Carta aberta aos “Galãs Feios”, duas subcelebridades da New Left identitária

Por Rubem Gonzalez

Nesse cenário político nacional instaurado a partir de 2013, onde a prostituição intelectual e de caráter tirou toda a sorte de vagabundos da sarjeta e os colocou nas redes sociais como analistas (sic) o debate nacional naufragou tragicamente.

Helder Maldonado e Marco Bezzi são dois tipos subprodutos dessa época, aventureiros sem nada a perder, jornalistas fracassados encontraram arrimo na nova vertente que apostava no esgoto intelectual que se apoderou do país nessa época, ao menos a aposta estava certa, ponto portanto para os medíocres.

O currículo dos dois navega entre o patético, o ridículo, o risível e aporta no fracasso profissional, eram dois empregadinhos do quinto escalão do que convencionamos chamar de PIG (Partido da Imprensa Golpista), dentro desses órgãos de venda de notícias eram o que poderíamos chamar analogicamente de “limpadores de esgoto”, isso sem querer ofender a nobre categoria dos limpadores de esgoto.

Ambos têm passagens pelos piores veículos de comunicação desse país, sempre ocupando posições que podemos chamar de rabeira, autodenominados especialistas em subcultura e subgêneros musicais, aliás é esse o destino comum de jornalistas que dentro das redações não servem para nada, é normal os redatores antes da demissão de um profissional ralé emitir a seguinte ordem:

– Bota essas duas bostas para cobrir musicais e eventos culturais desses de bicho grilo, bota para cobrir eventos fracassados como eles, em especial subprodutos de esgoto musical, se eles não derem certo nem aí, mete o pé na bunda porque nem para isso ele servem.

Os dois ainda têm a pachorra de se autodenominarem escritores, parece que também é outra moda que aconteceu depois de 2013, qualquer cidadão egresso de qualquer esgoto e depois de ter recebido uma certificação que equivaleria ao título de alfabetização do antigo MOBRAL já se acha apto para escrever alguma coisa, o que eu queria saber não é quem escreve, é quem lê alguma coisa escrita por dois merdas desses.

O que acontece é que em algum lugar nesse submundo do desemprego de subjornalistas capazes de vender a mãe para arrumar alguns trocados – e entregar –, alguém apresentou aos mesmos algum projeto de serem testas-de-ferro de um esquema de mídia digital usando o florescente mercado das redes sociais.

Nesse ramo, como nos outros da divulgação, crescer usando talento é a mesma coisa de você achar que o seu filho vai ser aceito num grande clube de futebol porque é bom de bola. A inocência da sua parte é comovente, mas o que ocorre no futebol se estende a esse submundo coalhado de Felipes Netos e Winderssons Nunes, quem algum dia já teve o desprazer de assistir a um desses dois acima sabe muito bem que talento não pode ser de forma alguma a chave do sucesso.

Já explicada a fase do talento que não foi necessário – nem poderia – ambos são colocados como testas-de-ferro ou empregados de um esquema identitário ligado à New Left, ambos estão ali para ler roteiros escritos por terceiros e parecerem engraçados, aliás no quesito feiura, ambos usaram seus dotes naturais mesmo.

Nesse mágico e apaniguado momento foi criado o tal dos Galãs Feios, um subproduto fétido que deseja a todo custo transformar os movimentos políticos do Brasil em algo tão degradante quanto o currículo e a qualidade profissional dos apresentadores, quanto à falta de qualidade, inclusive, estão de parabéns, todas as metas foram batidas neste quesito.

Se o nome da página é uma alusão à total falta de beleza dos personagens, devo dizer que comparado ao conteúdo e a inteligência dos mesmos, ambos são verdadeiros Leonardos DiCaprio, sim, o melhor que o programa tem a apresentar é exatamente a beleza física de ambos, que por si só já é uma tragédia, mas comparativamente com o conteúdo realmente, estamos falando de dois descendentes diretos de Apolo.

O sucesso da página é garantido pelo aporte incessante da matéria-prima que os produtores se dedicam a garimpar, gente identitária que ao mesmo tempo deve ter outros predicados tais como preconceito enrustido, fracasso social e profissional, e, principalmente, uma dose de burrice e ignorância normalmente coberta com lençol bem fino da baixa intelectualidade.

A tentativa e a qualidade de fazer graça é proporcional à beleza física da parelha dupla seria uma forma muito formal de lembrarmos de dois elementos que mais lembram uma junta, esse é o retrato caótico do que a esquerda brasileira ferida de morte tem para apresentar como o seu melhor.

Até aqui estava tudo bem, porque merda eu só piso quando não enxergo, e eu sempre enxerguei esse esgoto de boca dupla aberto e exalando mau cheiro, porém esses medíocres anabolizados fizeram questão de atravessar o meu caminho atacando gratuitamente o meu amigo Felipe Quintas, que, ao contrário desses dois dejetos, contribui e muito para a discussão nacional.

Portanto, não querendo pedir muito, mas já pedindo alguma coisa, peço para eles mirar em mim, posso apresentar como credenciais o fato de ser bem mais feio do que vocês, e também o fato de adorar uma baixaria e se necessário até uma briga de rua.

Não se acanhem comigo, não façam cerimônia, não se avexem, não tem problema, não tenho medo de vulgaridade e nem de chute na canela, como sei que ambos vieram da sarjeta, quero deixar claro que sou especialista no ramo, um verdadeiro PhD em tratar com a escória, e vocês preenchem perfeitamente o modelito.

Portanto ambos se sintam convidados para uma guerra na lama comigo, sem ironias, sem viadices, perdão por usar o termo tão chulo, mas é que eu sou escroto mesmo e nem pensem em jogar limpo comigo, comigo começa com a moral de vocês e termina no último dos seus sucessores, comigo o buraco é mais embaixo.

Atenciosamente,
Rubem Gonzalez

PS: Como prova da sinceridade das minhas palavras mando abaixo o símbolo nazifascista do grupo que vocês apoiam na Ucrânia, parabéns pelas escolhas nazifascistas porque parece que o nazismo entrou na moda de novo e vocês são dois garotos modernos, isso é só o começo do começo do começo, aguardem que artilharia pesada tá vindo aí.