A HORA DO CONTRA ATAQUE

Finalmente atravessamos um momento ímpar no governo neoliberal e entreguista de Bolsonaro, apesar do mesmo se apresentar de forma risível como nacionalista, isso porque todos seus seguidores e seu séquito de apoiadores conseguiram criar o espantalho do comunismo com sucesso absoluto.

O momento ímpar que me refiro não é o ridículo depósito do Queiroz, que segundo consta fez o que 99% dos cargos nomeados de gabinetes faz, independentemente de sua ideologia, que é rachar os ganhos com quem o indicou, isso já virou um esporte nacional passível de ir para as olimpíadas antes do futebol de salão.

Nem também a fotinha da primeira dama com a dublê de deputada e assassina divina Flordelis, muito menos as patéticas chamadas semanais quer sejam pela nomeação de um veterinário no lugar de outro veterinário no ministério da saúde ou o chato e repetitivo discurseco contra a ministra Damares, que diga-se de passagem só se fortaleceu com os ataques newleftianos.

O momento é grave, gravíssimo e mereceria um tratamento estratégico da oposição, um tratamento de enxadrista, de uma equipe fria de estrategistas não para sabotar o país como alguns pensam ser o melhor nesses grupos identitários mas sim trazer o governo para a realidade através da força de coalizão do povo em torna de um tema central.

Como disse ó momento é gravíssimo, centrais sindicais, partidos, organizações de classe deveriam se unir em torno de um órgão comum a 100% dos seres vivos, sim estou falando do estômago e seus parentes próximos, o aparelho digestivo. Sem ele não há vida, sem esse tubo oco distendido em protuberância no seu comprimento cheio de alimentos pobres e ricos tem o mesmo destino.

O calcanhar de Aquiles do governo Bolsonaro foi mostrado, o fantasma da inflação, da redução de ajuda pela metade aos mais necessitados, o desemprego, a inflação e o fantasma da fome não dá para ser espantado com gritinhos de comunista, vai pra Cuba, vai pra Venezuela ou outras frases feitas, estomago vazio se enche com comida e não com firula ou retórica típica de colegiais retardados com bandeirinhas dos EUA e de Israel.

Agora seria a hora de um grande acordo nacional, da união de todos para repito, não derrubar o governo mas exigir a demissão de Paulo Guedes e uma mudança radical nos rumos da economia, mostrar que esse governo não tem plano de governo e sim de poder, para exerce-lo a favor do entreguismo e o rentismo internacional, um projeto de transformar o país numa nação de párias, de zumbis, de mortos vivos sustentado por migalhas.

Porém para isso seria necessário que líderes da oposição como Lula não viessem a público gastar sua verve com defesa de George Floyd, um americano que é problema deles, que se virem pra lá, nem Ciro Gomes indo na contramão do pensamento popular dizendo que o “seu filhinho tem mais medo da puliça do que dos bandidos” só para agradar a sua claque de DCE, que odeia a polícia porque sempre tem um camburão na boca de fumo predileta, ou tampouco aquele discurso passando pano para o tráfico do Mercelo Freixo e a defesa apaixonada de menores psicopatas e assassinos.

O momento seria de um discurso uno, um discurso único com a intenção de mostrar todo o descontentamento do povo com os rumos sombrios da política brasileira, precisamos de discursos densos porém de fácil absorção pelo povo, nada de teorias macro econômicas, o povo quer é o arroz a 12 reais 5 kg, o óleo a 4 reais a lata, o feijão a 3 reais o kg, o povo quer resultados e garanto que chamar por fantasmas comunistas não vai encher a barriga d eninguém.

O povo quer pleno emprego, o povo quer paz e tranquilidade, o povo não aguenta mais ver a oposição e por consequência com discursos de escandinavos sobre uma violência que não acontece em Oslo ou Estocolmo mas sim no Capão Redondo, em Itaquera ou em Olaria ou na baixada fluminense, o povo não suporta acadêmico falando de segurança, o povo adora ver é policial e militar falando do assunto, porque o povo não aguenta mais esse papinho de engomadinho que fala bonito e não resolve nada.

Se essa oposição repartida — comprometida 90% das vezes com seus sórdidos interesses pessoais e grupais conseguisse enxergar o óbvio, olhar o mundo com os olhos do povo e não seus olhos treinados por Ongs, professores aloprados e fundações via de regra patrocinadas pelos nossos algozes do primeiro mundo – poderíamos fazer um pacto de verdade e mudar a triste sorte dos nosso povo, da maioria esmagadora deles, independente de em quem votaram, pois quando o fizeram exerceram o seu poder de escolha democrático.

Portanto não adianta torcer para o avião cair se estamos todos aqui dentro, claro que tem muito falso esquerdista e opositor com o burro na sombra, porque na realidade não é um opositor e sim um personagem, mas mesmo assim não custa nada eu em nome de minha equipe deixar a nossa contribuição aqui para um convite a reflexão de todos, até porque afinal o momento é único e deve ser aproveitado.