O projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU foi vetado pelos EUA, apesar de ter o voto de 12 dos 15 participantes do Conselho, incluindo a China e a França (membros permanentes com direito a veto). Desde o início do mês, o Brasil exerce a presidência rotativa do CS.
Na proposta brasileira, havia a condenação “de forma inequívoca os hediondos ataques terroristas, perpetrados pelo Hamas em Israel a partir de 7 de outubro de 2023, e a tomada de reféns”, item que não estava contemplado no projeto de resolução da Rússia também rejeitado, dias atrás, do qual o Brasil se absteve em votação. Este ponto foi colocado por determinação de membros permanentes como os EUA, Reino Unido e França.
Entretanto, isso não foi suficiente para os EUA, único país a votar contra na votação de hoje, alegando que deveria estar incluído no projeto “o direito a Israel de se defender”.
O projeto brasileiro, ao contrário do russo, não pedia por um cessar-fogo imediato, mas para “pausas humanitárias para permitir acesso pleno, rápido, seguro e desimpedido às agências humanitárias das Nações Unidas (…), ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a outras organizações humanitárias imparciais, e encoraja o estabelecimento de corredores humanitários e outras iniciativas para a entrega de ajuda humanitária à população civil”. Assim como o restabelecimento dos serviços essenciais à população civil de Gaza (energia, água, combustível , alimentos) e a proteção à infraestrutura civil.
Não obstante, a posição do governo israelense parece ser senão de não distinguir entre combatentes e população civil em Gaza de atacar a infraestrutura civil, justificando-se que elas são instalações ou locais de esconderijo de combatentes do Hamas.
O representante do Brasil na ONU, embaixador Sergio Danese, assim entende o veto estadunidense:
“Biden está na região, negociando com os atores regionais, ou seja, nada de multilateralismo, querem resolver sozinhos. A embaixadora americana também criticou o projeto de resolução não fazer menção ‘ao direito de defesa’ de Israel. É uma besteira, porque o projeto de resolução estava totalmente equilibrado. O mais enfatizado pelos americanos é que os EUA estão negociando diretamente na região. O representante da China criticou duramente os EUA pelo veto. Disse que achava que o projeto podia ser melhorado, citando a falta da expressão ‘cessar-fogo’ – o Brasil, reitero, trocou por “pausa” para tentar fazer os EUA embarcarem.
Leia a íntegra do projeto brasileiro aqui.
Existem, no mínimo, duas explicações.
Primeira. O Lula “se vendeu ao imperialismo”.
Segunda. “São apenas as instituições funcionando”. Funcionando por conta própria, a serviço do imperialismo. O Lula não tem coragem nem pra fazer uma “mudança de curso”? A alta cúpula do serviço público está infestada de tucanos.
O problema da diplomacia do Brasil é que a direita (PSDB) manda na nossa diplomacia, no MRE só tem “reaças burros que assistem globo golpista e CNN o dia inteiro e acreditam em tudo”.
O Brasil não está sendo neutro e sim apoiando o opressor, o regime sionista. A resolução brasileira é absurda, ela é 100% feita do ponto de vista Ocidental e mesmo assim não foi aceita pelo Ocidente. A resolução praticamente dava tudo que o Ocidente queria e mesmo assim eles recusaram.
Os sionistas recusaram a resolução brasileira na ONU (era praticamente uma rendição incondicional) então significa que eles querem massacrar os palestinos indefesos.
Isso só mostra que a subserviência não tem nenhum valor. Ninguém respeita os “vira-latas” do MRE.
O Lula não tem coragem nem pra fazer uma “mudança de curso”?
O Lula é igual ao Bozo. Ele só quer o cargo por causa das mordomias e para “fazer esquemas”.
Mesmo sendo esquerdopata eu achava que o Bozo “pelo menos” faria algo de positivo na “agenda de costumes”, mas não fez nada. Na verdade essa palhaçada de “TODES” ficou até pior no governo dele.
Não se pode fazer “mudanças de curso” em Políticas de Estado? Claro que sim, o que não se pode é fazer grandes mudanças.
Infelizmente não existem políticas de estado no Brasil, apenas Políticas de Governo. Por isso a cada quatro anos o governo sofre um “reset”.
No final das contas os tucanos do MRE, tomaram o controle da instituição, estão fazendo o que querem. Usam palavras bonitas para fingi que é uma posição técnica. “Isenção técnica de C* é R***, vocês tem lado sim”.
Quem diz que a entidade sionista é uma “realidade” está completamente “fora da realidade”.
Aquela região do planeta só vai ter paz quando a entidade sionista for varrida do mapa.
O que vai acontecer depois? Depende de quem for o “lixeiro”.