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Houve desaceleração no indicador a partir de julho, diz pesquisa da FGV.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas subiu 7,2 pontos em setembro, para 82,0 pontos. Apesar de cinco meses de altas consecutivas, percebe-se uma desaceleração do crescimento do indicador a partir de julho. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 8,4 pontos, para 74,3 pontos.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) se manteve estável em setembro em 96,4 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, houve recuo de 0,3 ponto para 96,7 pontos.
Assim como nos dois meses anteriores, todos os sete componentes do IAEmp seguem em alta, porém em menor ritmo. O destaque foi o indicador da Indústria de Tendência de Negócios subiu 16,2 pontos, para 117,4 pontos. Com exceção dos indicadores do Consumidor de Emprego Futuro e de Serviços de Emprego Previsto, todos os indicadores cresceram menos em relação ao mês anterior. A queda do ICD ocorreu apenas para famílias de renda mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo indicador de emprego local atual (invertido) variou positivamente em 1,9 ponto na margem.
Estudo da Salesforce, intitulado “Série Global Stakeholder – O Futuro do Trabalho, Agora” com mais de 20 mil pessoas na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, EUA, França, Índia, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Singapura, traz dados relevantes sobre a percepção da população em relação ao futuro do trabalho e os impactos da Covid-19 sobre as relações entre os colaboradores e as empresas.
No Brasil, foram 2 mil entrevistados. Dentre eles, 87% não percebem melhoras em relação às oportunidades de empregos, 75% acham que o desenvolvimento da força de trabalho deve ser uma prioridade das empresas e 71% dizem que o trabalho remoto é viável apenas para uma parcela da população. Entre os entrevistados no país, 82% confiam nas empresas para construir um futuro melhor. E para 70% deles, a diminuição das desigualdades globais deveria ser a grande prioridade para as empresas. Esses números mostram a grande confiança dos brasileiros nas empresas, principalmente se comparados aos dados relacionados ao setor público: 55% dizem não confiar nos governos para construir um futuro melhor.
Além disso, 76% dos entrevistados dizem que é crucial que seu empregador retribua à comunidade e 66% acreditam que as empresas serão mais resilientes às crises ao sair da pandemia.
Segundo o estudo, 71% dos brasileiros acreditam que o trabalho remoto é viável apenas para uma parcela da população, mas 57% dos trabalhadores presenciais dizem que conseguiriam trabalhar remotamente se sua empresa oferecesse uma tecnologia melhor. Já 52% dos entrevistados dizem que trocariam de emprego se isso significasse que poderiam trabalhar remotamente. Esses dados mostram que há interesse pelo trabalho remoto por parte dos colaboradores, mas isso esbarra em alguns empecilhos, como a disponibilidade de tecnologia por parte das empresas.
Para 89% dos entrevistados o acesso às oportunidades de emprego não está melhorando e quase um terço diz não ter as habilidades técnicas exigidas pelo mercado. De fato, atualmente o Brasil tem mais de 13,1 milhões de desempregados, segundo dados do IBGE. Como resultado dessas percepções 57% dos brasileiros estão considerando obter outra formação.
Nesse contexto, para 75% dos entrevistados o desenvolvimento da força de trabalho deve ser uma prioridade das empresas e 77% deles dizem que a tecnologia deve desempenhar um papel essencial nesse processo.
Entre os entrevistados, 71% relataram estar mais interessados em aprendizado e treinamento online desde o início do isolamento social. Mas esse tipo de ensino esbarra em questões como o acesso à internet e a um computador, além da questão financeira para arcar com os custos de um curso.
A pesquisa aponta que 84% dos brasileiros gostariam de ter acesso gratuito a plataformas de capacitação, mas 50% se dizem nervosos demais para buscar o aprendizado pela internet neste momento, índice que aumenta para 55% entre pessoas de baixa renda. Já um terço das pessoas ouvidas acredita que este modelo de aprendizagem é muito difícil para elas.
Com informações Agência Mbrasil e Monitor Digital
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