Por Felipe Quintas.
Meu livro “Desenvolvimento e Construção de Nações“, que está em pré-venda na editora Clube de Autores, tem por objetivo não apenas entender o desenvolvimento como o resultado de intervenções e estratégias políticas, mas, também, como um elemento de construção política nacional e de fortalecimento do poder nacional. A relação entre desenvolvimento e construção de nações é uma via de mão dupla na qual o desenvolvimento se manifesta como a expressão econômica da soberania das nações, dentro do entendimento de que a economia não é uma realidade autônoma com “leis” próprias, mas a própria corporificação material das decisões políticas e dos arranjos institucionais específicos de um país em determinada época.
Nesse sentido, a obra aborda múltiplas experiências de desenvolvimento, não somente as já consagradas no debate desenvolvimentista, como Japão e tigres asiáticos, mas, também, inúmeras outras, menos conhecidas, da Antiguidade até hoje, como a Pérsia antiga, Bizâncio, Portugal do século XV, a Prússia de Frederico o Grande e a Rússia de Catarina II, os fascismos italiano e espanhol, os socialismos do leste europeu, do norte africano e da Ásia, as social-democracias e as democracias-cristãs europeias do pós-guerra, o peronismo argentino, o México de Cárdenas, o Peru de Alvarado, o Brasil de Vargas, de JK e dos militares, a Rússia de Putin, entre vários outros casos.
Também são discutidas várias teorias do desenvolvimento, não apenas as já consagradas de Hamilton, List, Schumpeter, Prebisch, Arthur Lewis e outros, mas também de autores menos conhecidos, como Henry Carey, assessor de Abraham Lincoln e um dos maiores teóricos do Sistema Americano de Economia Política, Mihaïl Manoilesco, teórico romeno do corporativismo muito influente no Brasil de Vargas, Lyndon LaRouche, polêmico autor de toda uma teoria e de um programa da economia física, além de releituras “desenvolvimentistas” das obras de Adam Smith, Proudhon, Lenin e Keynes, que exploram temas pouco abordados nesses autores embora neles presentes de forma bastante clara.
Ao final, também faço uma reflexão sobre o sentido ético do desenvolvimento, pois não considero que o desenvolvimento seja um fim em si mesmo, mas um instrumento para a realização das nações enquanto comunidades éticas, o que supõe um Estado forte que institucionalize e defenda essa realidade moral. A perversão do desenvolvimento pelo poder capitalista dominante, como vemos hoje no trans-humanismo, que direciona a revolução tecnológica em curso para destruição do ser humano, somente pode ser combatida em nível nacional pelo fortalecimento do Estado-nação ou Estado-civilização (se for o caso), que é o oposto do Estado-Leviatã, e em nível internacional pela expansão da multipolaridade, realidade que já está em curso e que tem sua maior teorização na obra do filósofo russo Aleksandr Dugin.
Espero que seja uma leitura agradável para todos. O livro não constitui propriamente um manual, mas uma aventura pela história da humanidade pelo prisma do desenvolvimento nacional. Não precisa de capacete nem de cinto de segurança, apenas vontade de conhecer e honestidade intelectual.
Main statements by Sergei Surovikin
🗣 In general, the situation in the special operation zone can be described as tense
🗣 the enemy leaves no attempts to attack the RF Armed Forces positions, in the first place are the Kupyanskoye, Krasnolimanskoye, Nikolaev-Krivoy Rog directions
🗣 Russia wants Ukraine to be independent from the West and NATO and friend of Russia
🗣 Latest hypersonic air missiles “Kinzhal” (“Dagger”) have proven themselves well in hitting targets
🗣 The special operation confirmed the effectiveness of aviation systems and PVL equipment in service in the Russian Federation
🗣 Daily enemy losses range from 600 to 1000 people killed and injured
🗣 we do not fight for high offensive rates, we methodically crush the enemy and advance, we protect the lives of our soldiers and civilians
🗣 The Russian troop group is increasing its composition, creating reserves and building defensive positions along the entire line of contact
🗣 High-precision weapon attacks on military facilities and infrastructure that affect the combat capability of Ukrainian troops
❗️ there is evidence of the possibility of Kiev using prohibited methods of warfare in the Kherson region, preparing a missile attack on the dam of the Kakhovskaya hydroelectric power plant
🗣 The RF Armed Forces will guarantee the safe and already announced departure of the population within the scope of the resettlement program that is being prepared by the Russian government
🗣 further actions towards Kherson will depend on the emerging military-tactical situation, it is not easy, difficult decisions cannot be ruled out
🗣 The Su-57 fighter stands out for the quality of use in combat during SMO, with each flight that hits the targets
🗣 Russian drones during the special operation carried out more than 8 thousand flights, attack drones destroyed more than 600 objects of the Armed Forces of Ukraine
https://www.instagram.com/reel/Cj1XW1sjbVB/?igshid=NjZiMGI4OTY%3D&fbclid=IwAR27tQPG-OXW0gFXdP-XQR5ya0x3AhshlO3qPuY5KFBvGyxWbPdhzJabV4Q
Boa sorte com o livro, mas cuidado com os revisores. Vou tomar a liberdade de contar um “causo”, sobre esse assunto.
Num livro do Wernher von Braun chamado “The Mars Project” ele disse que o “élan vital” (“el élan”, um conceito francês) levaria os humanos até marte. O revisor terminou trocando uma palavra (provavelmente por falta de “background cultural”) e inventado um personagem chamado Elon. Imagina se um idiota ao ler o livro decidisse colocar o nome de Elon no filho…
Os maçons da nasa adoram dizer que a humanidade precisa ir para o espaço para sobreviver. Creio que copiaram descaradamente esse conceito de algum lugar… Infelizmente não sei de onde…
A parte mais engraçada é que mesmo o livro estando errado a “cosmovisão” terminou sendo passada adiante pela cultura oral (tão subestimada).
Estou pensando em lançar um livro, mas no meu caso não sei se vale a pena colocar um ISBN ou fazer uma versão física. Estou preocupado em ter que fugir do país se eu disse 10% do que eu sei…
Interessante.