
Durante esta primeira semana do pós-eleições, desde a divulgação do resultado final das urnas, indicando a vitória da chapa Lula-Alckmin, não tivemos um dia ou noite de tranquilidade. A começar pelos bloqueios das estradas por caminhões e pequenas multidões inconformadas com o resultado das urnas, seguido pelo silêncio de dois dias do Presidente da República a respeito do resultado, até as imensas manifestações no Dia dos Finados em frente aos quartéis. Após o apelo de Bolsonaro, as estradas foram sendo desbloqueadas, mais pelo gesto do presidente do que pela ação da Polícia Rodoviária Federal e das PMs dos Estados.
Em Brasília, o clima é bem mais tranquilo, com Geraldo Alckmin sendo recebido, na qualidade de coordenador do governo de transição, por autoridades do Legislativo e Executivo, incluindo Bolsonaro e seu vice. Supostos oposicionistas, ou “bolsonaristas de ocasião”, como o reeleito governador de Minas, Romeu Zema, e Tarcísio de Freitas, o carioca que destronou os tucanos paulistas depois de mais de vinte anos, põem-se a manter diálogo com o futuro Governo Lula. Crescem expectativas para nomeações, cargos em ministérios a serem recriados e outras DAS que estarão disponíveis no próximo dia 01 de janeiro.
Contudo, fora dos holofotes da grande mídia, cresce o sentimento difuso de contestação ao resultado. O TSE, de posse de plenos poderes, vem empregando seu braço digital ao agir para derrubar canais de Whatsapp e Telegram, mas os movimentos de protestos em rede ainda não foram completamente debelados. Se boa parte dos bloqueios em estradas no Sul e no Sudeste já foram retirados, alguns vem sendo erguidos em estradas na Região Norte. Da Argentina foi gravado, supostamente, um video denunciando a fraude nas eleições com base em um método estatístico comparativo, que, se não prova alguma coisa, ao menos ajuda a fomentar o burburinho em um público crédulo. Promete-se uma suposta “greve geral” para segunda-feira, dia 07.
Diante deste cenário de ensaio de revolução colorida, cabe sempre procurar saber qual seria o papel dos EUA nessa história. Diz um antigo provérbio que os EUA são o único país imune a golpe de Estado pois lá não há embaixada americana. Inegavelmente, os EUA não só reconheceram rapidamente a vitória de Lula, quando Bolsonaro ainda parecia digerir o resultado, como parece ter agido diplomaticamente para articular com outros países o rápido reconhecimento das eleições. Assim como em viagem ao Brasil, meses atrás, a Assessora de Segurança Nacional Victoria Nuland veio para avisar que o sistema eleitoral brasileiro era seguro e para o presidente não tentar nenhuma gracinha. Com o New York Times anuindo e tudo!
No entanto, não se pode excluir que haja apoio de forças estrangeiras aos protestos no Brasil, com pauta difusa, tendo em vista o próprio reconhecimento do atual governo ao resultado das eleições. Talvez, no atual momento, não seja de interesse que um processo de conflito interno irrompa NESTE momento, algo, porém, que pode ser conveniente no futuro. Neste ponto, chama atenção as hashtags em inglês, assim como a promoção à qual a rede Twitter tem dado a mensagens e vídeos que colocam gasolina na fogueira. Também devemos considerar que seja possível que haja alguém por trás dos grupos empresariais do transporte e do agronegócio que coagiram caminhoneiros a participar dos protestos.
Até o momento, os protestos não geraram mortos ou feridos, tirando alguns atropelamentos nas estradas. Colabora para isso o clima de lua de mel do petismo e o fato de Lula ainda não ter assumido. Mas, em um futuro próximo, grupos mais mobilizados ligados à esquerda poderão entrar em confronto com esta oposição radical mobilizada, mesmo que esta abandone Bolsonaro ou seja por ele abandonada. Talvez ela busque guarida em lideranças mais radicalizadas tendo em vista que, se Bolsonaro não se elegeu, a Direita continua forte.
Não se esqueçam do discurso de Lula anunciando sua vitória: diante de tantos problemas e desafios, ele achou tempo para prometer “desmatamento zero” na Amazônia, em resposta às pressões do New York Times e da chamada “comunidade internacional” (leia-se países da OTAN). O fato de que focos de protestos sejam direcionados à Região Norte, afastando-se do Sul e Sudeste, não é um bom indicativo.

O Bozo é um sujeito extremamente previsível. A sorte dele é que está jogando Xadrez 4D contra os petistas burros…
A primeira coisa que ele vai fazer depois de dar o golpe é colocar o Vice na cadeia, como plano B. “Se der certo eu te solto, se der errado você me solta”. [Ninguém solta a mão de ninguém].
O medo do Bozo é evidente pelo fato dele ter afastado “aparentemente” o 02 do comando do GDO (Gabinete do Ódio). Ele sabe que o vereador federal não tem foro privilegiado. [Não teria feito isso se não estivesse tramando alguma coisa].
Eu sei como começa, mas ninguém sabe o fim… Será que o Bozo sabe que ele pode terminar como Benito Mussolini, na ponta da corda?
Sobre a guerra cultural (o plano da Operação Jacarta de matar 30.000 para acabar com o “comunismo”).
Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera…. [Para os que acreditam que a Globo Golpista é comunista posso afirmar que o “comunismo” já venceu]…
Os militares brasileiros são burros, eles teriam perdido a guerra cultural de qualquer maneira.
O erro dos militares foi ter “deixando a cultura do país nas mãos da Globo Golpista”. Provavelmente foi por ordens dos gringos que controlam a Globo Golpista, mas pode ter sido simplesmente burrice. [Os militares sempre tiveram “temor reverencial” pela Globo Golpista].
Basicamente até 1988 a Globo Golpista queria que todos os brasileiros fossem “reaças burros”, depois de 1988 a Globo Golpista eles “giraram uma chave” e decidiram transformar os brasileiros em liberais (decidiram impor o modelo de sociedade do Partido Democrata Estadunidense).
Tenho 100% de certeza Bozo vai terminar derrotado, mesmo que consiga acabar com “todos os comunistas”. [Estou usando a definição Olavista de que todo é comunista].