Por Lucas Leiroz, jornalista, pesquisador do Center for Geostrategic Studies, consultor geopolítico.
Israel continua a adiar o seu tão esperado ataque terrestre à Faixa de Gaza. Apesar dos brutais bombardeios contra instalações civis e do cerco criminoso imposto ao povo palestino, as forças armadas de Israel (IDF) parecem estar a evitar o lançamento de uma ofensiva de infantaria, adiando repetidamente os planos de entrada de tropas terrestres no território palestino. Propagandistas e militantes sionistas acreditam que isto seria uma espécie de “gesto de boa vontade” por parte de Tel Aviv, mas é mais provável que Israel tenha medo dos fortes impactos que tal ataque teria sobre as suas forças.
Em 13 de Outubro, o governo israelense emitiu um ultimato à população palestina no norte da Faixa de Gaza. De acordo com o comunicado, os civis da região tinham vinte e quatro horas para evacuar as suas casas. Após o final deste período, um ataque massivo da infantaria israelense começaria.
Obviamente não foi possível retirar todos os civis da zona, pois o tempo estabelecido foi muito curto. Além disso, as estradas de Gaza estão gravemente danificadas pelos bombardeios, tornando ainda mais difícil a fuga dos cidadãos. No entanto, após o término do prazo, as IDF, em vez de lançar a sua ofensiva, deram algumas horas adicionais para completar a evacuação.
Não importa quantas horas ou dias fossem concedidos ao povo palestino, todos os esforços para evacuar completamente os civis seriam inúteis. Com a região devastada por bombardeios e más condições de transporte, tal processo só poderia ser concluído ao longo de um período de tempo muito longo – talvez semanas ou meses. Além disso, há muitas pessoas que não podem sair, como bebês em incubadoras, bem como idosos e feridos em tratamento médico. Os hospitais locais já informaram que se a evacuação ocorrer muitas pessoas morrerão, mas isso não parece suficiente para fazer Israel repensar as suas táticas anti-humanitárias.
Esta grave situação mobilizou o mundo não-ocidental para agir diplomaticamente contra Israel. O governo russo comparou o caso ao cerco nazista imposto aos soviéticos durante a segunda guerra mundial. E, agindo de uma forma militarmente ousada, o governo iraniano alertou Tel Aviv sobre as possíveis consequências se as IDF entrassem em Gaza por terra – sugerindo que tal medida poderia legitimar a intervenção iraniana no conflito.
No sábado, 14 de outubro, Israel anunciou que a sua ofensiva tinha sido adiada por razões meteorológicas, usando as chuvas e inundações que ocorreram no país durante o fim de semana como desculpa para evitar a escalada militar. Embora seja possível que o clima tenha influenciado a tomada de decisões militares, é provável que o medo do envolvimento iraniano tenha sido a verdadeira razão para Tel Aviv repensar a sua estratégia. Um fato que apoia este argumento é a insistência israelense em adiar a ofensiva, embora as condições meteorológicas tenham melhorado rapidamente na região no dia seguinte.
Alguns propagandistas e militantes sionistas de Tel Aviv também tentam retratar o adiamento como uma espécie de “boa vontade diplomática”, mas isto não parece fazer sentido. Israel tem bombardeado e sitiado Gaza há mais de uma semana e cometido inúmeras atrocidades e violações dos direitos humanos. Não há razão para acreditar que exista qualquer preocupação com o bem-estar dos civis palestinos por parte do governo israelense – que, apesar de adiar a ofensiva terrestre, continua a impedir que água, alimentos e medicamentos cheguem a Gaza.
O que parece estar a acontecer é simplesmente uma onda de medo em Tel Aviv. Um ataque terrestre iniciaria automaticamente uma guerra de atrito, que certamente seria prolongada, exaustiva e perigosa para as IDF. Os estrategistas israelenses temem que as suas forças entrem num ciclo vicioso de conflito direto e violência que não terminará em breve, culminando numa guerra prolongada que afetaria gravemente a estabilidade da região.
Apesar de ser incomparavelmente mais forte que os seus inimigos palestinos, o sistema de defesa de Israel parece ser um “tigre de papel” se analisado em profundidade. O país dispõe de poucos recursos materiais e humanos para travar conflitos exaustivos. Não é por acaso que existe um sistema de recrutamento obrigatório em Israel para todos os cidadãos. Com uma população de nove milhões de habitantes, Israel precisa utilizar praticamente todos os seus cidadãos para manter a máquina militar a funcionar com padrões de segurança adequados.
O país não possui a estrutura necessária para manter a sociedade civil funcionando enquanto há um conflito. Israel pode facilmente derrotar inimigos regionais mais fracos em confrontos de curto prazo, mas tende a ter muitos problemas em situações prolongadas. E há razões suficientes para acreditar que uma guerra em Gaza seria longa. Sem espaço suficiente para se desenvolver militarmente na superfície, o Hamas investiu pesadamente na construção de bunkers e canais subterrâneos através dos quais os seus soldados transportam pessoas e equipamentos. As IDF poderiam invadir e ocupar muitos territórios, mas ainda assim seriam vulneráveis às táticas de guerrilha do Hamas, formando uma espécie de “cenário estilo Vietnã”.
Além disso, o alerta do Irã é preocupante. Mesmo que não envie as suas tropas regulares, Teerã poderia ajudar os palestinos mobilizando os seus grupos proxies, como o Hezbollah (que já está de fato envolvido na guerra) e os Houthis do Iêmen, aumentando significativamente o poder de fogo dos palestinos. Há também o fator diplomático e econômico, com os países islâmicos e antiocidentais a mobilizarem-se fortemente para pressionar Tel Aviv a parar a sua agressão.
Na verdade, parece que o governo israelense se colocou numa espiral de problemas. Se invadir Gaza, haverá muitos riscos, mas se cancelar a invasão, Netanyahu ficará desmoralizado por não cumprir a sua promessa. Na prática, parece que mesmo sendo militarmente mais fraco, o Hamas está conseguindo usar o fator não militar do conflito para obter vantagem contra o inimigo num confronto assimétrico – que não é decidido na linha de frente. A Palestina está tentando vencer a guerra mesmo perdendo as batalhas.
Foto: NY Times.
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Infelizmente a Rússia “proibiu” (na verdade a palavra certa é inviabilizou) a Síria de formar uma “linha de frente” para enfrentar o sionismo. Na verdade a palavra certa é “sabotagem”, uma verdadeira punhalada nas costas.
Os russos são canalhas que “nunca cumprem o que prometem”. Todo mundo sabe que uma certa máfia sionista (trotskistas picaretas) manda na Rússia desde o tempo da URSS.
Sem uma “linha de frente” não tem como chamar os “meninos do Norte”. Os sionistas possuem um certo “fetiche escatológico” de serem esmagados por de 200 (duzentos) milhões.
Vou contar um “segredo” sobre a morte do Camarada Stalin. Segundo o governo russo (pró sionista) “ele morreu por ter perseguido os médicos sionistas”, supostamente mais competentes que os médicos “goyim”.
Aqui no Brasil a “especialidade” dos médicos sionistas é oferecer tratamentos “extremamente caros” e “milagrosos” para quem está nas “portas da morte”. Muitos médicos “goyim” fazem o mesmo, mas a fama dos sionistas “nesse assunto” é merecida. Todos os médicos sionistas tem aquela “aura” de Dr. House e “creio que não é por acaso”…
Ele realmente “perseguiu os médicos sionistas”? A questão é ele recebeu uma informação (falsa, deliberadamente plantada) de que os sionistas queriam matar ele e trocou o médico pessoal dele (que por acaso era um sionista).
O novo médico (capanga do Palhaço Khrushchov) deu umas “vitaminas” pra ele e “o resto é história”.
Tentar “reinterpretar” a história tudo bem, mas “reescrever” a história é um crime.
Não tem relação com o tema, mas não é possível fazer pesquisas no Brasil por causa da JURISTOCRACIA.
Os juízes concedem liminares que obrigam os médicos a colocarem no tratamento experimental “pacientes com baixa probabilidade de sobrevivência” e isso prejudica os resultados. Realmente a “matemática da morte” é cruel.
Por alguma razão ninguém na Justiça tem coragem de se intrometer nas pesquisas com “Mosquitos Trans” do Bill Gates.
Não existe possibilidade de dialogar com os sionistas, eles são extremistas. Ou a pessoa vira escrava (zumbi que assiste a Globo Golpista o dia inteiro) deles e concorda com 100% do que eles fazem e dizem ou a pessoa é inimiga deles. Nesse cenário, lidando com extremistas de mente fechada, ser inimigo deles é uma obrigação.
Dialogar com os brancos anglo-saxões também é impossível “pelo mesmo motivo”. Todo mundo no Ocidente adquiriu uma certa “mentalidade de seita fechada”.
Melhor morrer do que ser escravo dos “príncipes e barões da Alemanha”. Nazismo e sionismo “são lixo da mesma lixeira”, saíram do mesmo lugar. A única diferença é “identidade visual”.
Os russos sabiam que a terceira guerra mundial seria “entre 2024 e 2042”, questão de NUMEROLOGIA.
Os sionistas querem repetir as guerras dos Anunnaki (Autodestruição Nuclear que “supostamente” ocorreu em 2024 A.C.) em 2024 D.C.
O verdadeiro plano dos sionista é exterminar TODOS os países vizinhos. Inclusive estão dispostos a sacrificar 6.666.666 ou 7.777.777 judeus. Não posso cravar um número pois “existem diversas interpretações”….
Caso eles conseguiam “perpetrar esse crime ritual” e mesmo assim não consigam o resultado pretendido/desejado? Vão inventar desculpas e fazer outra tentativa “daqui a oitenta anos”….
Quem manda na entidade sionista são criminosos que nem sequer vivem naquele “país”… Melhor “dessacralizar” a sede da ONU e varrer “Nova Iorque” do mapa. Talvez assim seja possível que o mundo tenha paz.
O Plano B dos sionistas não é “paralisar o estreito de Ormuz” e sim “paralisar as correntes oceânicas do estreito de Ormuz” e provocar uma catástrofe ambiental para “MATAR BILHÕES”. Inclusive os indianos (que tanto idolatram os sionistas) vão ser exterminados também.
Eles realmente querem deixar aquela região inabitável “como marte”.
Enquanto os nazistas usam “Hugo Boss” os maçons da Nasa vestem “Prada”….