Por André Nunes.
As páginas dos noticiários internacionais, desde a tarde deste último domingo, 11 de julho, encheram-se com os informes de que em Cuba algumas pessoas protestaram contra a “difícil situação” pela qual a ilha está passando e contra o governo cubano.
A guerra híbrida contra Cuba já se intensificou sob a gerência de plantão do império, chamada pelos seus servos brasileiros da “administração” Biden.
Essa campanha para uma revolução colorida em Cuba conta, como sempre, com o apoio de vassalos brasileiros empregados na grande mídia burguesa.
A maior parte da dita “oposição” em Cuba recebe muita grana de Miami para desestabilizar o país, e, inclusive, apoiar o bloqueio econômico brutal imposto pelos Estados Unidos para sufocar a economia cubana.
Em geral os brasileiros, infelizmente, não conhecem absolutamente nada de América Latina, para deslegitimar a Revolução Cubana, querem comparar Cuba com os países capitalistas da Europa ou com os Estados Unidos.
Ora, Cuba é uma pequena ilha do Caribe desprovida de recursos naturais. A única comparação cabível é com seus vizinhos da América Central: comparem Cuba com Haiti, El Salvador, República Dominicana.
Todos os vizinhos de Cuba são países capitalistas, que seguem as receitas macabras do tal liberalismo econômico tão aclamado pela hipócrita mídia brasileira.
Pois bem, são todos países de famélicos, de analfabetos, devastados pelo capitalismo submisso ao império estadunidense. Comparem o IDH de Cuba com seus vizinhos.
E não se esqueçam: nenhum país vizinho de Cuba enfrenta um bloqueio econômico brutal há mais de 60 anos. Esses países exportam migrantes miseráveis, Cuba com todos seus problemas exporta médicos.
Toda solidariedade e vida longa à Revolução Cubana, que seja permanente!