A empresa árabe que agora controla a antiga Refinaria Landulpho Alves, privatizada e entregue ao estrangeiro pelo Governo Federal, avisou no último dia 15 que não seguirá a Petrobrás e que, portanto, não reduzirá o preço da gasolina. A informação é do Sindicombustíveis-BA, que representa as empresas do setor na Bahia.
Batizada de Acelen, a empresa de propriedade do fundo estatal Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, também informou que os preços praticados de agora em diante serão independentes daqueles praticados pela Petrobras, que antes era dona da refinaria.
Depois de 11 aumentos sucessivos no valor do litro da gasolina – numa prática que tem destruído a economia brasileira para atender aos interesses de seus acionistas privados (quase todos bancos) por meio do alinhamento ao PPI (Preço de Paridade de Importação) – a Petrobras finalmente anunciou no último dia 14 uma redução de 3,1% no combustível. A medida, porém, mal arranha o estrago causado pelo aumento acumulado de 48,5% só em 2021.
Esse é um dos preços que o Brasil tem pago por entregar setores estratégicos às finanças transnacionais. Os árabes, George Soros e André Esteves agradecem.
Ué, a “competição” não ia promover um choque de energia barata? Ouço isto há décadas, o que houve?
Agora imaginem com a privatização de outros setores estratégicos, como vai ficar a qualidade de vida do brasileiro! Eletrobrás, Correios, CEDAE, outras refinarias, terminais aquaviários, etc. Aqueles que se achavam classe mérdia e votaram nesse palhaço planetário estão calados e não dão o braço a torcer!