O mundo gira e a lusitana roda, eu lembro que quando eu era um torcedor fanático de futebol a gente sempre inventava a desculpa que o árbitro era comprado pelo time adversário, mas no fundo a gente sabia que era uma desculpa de mau perdedor. Contudo, o torcedor de futebol tem esse costume mesmo; é típico.
Eu só abandonei o futebol e parei de assistir quando eu descobri, abismado, que essa minha retórica de mau perdedor tinha se tornado uma realidade. Efetivamente, os árbitros estavam sendo comprados, e, daquele momento em diante, eu não tenho mais nada a ver com o futebol. Esquece, é um esporte que virou, graças a Lei Pelé, uma lavanderia de dinheiro podre do planeta
Mas o assunto tema dessas mal escritas linhas não é o futebol, mas algo um pouco mais grave, apesar de ter certa ligação com a indústria criminosa da lavagem de dinheiro, só que é a parte mais latente de todo o processo.
Sempre suspeitamos do benefício criado por autoridades e políticos no jogo sujo do bilionário mundo do narcotráfico que, inclusive aliás se utiliza também do futebol para lavar o seu dinheiro, principalmente em eras pré criptomoedas, outra faceta desse mundo cada vez mais podre.
As perguntas se fazem acumular: em plena pandemia, um ministro do STF, de forma imperial proíbe que o Estado, e seu braço representativo armado que é a polícia, faça operações em favelas. Favelas essas que constam em todos os serviços reservados, sejam do Judiciário e até das Forças Armadas como cenários conflagrados e dominados por grupos paramilitares que negociam somas vultosas e se utilizam de armamento pesado de guerra
Salta aos olhos que essa medida judicial determinada por um dos onze imperadores que atualmente mandam no Brasil não tenha se estendido a outros locais e regiões do país. Salta aos olhos assim sensibilidade emotiva do nosso nobre ministro.
Mas não para por aí, também existe a suspeita de um relacionamento entre certos partidos com o crime e o narcotráfico, partidos esses que voam como moscas ávidas por carne podre nas comissões de Direitos Humanos as quais estejam inseridas. Sempre denunciamos e suspeitamos a forma assimétrica como usam o direito à vida em prol única e exclusivamente de grupos criminosos para militares
Já não basta o histórico de relações promíscuas e quase fraternais entre um conhecido deputado federal do Rio de janeiro com o Comando Vermelho, aparecendo em fotos abraçado com membros de sua alta cúpula. Sempre usando como desculpa o fato de que seriam “ex-traficantes”, uma ligação tão patética e ridícula quanto há de achar que mafiosos de Nova York e Chicago tivessem abandonado a Cosa Nostra depois de soltos, em liberdade condicional.
Também temos a promiscuidade do corpo docente das áreas de humanas de várias universidades brasileiras, principalmente as de grandes cidades que fariam o fechamento dessa situação trágica. São grupos identitários que bradam seus doutorados e seus mestrados em favor de criminosos comuns, sempre relativizando seus crimes, usando sempre como bandeira, é claro, o identitarismo.
Há poucos dias uma dessas mestras formada com dinheiro público e especializada com dinheiro público veio a público publicar um libelo feminista em favor de uma narcotraficante cruel de uma das comunidades mais violentas do Rio de Janeiro que atende pela alcunha sugestiva de Sandra Sapatão, uma das donas do Jacarezinho, aquele local aonde meninos inocentes vão na padaria comprar pão de fuzil e granada
Para fechar o raciocínio, agora descobre-se que o irmão da Sandra sapatão é assessor de gabinete de um deputado, ou melhor de uma deputada do PSOL, o assessor seria Antônio Carlos Gabriel, o Rumba, e este integra o gabinete da deputada Dani Monteiro provando que, tal qual no futebol de antigamente, as nossas suspeitas não eram infundadas.
Deus tenha piedade desta terra e do nosso povo…
Depois que pegaram o Helicoca o Cruzeiro não ganhou mais nada, será mera coincidência?