[pl_row pagelayer-id=”557tnu2zrkomdr3s” 0=””]
[pl_col pagelayer-id=”kprv4lnt2byo14iy” col=”12″]
[pl_text pagelayer-id=”92zs7767m9n8kaj0″ 0=””]
Países emergentes e em desenvolvimento perdem mais que desenvolvidos.
Após a recuperação da economia prevista para 2021, o crescimento mundial deverá desacelerar gradualmente até o patamar aproximado de 3,5% no médio prazo, estima o Fundo Monetário Internacional. A perda acumulada no produto em relação à trajetória projetada antes da pandemia deverá aumentar de US$ 11 trilhões em 2020-21 para US$ 28 trilhões em 2020-25. “Isso constituirá um grave retrocesso na melhoria dos padrões médios de vida em todos os grupos de países”, afirma a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath.
O prejuízo não será igual para todos. Até fim de 2021, a perda de produto em relação ao projetado antes da pandemia para as economias de mercados emergentes e em desenvolvimento, excluindo a China, será de 8,1%, muito maior que a perda esperada de 4,7% nas economias avançadas.
Além de desigual regionalmente, o efeito também não é sentido igualmente pelas diferentes classes sociais. Os bilionários aumentaram suas fortunas para um recorde de US$ 10,2 trilhões, superando o pico anterior, de US$ 8,9 trilhões, alcançado no final de 2017. Relatório do banco suíço UBS divulgado semana passada revelou que a riqueza aumentou 27,5% no auge da crise de abril a julho, turbinada pela alta dos mercados de ações.
“Embora instituir novas medidas do lado da receita possa ser difícil, os governos devem considerar aumentar impostos progressivos sobre indivíduos mais afluentes e aqueles relativamente menos afetados pela crise (incluindo aumento de alíquotas de impostos para faixas de renda mais altas, propriedades de luxo, ganhos de capital e fortunas), bem como mudanças na tributação corporativa para garantir que empresas paguem impostos proporcionais”, sugere o FMI.
Uma vacina eficaz contra a Covid pode reduzir as perdas. “Na nossa estimativa, se as soluções médicas puderem ser disponibilizadas com mais rapidez e de forma mais generalizada em relação a nosso cenário de referência, poderia haver um aumento acumulado de quase US$ 9 trilhões na renda mundial até o fim de 2025, elevando a renda em todos os países e reduzindo as disparidades”, opina Gita Gopinath.
Com informações Monitor Digital
[/pl_text]
[/pl_col]
[/pl_row]