O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo prestou depoimento na CPI das ONGs nesta terça-feira, dia 11. Na sua explanação, mostrou que a terceirização que o Estado brasileiro vem fazendo para essas instituições privadas de suas atividades-fim, realizada por órgãos como o IBAMA e a FUNAI, constituem um modelo de “administração colonial”, com o repasse de recursos públicos a elas e pelo papel que vem assumindo na definição de políticas públicas.
O X da questão: tratam-se de organismos privados, muitas vezes bancados por governos estrangeiros, que estão cada vez mais presentes no Estado brasileiro, inclusive recebendo verbas do Fundo Amazônia, assumindo funções típicas de governo.
Esse modelo de administração colonial assume um papel de um Estado paralelo presente na Amazônia, que, em suas palavras, cresce junto com o Estado paralelo do crime organizado, que vem cada vez mais se firmando na Região Norte, assumindo em muitos municípios o papel de maior empregador.
“E o outro [Estado paralelo] que é o mais importante, o mais forte, o mais dominador, que é o Estado paralelo das ONGs, governando a Amazônia de fato, e governando com auxílio do Estado formal brasileiro, com auxílio do Ministério Público Federal, com auxílio da Polícia Federal, com auxílio do Ibama, da Funai, desse ministério que criaram agora, dos Povos Indígenas, esse consórcio de agências do estado brasileiro a serviço desses interesses. E por que não é fácil de enfrentar? Porque eles nem precisam estar lá, porque eles governam de dentro. Esse sistema nacional de unidade de conservação, isso é criação de uma agência americana, assumida pelo Estado brasileiro. Ou se acha que 14% do território nacional está imobilizado em áreas indígenas, as áreas mais produtivas, mais ricas em minérios do país, que isso é por acaso? Não! Isso é planejado, profundamente planejado. Então houve uma transição no Brasil quando as agências na verdade foram ocupadas”, disse Aldo.
Ao Estado paralelo das ONGs soma-se, em consonância com estas, o papel cada vez maior das corporações de Estado, no Judiciário e do Ministério Público, que vem assumindo atribuições do Poder Executivo, em detrimento do Governo Federal e dos Estados e municípios. Nesse sentido, essas instituições vem agindo, em nome da tutela dos povos indígenas e do meio ambiente, de forma interromper obras de infraestrutura, tal como ferrovias e rodovias que cortariam a região amazônica.
Assim, aproveitou para citar uma proposta de emenda constitucional que apresentou a Lula durante a época em que foi seu ministro, de modo a centralizar todas essas ações em obras de interesse público e nacional no Procurador Geral da República, cabendo ao Supremo Tribunal Federal julgá-las.
Do mesmo modo, criticou a concentração excessiva do poder de polícia em cima dos agricultores e garimpeiros, enquanto a ação das facções criminosas só cresce na região.
Para ele, a maior conquista da CPI na qual depôs seria limitar a destinação dos recursos do Fundo Amazônia exclusivamente para órgãos públicos, como prefeituras, secretarias de estado, governo estadual e governo federal, sem acesso das ONGs.
“Creio que seria a maior conquista desta comissão de inquérito conceber uma ‘super emenda’ que reunisse aquilo que na Constituição precisa ser alterado para valorizar o papel do Estado e limitar o papel das ONGs, e as normas infraconstitucionais também, todas elas. Todas elas, que são muitas, que tornam a Amazônia uma espécie de protetorado informal dessas ONGs e dessas instituições. Acho que esse seria o grande legado da comissão, além de expor o funcionamento, as teias de funcionamento dessas instituições
Sobre a CPI das ONGs, alguns pontos chamaram a minha atenção.
1. O senador do PT (Pará) disse que “tudo bem as ONGs receberem dinheiro de governos estrangeiros do Fundo Amazônia, desde que os sindicatos (obviamente controlados pelo PT) também recebam alguma coisa”. Simplesmente absurdo, pra ele o que importa é levar uma parte, ele não está nem ai pra soberania nacional.
2. Os grileiros não são coitadinhos. Muito grileiros são laranjas (favelados que nem moram na zona rural) dos latifundiários e outros também são capangas (jagunços) dos latifundiários.
Os latifundiários só produzem commodities para exportação. Até o gado que eles produzem, não serve pra nada, preferem vender “gado em pé”, sem valor agregado, do que mandar para o abate.
O Brasil nem deveria exportar “gado em pé”, isso só se faz com pequenos rebanhos “de alta qualidade”.
Os latifundiários gostam de bombardear as cidades (as cidades invadiram as fazendas ou as fazendas invadiram as cidades?) com veneno, eles não se importam com a saúde da população.
QUANTAS TONELADAS DE SOJA É PRECISO VENDER PARA COMPRAR UM APARELHO DE TOMOGRAFIA?
Os agrotóxicos só deixam doenças para a população local. O que eles pagam de imposto não compensa o estrago que fazem.
Eles reclamavam de regulamentação excessiva no governo do PT, mas assim que chegaram ao poder mostraram que são marginais (NÃO QUEREM SEGUIR PADRÕES CIVILIZADOS, QUEREM “LIBERAR GERAL”). Usando inclusive substâncias proibidas no mundo inteiro (versões mais modernas do Agente Laranja).
Esses bandidos simplesmente acham que enchendo a propriedade de veneno não vão correr risco de perder a safra?
Outra coisa é que eles foram doutrinados pelos RENTISTAS DA FARIA LIMA, por isso não investem em produção (agregar valor), só querem especular.
Os latifundiários aplaudiram quando os golpistas de 2016 destruíram o setor de fertilizantes da Petrobrás.
No Brasil só seria possível agregar valor com estatais. Obviamente que não é o ideal, mas se os empresários brasileiros não querem investir então só sobra o “Estado Malvadão”.
3. Fazer regulamentação fundiária tudo bem, mas só se tiver reforma agrária. Simplesmente legalizar o roubo de terras públicas vai criar um péssimo precedente.
Quem produz comida são os pequenos agricultores. Um dos maiores problemas da Amazônia é justamente a comida cara (produzida em outras regiões e com o frete mais caro por causa da logística ruim).
Napoleão deveria “fazer uma visita aos cartórios da Amazônia e Pantanal”.
4. O Maçom Mourão.
Os militares são entreguistas querem apenas saquear o Brasil e fugir pra Miami. Provavelmente o pessoal do Clube Militar do Rio de Janeiro faz “ordem unida” e decidiram virar todos entreguistas. Pelo menos até a década de 1990 eles fingiam ser nacionalistas.
Os militares fingem que nunca fizeram nada de errado na “colonização da Amazônia”. Querem legalizar o garimpo pois o estrago já é tão grande que não tem como reverter? Em algumas regiões sim, em outras não. A questão é que pra eles é melhor VENDER TUDO NA BACIA DAS ALMAS, não querem avaliar a situação de cada setor.
E as “reservas estratégicas”, como a RENCA (Reserva Nacional do Cobre e Associados)? Simplesmente querem entregar tudo por preço de banana.
Essas reservas são justamente pro país poder lidar com crises. Felizmente no “mundo de fantasia” onde vivem os nossos militares não existem guerras, crises e nem nada. Acho que no céu tem “picanha e leite condensado”.
O certo seria, pelo menos, mandar fazer lingotes (para manter as reservas) e mandar pro Banco Central. O problema é que os banqueiros parasitas que mandam no Banco Central iam vender tudo por preço de banana.
Os militares encheram a Amazônia de pastores hereges estadunidenses (Agentes da CIA) que ameaçam diretamente a nossa soberania. A América Central já está infestada de seitas apocalípticas (como aquela de Jonestown na Guiana).
Lembrando que a Região do Pirara foi invadida por pastores (hereges anglicanos) antes de ser invadida por tropas inglesas e roubada.
Os militares brasileiros, especialmente os maçons, não tem anticorpos para lidar com os gringos pois foram doutrinados por eles. Eles deixam os gringos fazerem o que quiserem na Amazônia.
A direita critica o “santuarismo”, mas qual seria a alternativa? O projeto da direita é simplesmente destruir tudo.
Sustentabilidade não é “besteira”.
Pro governo brasileiro é necessário garantir que uma fazenda não se torne um deserto daqui a 50 (cinquenta) anos.
Para os latifundiários não faz diferença. Eles são uma praga de gafanhotos, destroem tudo (inclusive nascentes de rios), a única preocupação deles é saquearem o que puderem e fugirem para Miami ou irem para outra região produtiva.
Aqui no Brasil os “anjos” plantadores de arroz que saíram de Roraima (Raposa Serra do Sol), simplesmente arrebentaram com a Ilha do Marajó. Isso só fortalece a narrativa “santuarista”.
A direita brasileira é “gananciosa” e “burra”.
Conhecia uma fazenda que o antigo dono era bem cuidadoso, todas as nascentes eram protegidas. Tinha até trechos de mata nativa intocada. O idoso morreu e os herdeiros (pilantras) destruíram tudo. Cortaram a madeira pra vender por mixaria e as nascentes secaram, depois venderam o terreno por mixaria, pois não tinha mais água. Os idiotas além de tudo perderam dinheiro. SE NÃO SABIAM O QUE ESTAVAM FAZENDO ERA MELHOR NÃO TER NEM MEXIDO.
Realmente cada geração é mais burra que a anterior, até um idoso analfabeto sabia que destruir tudo não era um bom negócio. Essa molecada da cidade (com diploma embaixo do braço) é ignorante pra caramba. Esse pessoal que é DOENTE POR DINHEIRO, geralmente termina na miséria.
Honestamente eu não acredito que seja possível dialogar, pois os dois lados são extremistas. A esquerda caviar (doutrinada pelo partido democrata estadunidense) é santuarista e a direita (bolsonarista) quer simplesmente obliterar todos os biomas nacionais.
A direita só quer legalizar o saque? Sim, não existe nenhuma preocupação com “desenvolvimento sustentável”.
A Amazônia vai continuar sendo destruída e saqueada enquanto o governo finge que está tudo bem? Sim.