, pois estava incomodada com o sucesso do projeto Flow.
Espero que o Monark (não perdoe e nem esqueça) quem “cancelou” ele.
Realmente me incomoda que ele tenha virado “bucha de canhão” da turma do Bozo. As urnas eletrônicas podem e devem ser questionadas (hardware e software). O problema é a “super especialização”, os únicos caras que realmente entendem estão trabalhando na Justiça Eleitoral. Um trabalho fácil e bem remunerado que eles nunca colocariam em risco. Os aposentados, até pela idade, costumam saber muito pouco ou quase nada o sistema eleitoral. Não é nenhum “nó górdio”, basta pensar sobre a situação.
O Bozo até tentou usar os militares como quebra galho (o que poderia ser justificável pela falta de opções). O problema é que os militares só cuidam da parte de logística nas eleições.
Considerando a referência a um anime eu vou explicar a questão da “grama azul” no Japão.
Você sabia que no Japão os japoneses chamam o sinal verde de azul? A palavra japonesa para verde é midori (緑) e azul é aoi (青い) e são assim que ele chama os sinais verdes, por quê? Sempre ouvi discussões em relação ao azul e verde, e realmente alguns sinais de transito no Japão parecem azul. A realidade é que existem muitas curiosidades em relação a esse assunto, que vamos ver neste artigo.
Todos sabemos que as cores primárias são azul, amarelo e vermelho. Antigamente no Japão as coisas também era da mesma maneira, eles definiam as cores da seguinte forma:
Preto – kuroi – 黒い – Cores escuras em geral;
Branco – shiroi – 白い – Cores claras em geral;
Vermelho – akai – 赤い – Cores brilhantes em geral;
Azul 青い – aoi – Cores coloridas e claras em geral;
Tanto que são apenas essas quatro cores que são adjetivos na forma い (i). As outras cores, até mesmo a primária amarela são escritas de maneira diferente:
黄色 – kiiro – Amarelo;
緑 – midori – Verde;
ピンク – pinku – Rosa;
Basicamente no passado não existia verde, então ele era chamado de azul. Por que hoje em dia coisas verdes acabam sendo chamadas de azul? Vamos pegar como exemplo o oceano, de perto ele é verde, de longe ele é azul. Muitos também confundem carros verdes com azul.
A palavra verde entrou no Japão no Período Heian (794 – 1185)
O SEMÁFORO NÃO É O ÚNICO AZUL
A verdade é que o ideograma de azul (青) não pode ser literalmente traduzido como azul, porque ele representa em si cores claras e está presente em diversas palavras que deveria ser verde como:
青葉 – aoba – Folhas frescas (folha azul?);
青芝 – aoshi – Gramados (pouco usado);
青りんご – aoringo – Maça verde (maça azul?);
青山 – Aoyama – Distrito em Tokyo (montanha azul?);
青二才 – aonisai – Novato (Um não maduro não seria verde?);
青春 – seishun – Juventude;
青年 – seinen – Juventude;
Muitas das palavras e conceitos que listamos agora são associados no ocidente como de cor verde. Com a introdução do verde no idioma japonês, essas palavras que restaram são apenas relíquias que não morreram. Em todos os idiomas existem palavras que não fazem sentido mas que continuamos usando.
Porém, os semáforos chegaram no Japão mesmo depois de existir o azul e verde. A realidade é que ele foi até mesmo definido como sinal verde (緑信号). Só que os japoneses perceberam que os sinais de transito estavam mais com tom azul, assim a sociedade começou a similar o sinal verde como azul, o que resultou nesse padrão de chamar o sinal verde de azul. Mesmo quando o governo japonês foi obrigado a manter um padrão mais verde, ele concordou que o sinal continuasse a ser chamado de azul (青信号).
Quando o Rafael Machado fala sobre os perigos de uma Novilíngua eu realmente sou obrigado a levar a sério.
Quiçá a grama seja realmente “azul”.