[pl_row pagelayer-id=”fyd6lx2z479qjlsb” 0=””]
[pl_col pagelayer-id=”xnwuy4k3e28jmoue” col=”12″]
[pl_text pagelayer-id=”6ns8c7ocbf6zxpxs” 0=””]
Planos de saúde atendem quem ganha mais de 5 salários mínimos.
Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) sobre 2019, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, confirmam que a maioria absoluta da população depende do Sistema Único de Saúde (SUS) – criado pela Constituição de 1988 – para ter atendimento médico, hospitalar ou dentário.
“A PNS 2019 revela aquilo que já vínhamos dizendo há tempos”, diz Elgiane Lago, secretária de Saúde da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). “Acabar com o SUS significa deixar sem atendimento médico a maioria absoluta das brasileiras e brasileiros”.
A pesquisa mostra que 74% das pessoas não possuem plano médico de saúde, e somente 28,5% (59 milhões de pessoas) têm plano médico ou odontológico. Entre os 26% que têm plano médico, 46,2% eram titulares que pagavam os custos sem auxílio do patrão, enquanto 45,4% dependiam parcial ou integralmente do empregador para pagar os custos, “são trabalhadoras e trabalhadores que ainda têm carteira assinada”, acentua Elgiane.
Apenas 2,2% dos trabalhadores com rendimento mensal de até ¼ do salário mínimo tinham plano de saúde médico, enquanto entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 86,8% tinham plano. De acordo com a pesquisa, em 2019, 69,8% das pessoas procuraram atendimento em estabelecimentos públicos de saúde.
A PNS 2019 revela também a importância de mais investimentos em educação, porque as pessoas sem escolaridade ou com ensino fundamental incompleto representavam apenas 16,1% dos que tinham plano de saúde; por outro lado, 67,6% tinham ensino superior completo.
Além disso, no ano passado, mostra a PNS, 6,6% da população (13,7 milhões) ficaram internados em hospitais por 24 horas ou mais, sendo 64,6% (ou 8,9 milhões) no SUS e somente 35,4% em hospitais da rede privada.
Com informações Monitor Digital
[/pl_text]
[/pl_col]
[/pl_row]