
Que afirmativa patética e apelativa, “Orgulho de ser gay!”. Esse pessoal perdeu a noção das coisas, pois ser gay não é profissão não é conquista e nem é meta de vida. Por enquanto, pelo menos, não tem plano de carreira, seria mais ou menos como você chegar em casa todo feliz e gritar:
“Mamãe, sou gay, papai sou gay!” Isso com a mesma felicidade como quem consegue passar a duras penas para Medicina numa federal, ou então passar naquele concurso super difícil para uma bela carreira ou, quem sabe, chegar em casa como pesquisador e dizer que descobriu a cura de uma grave enfermidade.
Se ser gay é uma condição natural como eles defendem, não existe um motivo de orgulho ou vergonha de ser gay, devemos ter orgulho daquilo que nos transformamos, do cidadão que podemos ser para o mundo, isso sim é motivo de orgulho e não o fato de ser gay hétero ou qualquer uma das 10 milhões de variações do espectro LGBT.
Não existe orgulho benesse ou benefício da sua condição natural, a equidade social e racial aponta para isso, o que temos nesta afirmativa é uma soberba e uma arrogância desmedida de quem faz da sua condição a sua profissão. Isso é lamentável e deplorável.
Esse indivíduo, há muito tempo, usa a sua condição ou opção de escolha de gênero para viver dela. Se por acaso, você que está lendo isso é gay e pretende viver em condição de igualdade com todos, acostume-se com a crítica, ser gay não é uma unção divina, nem deve ser encarada como uma maldição. Afinal, ninguém deve ser considerado melhor ou pior por seu gênero ou opção sexual.
Conheço gays extremamente produtivos, dedicados as suas profissões e sem nenhum pendor para tentar tirar proveito da sua condição. Quem faz isso são oportunistas e aproveitadores e parece que essa figurinha carimbada se enquadra com louvor nas duas categorias.