Um estudo encomendado pelo Governo Federal propõe, de novo, eliminar direitos que oferecem alguma proteção aos trabalhadores brasileiros e auxiliam na estabilidade familiar.
Publicado no dia 29 de novembro, o relatório do Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) recomenda, entre outros pontos, liberar o trabalho aos domingos a todos os setores econômicos e proibir o reconhecimento do vínculo empregatício entre prestadores de serviço e aplicativos, aqueles em que brasileiros trabalham 14 horas por dia para ganhar salários de menos de 2 mil reais, como Uber e iFood.
Além disso, o estudo também orienta a diminuição da Contribuição Patronal para a Previdência – que é fundamental para garantir um salário digno de nossos aposentados – e acabar com as contribuições para o Sistema S (como Sesi, Senai, Sesc e Sebrae), que são fundamentais para prover cultura, lazer e educação às famílias brasileiras além de dar formação técnica para trabalhadores e microempreendedores brasileiros.
O Governo alega que a proposta visa gerar mais empregos, o que é difícil de acreditar, haja vista a Reforma Trabalhista de 2017 e a Reforma da Previdência de 2019, que só retiraram direitos, tornando a vida das famílias brasileiras ainda mais penosas, ao mesmo tempo em que a taxa de desemprego e desalentados só aumentou desde então.
Todos sabemos, porém, a quem interessa essa Nova Reforma Trabalhista: aos Grandes Bancos (como o BTG Pactual) e às Finanças Transnacionais, que anseiam por aumentar ainda mais suas taxas de lucro, que já são monstruosas, mediante a exploração ainda maior do cidadão brasileiro.
Desnecessário dizer que a retirada de direitos trabalhistas é um golpe à estabilidade das famílias brasileiras. Afinal, um pai de família que trabalha 14 horas por dia, sem direito a férias, jamais terá tempo nem energia para se dedicar apropriadamente à mulher e aos filhos, que se tornam presas fáceis para mazelas como drogas, funk e ideologia LGBT. Isso sem falar na proliferação da inadimplência em razão do esmagamento de renda, que leva a situações drásticas de dependência química, violência doméstica, divórcios e, em casos extremos, suicídios.
O estudo do Gaet deve servir de base para a elaboração de projetos de lei pelo Congresso nas próximas semanas. Assim, é fundamental que todo nacionalista e defensor da família brasileira esteja atento e ajude a pressionar contra mais essa excrescência que quer comprometer ainda mais o tecido social brasileiro em proveito dos Grandes Bancos (como o BTG Pactual) e das Finanças Transnacionais.