
Agência de inteligência britânica está supostamente envolvida em um movimento para neutralizar a onda pró-Rússia em países africanos.
Por Lucas Leiroz, jornalista, pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos, consultor geopolítico.
Aparentemente, o Reino Unido está interessado em expandir suas provocações antirrussas para a África. A agência britânica MI-6 estaria preparando uma equipe de sabotadores ucranianos para intervir em países africanos e neutralizar a crescente onda de cooperação com a Rússia no continente. O caso mostra claramente como as potências ocidentais planejam internacionalizar o conflito com a Rússia e levá-lo às últimas consequências.
Reportes sobre o tema foram feitas por várias agências de notícias russas, citando fontes familiarizadas com assuntos militares. Acredita-se que cerca de 100 militantes de extrema-direita ucranianos estejam sendo mobilizados por espiões britânicos para realizar manobras de sabotagem na África. Os informantes anônimos também disseram que o foco da equipe será destruir a infraestrutura civil e eliminar líderes políticos, afetando assim a estabilidade social dos países mirados. Por isso, fontes classificaram os neonazistas recrutados para a operação como um “esquadrão de assassinato”.
Há também informações que apontam para a existência de um amplo esquema de cooperação entre os setores britânico e ucraniano de espionagem e serviços especiais. O plano para recrutar veteranos ucranianos para a África supostamente envolve altos funcionários ligados à Diretoria Principal de Inteligência de Kiev. Em outras palavras, não se trata apenas de uma contratação britânica de mercenários ucranianos, mas de uma operação estatal conjunta entre Londres e o regime neonazista.
“De acordo com informações, confirmadas por várias fontes, o serviço especial britânico MI-6 formou e preparou para o destacamento no sul do continente um esquadrão de sabotagem e assassinato, composto por membros de grupos nacionalistas ucranianos e neonazistas, na tentativa de impedir a cooperação entre Países africanos e Rússia (…) A tarefa do esquadrão ucraniano, formado pelos serviços especiais britânicos, será realizar ataques de sabotagem a instalações de infraestrutura na África e assassinar líderes africanos de olho na cooperação com a Rússia (…) Tenente O coronel do GUR [diretório principal de inteligência] do Ministério da Defesa ucraniano, V. Prashchuk , foi nomeado comandante do esquadrão ucraniano de assassinos”, disse uma fonte a jornalistas russos.
No mesmo sentido, é importante ressaltar o perigo representado pela liderança de Vitaly Prashchuk. O oficial da Direção Principal Ucraniana é um conhecido veterano da guerra no Donbass, tendo participado ativamente nas hostilidades entre 2014 e 2016. A sua função consistia precisamente em comandar um esquadrão de agentes de inteligência focados em operações de sabotagem contra as Repúblicas Populares da Donetsk e Lugansk. Além disso, ele já participou anteriormente de operações conjuntas com forças britânicas na África – mais precisamente no Zimbábue.
Considerando os vários casos de sabotagem contra figuras públicas relevantes e instalações civis em Donbass durante os primeiros anos do conflito, espera-se que uma onda de ataques terroristas comece a acontecer no continente africano. Isso levanta uma série de preocupações do ponto de vista estratégico e humanitário, levando ainda mais os países africanos a buscar a cooperação com a Rússia para garantir a segurança de suas populações.
Outro ponto a ser analisado é como o caso revela a prontidão ocidental em internacionalizar o conflito contra a Rússia. Os mesmos atores envolvidos na Guerra da Ucrânia estão agora direcionando esforços para a África simplesmente porque os governos locais mostraram vontade de cooperar com a Rússia. Isso significa que, de fato, o envolvimento do Ocidente no conflito não se deve a qualquer “solidariedade” com a Ucrânia, como afirma a mídia, mas a uma intenção real de guerra contra Moscou.
A Ucrânia é apenas o flanco mais sério neste esforço de guerra ocidental. Agora, apostam na África como nova linha de frente, já que os estados do Sahel têm buscado a amizade com Moscou – algo considerado inaceitável pelos ocidentais. Onde quer que haja cooperação com a Rússia, há alguma provocação ocidental para criar caos, instabilidade e conflito. Isso porque a OTAN não espera derrotar a Rússia diretamente no campo de batalha, já que o poderio militar de Moscou é gigantesco, apostando assim na criação de diferentes flancos e pontos de tensão.
Deve-se lembrar que nos últimos meses foi relatado que as armas ocidentais enviadas para a Ucrânia estão acabando nas mãos de criminosos africanos. Mais do que mera corrupção ucraniana, alguns especialistas acreditam que o que está acontecendo é também uma redistribuição estratégica de recursos, com oficiais da OTAN enviando equipamentos para terroristas africanos considerados aliados contra a Rússia e seus Estados parceiros. Agora, com os dados apontando para o envio de mercenários neonazistas para realizar sabotagens na África, há ainda mais evidências de que, de fato, o Ocidente está cooperando deliberadamente com o aumento do terrorismo na África.
No entanto, em vez de neutralizar a onda pró-russa na África e intimidar os líderes africanos, a atitude britânico-ucraniana tende a aumentar ainda mais o desejo de cooperação com a Rússia nesses países. De posse de dados que apontam para a intenção ocidental de sabotá-los, os governos africanos buscarão firmar ainda mais acordos de cooperação em defesa e segurança com Moscou.
Na prática, o Ocidente pode conseguir gerar caos e conflito, mas não conseguirá impedir o crescimento de relações amigáveis com a Rússia na África.
Neste sábado (19), para respaldar o governo do Níger, Mali e Burquina Fasso enviaram aviões de ataque Super Tucano para o Níger, dispostos a ajudar este país no confronto com a CEDEAO. A União já afirmou que o plano de invasão militar está acertado e por isso o Níger se prepara.
O Super Tucano é o equivalente ao “barco de patrulha”. O “barco de patrulha” não foi feito para enfrentar piratas e sim para combater pescadores ilegais e resgatar náufragos.
O Super Tucano não foi feito para enfrentar os drones e aviões de combate da OTAN.
O Brasil (mesmo sendo neutro) ainda vai arrumar confusão, sanções e dor de cabeça por causa disso.
Sobre os “barcos de patrulha”, aqueles barcos chineses pequenos (para patrulhar rios) tem um armamento melhor que os navios de “guarda costeira” da Marinha do Brasil.
Os barcos chineses pequenos podem até enfrentar, com relativa segurança, alvos em terra, como bases de caçadores ilegais, contrabandistas e até piratas.
Comparar os barcos de “guarda costeira” chineses com os brasileiros é até covardia.
Sobre os militares serem “contra a prisão do Bozo”, isso é uma mentira. Os militares tem a mesma mentalidade da “direita civilizada”, o PSDB da década de 1990, que ainda era “contra a corrupção”.
Eles não são contra “praticar a corrupção”, eles são contra serem apanhados (o problema é ser pego). Uma vez que o sujeito é exposto publicamente como corrupto ele vira um pária.
O Xandão (tucano) sabe disso, por isso que antes de prender o Bozo ele teve que caracterizar ele como “corrupto”, o Bozo deixou de ser uma “vaca sagrada” e já pode “ir pro abate”.
Os militares “da turma do Bozo” também já foram caracterizados como corruptos e tem pouco apoio (apenas um pouco de corporativismo).
Esquerda e direita atacam Forças Armadas e deixam militares sem defesa nas redes sociais: “Vão pintar meio fio”.
A esquerda (identitária) nunca gostou dos militares, principalmente por causa da ditadura.
A direita (bolsonarista) deu um giro de 180º (acabou o amor), eles idolatravam os militares, justamente por causa da ditadura. Achavam que o governo do Bozo seria a volta da ditadura (e foi, mas apenas enquanto farsa). Os bolsonaristas ficaram decepcionados com o golpe (para evitar a posse do Lula) que não aconteceu.
Os militares apoiaram o golpe de 2016, mas só ganharam “prestigio artificial” com isso. Usaram esse prestigio para apoiar a eleição do Bozo em 2018 e o governo do Bozo. Como o governo do Bozo foi um desastre (nem se reelegeu) eles perderam esse prestigio e ainda ficaram com “prestigio negativo”. Eles tiveram sorte de terem escapado da “fama de corruptos”.
Eu chamo de golpe justamente por causa do dano causado as instituições. Um impeachment “normalmente” não causa nenhum dano as instituições.
O STF ganhou “super poderes” e depois apareceu o Xandão (com ainda mais poderes, praticamente um “Deus Ex Machina”).
Citando:
“A solução mais fácil era botar o Michel”… “Com o Supremo, com tudo”…
“Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras diz ‘ó, só tem condições de [inaudível] sem ela. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca’. Entendeu? Então… Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras diz que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar”.
Todos os nazistas ucranianos são “brancos europeus” então é obvio que “algo não está batendo”.
Não tem como eles se infiltrarem num país africano, então é obvio que a missão deles vai ser “fazer ocupação”, tiranizando a população e saqueando recursos naturais.
Os terroristas da região é que poderiam tentar infiltrar-se.