Fora do Ministério da Educação, mas com um cargo no Banco Mundial, Abraham Weintraub gosta de usar as redes sociais para acusar adversários de serem “comunistas”, “globalistas” e mesmo “positivistas”. Esse último termo é usado para fazer referência aos militares ou aqueles que defendem um Estado forte e centralizado, englobando, sobretudo, os militares.
Os irmãos Abraham e Arthur Weintraub vinculam-se à ala olavete do governo, enfraquecida diante do avanço do centrão, próximos do ex-ministro Ernesto Araújo e do ex-assessor Filipe Martins. Herdaram do guru o tom acusatório que esconde o próprio telhado de vidro.
No caso deles, cabe lembrar – e não é fake news – o apoio à candidatura de Marina Silva no nem tão longínquo ano de 2014. Assim como o fato de terem doado para a campanha do vereador petista Paulo Fiorilo, em 2012.
Traçando o currículo do Sr. Weintraub, de financiador de aliado de Haddad na prefeitura de SP e de Marina Silva, amiga das ONGs e da Família Setúbal, proprietária do Itaú, até o cargo no Banco Mundial, um braço de Washington no financiamento a projetos, aprovados com “condicionalidades”, podemos nos certificar que se trata de um “globalista raiz”.