Por André Nunes
Então a Caixa Econômica Federal acaba de anunciar que vai disponibilizar mais R$6,3 BILHÕES em crédito para micros, pequenas e médias empresas através do Pronampe.
A quantidade de dinheiro que a Caixa injeta na economia brasileira é impressionante, sem a Caixa Econômica o Brasil já teria quebrado durante a pandemia do Coronavirus, considerando que desde o ano passado para cá já foram concedidos cerca de R$35 BILHÕES em créditos beneficiando mais de 300 mil micro e pequenas empresas.
Crédito esse a juros irrisórios, diga-se de passagem (Selic + 6% ao ano).
Qual banco privado está disposto a disponibilizar tamanha quantia de crédito para pequenas empresas (onde o risco é maior) esticando o prazo em até 4 anos, com taxa de juros baixíssima?
Não que esses empresários mereçam crédito, a maioria deles é do bonde do privatiza tudo, costumam vociferar contra o Estado, apoiam todas as medidas neoliberais anti-povo e se pudessem cortavam o salário mínimo pela metade e a remuneração de férias.
Entretanto, na dinâmica do capitalismo, conceder crédito para esses delinquentes que se dizem empresários ou “empreendedores”, muitas vezes é equivalente a salvar empregos.
Esse é só mais um, entre muitos, dos exemplos de como a presença do Estado sempre será fundamental para economia e o crescimento da nação.
Para além das empresas estatais é bom lembrar que, afinal, o G do cálculo do PIB significa Gasto Público, ou seja, não há crescimento sem investimentos estatais oriundos da administração direta. É matemática, simples assim.
Neoliberalismo sempre foi conversa fiada para enganar otário transvestido de teoria econômica. Tenhamos os argumentos na ponta da língua para jogar na cara desses infelizes.
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