Por Felipe Quintas
Não há nenhum país em que o programa nuclear, não importa se para fins pacíficos ou bélicos, não seja militarizado. Um empreendimento dessa natureza deve ser controlado parcial ou totalmente pelas Forças Armadas. É questão de Estado, de defesa nacional.
Se o Bolsonaro de fato quer aumentar o controle militar sobre o programa nuclear e ainda desenvolver a bomba atômica, conforme “denunciado” pelo UOL (como se isso fosse algo para se denunciar e não para se celebrar), então há pelo menos alguma coisa muito boa para dizer do seu governo.
O chilique do UOL e do Greenpeace acerca da “militarização do programa nuclear sob Bolsonaro” é absolutamente ridículo e mostra que o que está por trás de muito do “Fora Bolsonaro” não é um projeto de (re)construção nacional, mas de aceleração do desmonte do país, incluindo o desmonte das Forças Armadas e do programa nuclear, desmonte esse que FHC começou e a Lava Jato continuou.
As oligarquias querem tirar o Bolsonaro da mesma forma que tiraram o Collor e a Dilma, para colocar no lugar a demotucanalha, cuja capacidade destruidora é muito superior a de todos esses.
Nossa, é isso mesmo. A gente percebe nos mínimos detalhes. A tucanagem muito protegida, e essa preparação do Huck e Moro. É simplesmente patético e revoltante. A ignorância do povo também incomoda bastante
Não a toa, Bolsonaro que abriga a política neoliberal e neste quesito não sofre nenhuma crítica por parte da mídia, foi agraciado com o título de “pior líder do mundo” pela imprensa atlanticista e sabujos nativos. Evidente que há correlações desta premiação com as iniciativas mais do que legítimas e necessárias dos militares brasileiros na questão do uso da energia atômica, seja para fins civis ou militares. O método utilizado é manjado, o PT foi derrubado pelos seus méritos e não pelos seus defeitos e parece que Bolsonaro seguirá a mesma sina, sinal de fritura no ar. Gringos e brasileiros entreguistas como o pulha do FHC querem um “Brasil bem comportado”, um país indigno de decidir sobre a sua própria defesa e sua soberania.